Rotina
Existe um grande prazer na rotina, mas a vida me ensinou que as coisas inesperadas podem tornar tudo mais agradável
FINAL DE SEMANA
Os desafios declaram trégua
e eu me dispo da rotina,
jogo a um canto o cansaço,
para abraçar, correndo,
o dourado ócio
do amor insano
que chega de mala e cuia.
De mundo em mala à mão
escancaro a vida
do meu coração-oceano.
Solidão
"Que a solidão deixe de ser rotina...
Que o amor cresça...
Que a tristeza evapore...
Que você me procure...
Que me de uma oportunidade...
Que destrua a minha fragilidade...
Que o sonho vire realidade...
Que você me leve para outra cidade...
Que me proteja...
Que me deseja...
Que me aqueça no inverno...
Que me salve desse inferno...
Que meus domingos sejam ao teu lado...
Que você seja mais que um amigo,que seja o meu namorado...
Que você leia a minha poesia...
Que você seja a minha alegria...
Que você seja a minha familia...
Que você seja a minha melodia...
Que você me cuide...
Que você para o meu coração se mude...
Que você me salve da carencia...
Que me mostre do amor a ciencia...
Que seja a minha paciencia...
Que minhas lagrimas sejam de amor...
E que regue a delicada flor...
Que me ame...
Pq eu ja te amo...
Que você seja o meu interludio de amor...
Que prove no beijo que o meu amor por você tem um suave sabor...
Que me ame...
Pq eu ja te amo"...
A vida é pra quem sabe viver
uma rotina de verdade.
Só se descobre o que vai acontecer
caso se arrisque com coragem.
O ontem já passou, o hoje x começa a mesma coisa começa a rotina a facilidade e dificuldade junta-se como duas irmães unidas em uma só coluna vertebral com duas cabeças, dois pernas e dois braços, falando uma eu a benção e a outra diz eu sou a maldição ambas dizem somos o futuro e o passado e quantod homens são necessarios para nos separar.
Viver na rotina é colocar a vida no piloto automático. Pode ser mais fácil, prático, mas não há a emoção de superar cada desafio.
Escrever faz parte da minha rotina e da minha vida, acho que é meu jeito de divagar em silêncio sobre as ideias que me arrebatam.
Depois de você
Eu ainda mantenho a mesma rotina.
Não deixo de fazer as coisas que fazíamos juntos.
Sufoco o vazio dentro de mim para poder manter vivas as nossas lembranças.
Queria ter sabido que eram as últimas vezes para poder dar a estes momentos muito mais intensidade.
Visto a roupa que você elogiava e coloco uma música como se fôssemos dançar. Preparo o jantar. Abro um vinho e coloco duas taças.
Empresto-me uma das minhas próprias mãos para podermos brindar.
Tem horas que caminho pelo jardim admirando as flores e seus encantos. Falo com elas como fazias.
Te chamo quando algo me impressiona – preciso que vejas.
Acaricio teu cabelo e cubro-te a noite, como se ali estivesse.
Às vezes escuto você contando do seu dia, eu também te conto o que eu fiz. – Juro - conto.
O silêncio faz cair uma lágrima e na emoção digo, com o mesmo orgulho, que nossos filhos estão bem, os netos crescendo no caminho que tantos queríamos.
Sim, tua falta aqui é impossível de suprir. Foram tantos momentos, planos, desejos, sorrisos....
Quanta vida vimos brotar em nós e nos nossos.
Não, eu não estou enlouquecendo, ainda que pudesse ser, pois a saudade e a solidão podem levar à loucura.
Sei que um dia você vai aparecer. Vai me chamar. Vai segurar minha mão para não soltar mais.
Assim caminharemos para a eternidade.
Espero paciente.
Quando este dia chegar vamos salvar o que infinitamos nas nossas almas.
No céu seremos novamente nós dois.
NÁUFRAGO
(Poema canção)
(...) Quando você tomou o rumo
Quebrou uma rotina desvalida!
Minha vida respirou aliviada
Me soltei, me livrei, me libertei...
Das amarras enferrujadas
Que o cais do porto tratou de desgastar!
Já fui louco, já fui torto
Vivi sem nome, alma ferida
Meu barco procurando porto
Preso, encalhado, sem destino
Minha bandeira tremulando em desatino
Vivendo a esmo para encontrar...
Meus passos, meus pedaços!
Tristeza em viver a vida em desalinho
Apenas sonhando os sonhos...
De um rabisco em pergaminho!
Rotina
É chegada à aurora, a maré começa a subir
Antes do nascer do sol, em plena alvorada
Acordo para trabalhar, eu tomo o café às pressas
Para minha condução poder pegar
Vejo a minha amada no crepúsculo matutino
E as mesmas coisas se repetindo
O sol nasce começa a raiar e os pássaros emigram
As crianças vão para escola quase dormindo
Ao chegar o meio do dia vou almoçar
As crianças chegam da escola, famintas
E ao matarem quem as está matando
Vão para aquele sono obrigatório de fininho
Ao cair da tarde no momento vespertino
Os pássaros que fizeram a alegria do nosso dia
Voltam em revoadas para os seus ninhos
Eles terão mais uma noite de descanso
E quanto a mim eu chego em casa cantando
Revejo a minha amada e a saudade eu vou matando
Vamos deitar dormir de conchinhas e descansar
Para no novo amanhecer ver tudo recomeçar
Era sempre á mesma rotina sem graça, acorda, estudar, comer, chorar e depois dormir como se nada tivesse acontecido.
Afinal eles, diziam que eu era à melhor coisa que eu era á melhor coisa que lhes tinham acontecido, mas eles mentiam.
Jogavam os problemas da vida em cima de mim.
Uma criança de quatro anos de idade, que nem ao menos sabia lê ou falar alguns palavras direitas . Só brincava sozinha e falava com a parede.
Mas porquê mentiram para mim?
Para dar na minha cara que eu não era normal e sim feia, horrível. Me colocavam pra baixo, disseram para eu morrer.
Que eu sou apenas um Fardo.
