Rondo Poesia de Cora Coralina
Boa sorte com seus amores de cada, Estações!
Será que este gostar
E um desgosto de estar
Enquanto bate, arde
Por gostar de você!
Ou e meu ego em desgosto
De sentir o desconforto
De você simplesmente nunca ter me amado?
Apenas me fez acreditar
Mas na verdade foi temporário!
Assim como outros relacionamentos
Foi de momento!
O incrível que sendo seu passatempo
Eu aprendi amar Você.
Agora você atravessa a rua como fez com outras.
Me evitando como se fosse, pouca!
O ruim deste ciclo vicioso
E que você faz sua própria coleção!
Uma hora vai chegar em um momento
Que vai ter tantas !
Em cada lado da esquina
Que ou você enfrenta !
Ou passa no meio da rua
Sem encarar suas decisões
Ou decepções!
DEVIR {soneto}
Alvorecendo o dia, percebo a vida diferente...
Vou ate' a janela, descortinada com o ventejar.
O rebolar das flores se despindo do usual, a notar.
Flores murcham, animais morrem, igual a gente...
O som dos pássaros, o balançar das arvores...
Olhando pra fora, percebi o clarão de um recomeço.
Tudo parecia numa conspiração só, um rebuliço.
Vida desprovida, despertei-me destes horrores...
Em nada o existir, tudo num habilita-desabilita.
Não há garantias, nem estabilidade, tudo passa.
Ineficaz e' o existir, um sopro de vida que irrita.
Abraça pra sorrir, aperta pra doer, magoa pra sofrer.
Que gosto tem uma lagrima? Antes era congelada?
Agora pode chorar, a lagrima não e' nada! E' viver.
Você já se perguntou quantas lágrimas podem ser esconder dentro de um sorriso?
Ou quantas dúvidas se ocultam por trás de um olhar….
Por isso compreenda mais, questione menos, seja gentil sempre, porque a gentileza não esconde lágrimas, ela as impede de cair.
Hoje quando me perguntarem…
- o que você vai fazer, hoje?
Responderei…
-Serei gentil!
-E você?
O tempo e abstrato,
Como um rabisco enfim.
A gente sabe onde começa,
Mas não sabe quando chega o fim.
Florianópolis Poética
Desde o momento que
o Sol nasce até ele se pôr,
Florianópolis Poética
à ti dedico o meu amor.
Sempre que a Lua surge
e festejar por ti urge,
Florianópolis Poética
és sentimento confirmado.
Ciente de que sempre
esteve escrita nas estrelas,
Florianópolis Poética
tu me encantas por tuas belezas.
Cresci contigo superando
desafios da cronologia,
Florianópolis Poética
em ti nunca perdi a fé na vida.
O teu olhar sedutor de renda
de bilro cruzou com o meu
na beira mar disse ao coração:
Florianópolis Poética jamais irei
te deixar aconteça o quê aconteça.
O mal do artista é nunca ser compreendido
É falar e falar e falar e nunca ser ouvido
É sempre tirado como arrogante
É sempre tratado como um louco
É sempre ofendido mesmo tendo a razão
É sempre o único a pensar além
no meio de toda a Alienação
Os artistas de qualquer Arte
irão me entender.
Águas claras caindo no chão pés descalços sob a elevação.
Dedos sem pontos unidos meus braços abertos além disso.
Estéril fuga um aceno estirado na fileira esquecida estirpe.
Noite toda barbárie gota a gota mortalmente o resoluto feri.
Rescente reacender luminar frequente sob luar estimando-se.
Cego afundará reluz espero sonhar completo refletindo espiral.
Bel-prazer adianto o inevitável o querer sem definição real.
Interceptações e negligênciais degradam a rua dentre mortais.
Brusco atirar flecha e fogo foi morto sem espectador absorto.
Ingrediente constituído sem ler o manual o listrado pijama.
Conto primeiro se despede-te fronte ao pátio protesto vigorou.
Obnubilação mestre rei e guardiã clara luz que vem logrando.
Aflora sementeira irrigando-se a passo curto prazo puro.
Ajeita sexta respectiva pinça valente balanceando o centrista.
Romancista emigrando de tempo a porta a verdadeira vida.
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
Parte 2
Brilhará as luzes sobre teus cabelos brancos
molhados.
Assim caiu e arruinou o último do favo de mel
dourado.
Afundei a terra descalço pois pisei sobre uma
folha salgada.
Dedos sem pontos a se descolorir meio a meio
numa paisagem.
Beijo que arde os poros dilatados de ser um ser
vivo.
Menina de luz caiu pelo chão sem perecer do rio
nenhuma palavra.
Esqueço e me apavoro diante dos meus apagões
grisalhos.
Uma lágrima para você enxugar ao te ver sumir na
raia.
Nem o andorinha quer ser tão mais minha
esquerda na praia.
Oh justiça do querer que prendeu o meu sentir
desse amor.
Assim deus cria um teste se for tão longe ter todo
esse rigor.
Arranho a mesa enquanto a vela acesa na beirada se
derreteu.
É doce morrer de sede em frente ao mar azul
pulsante sussurrei.
Pois no fim aquilo era obra de um imã de serpentes
um lagar.
Proteção ao meu querer realiza-se um fixo
trancar-viar.
Esqueço fitas de madeira e fixas chamas nesse longo deslumbre.
Virarei os poços de sangue que você se mantém sempre tão submersa.
Sei que meus pais vão dizer ao ser que era outora um
casulo.
Bem feito escritor se despiu da vida vivida num
papel obtuso.
Morri de querer ser além do ser, que é além do
meu ser, um tudo.
Galvão
Galvão, amada da minha vida,
a Campina da Saudade
o teu surgimento explica
da fazenda que se ergueu cidade.
Galvão, adorada da minha vida,
estância querida do Grande Oeste
da nossa Santa e Bela Catarina,
um belo presente que Deus me deu.
Galvão, querida da minha vida,
teus caboclos, italianos e alemães
da História ergueram terra brasileira
onde a paisagem campeira cativa.
Galvão, preciosa da minha vida,
à partir de você dá para querer
ir ao redor nas cascatas, corredeiras, cânyons e conhecer a região,
para depois voltar querendo mais
é ficar na tua proteção e plena paz.
Ei, você aí
Espere um pouco aqui que eu quero saber
Quem é você?
Você fica aí me olhando
Mas, se te peço
Uma chance pra nós dois
Você diz que não
Quem sabe depois.
E eu
Ainda fico esperando você
Com a esperança
De um romance
Entre nós acontecer.
Diz aí,
Quem é você
Que me deixa aqui
Louco de desejo
De provar teu beijo
Diz aí,
Quem é você
Que me deixa aqui
Como o coração a mil
Afim
De explodir
"Loucuras de paixão".
@alef_joseph1
Espelho quebrado
Sou um poeta
perdido, partido
em pedaços diversos,
disperso em mil
sentimentos e tintas
que a caneta pinta
indistinta, a molhar
febril o pensamento!
Sento, a olhar
para todos os cacos
que aqui acomodo
e que me compõem,
que mal se dispõem
tais, fracos e opacos,
com espanto e desencanto
tal, os seus tantos reflexos
espectrais e complexos!
E quanto mais
me descobrir tento,
me perguntando:
Alguém sou, quem?
Que sem tormento
no momento pensei,
a sentir se pondo,
mais me respondo
me expondo, supondo
e suspirando: ― Não sei…
Não sei quem
é palha,
Não sei quem
é fogo,
Só sei o quê não
se consome
é o amor da gente
que é chama.
Nem sempre :
Nem sempre há respostas para todas as perguntas;
Nem sempre o ficar é a melhor escolha;
Nem sempre o que você quer é o melhor pra você;
Nem sempre a dor que se sente é física;
Nem sempre quem está ao seu lado gostaria de estar;
Nem sempre o sorriso é de felicidade;
Nem sempre as lágrimas são de tristeza;
Nem sempre o volto já, de fato tem volta;
Nem sempre o acabou... será eterno.
Dyana Silva ♡
*FÉRIAS*
Todos precisamos de férias,
Descanso dos afazeres,
Relaxamento de corpo e mente,
Espaço para lazeres.
Mas, o que é descansar?
Ficar sentindo o vento passar?
Parado, caminhando ou viajando,
Em outra atividade que gostar.
Do que necessitamos?
Precisamos programar,
Porque o tempo todo parado,
Também, enfadonho será.
E se for um belo roteiro,
Longe do que o coração,
Almeja o tempo todo,
Irá dissipar a emoção.
Será que não faz sentido,
Inverter a situação,
Transformar o lazer em trabalho
Promover realização?
Segunda não precisa ser chato.
Esperar sexta para ter alegria?
É isso que traz tanto cansaço,
Pouco tempo superando atimia.
Deus tem um plano maior,
Essa é uma esperança,
De tornar as nossas férias,
Constantes, nessa mudança.
O que você gosta de fazer?
O que proporciona prazer?
Deve ser sua rotina,
Para fazer a vida valer.
Se esse tempo não despontou,
Não fique aí parado,
Aprimore os seus dons,
Caminhe, dê novos passos.
Porque um tempo oportuno,
Ninguém sabe quando chega,
Importante estar preparado,
Pronto para essa deixa.
Encheste o meu coração de alegria, alegria maior do que a daqueles que têm fartura de trigo e de vinho.
Salmos 4:7
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
*DESEMBRULHE-SE*
Não há nada tão leve,
Acalente sua alma,
Tranborde em calma,
Seja quem você é!
Natureza linda,
Beleza criada,
Identidade única,
Seja quem você é!
Fingir para agradar,
Forçar e aparentar,
É tão cansativo,
Seja quem você é!
Adotar fala de outrem,
Comprar pintura contada,
Abraçar outra aparência,
Não é ser quem você é!
O verdadeiro pintor,
Faz belas paisagens,
Você é uma delas,
Não desfigure sua imagem!
Quem não admirar,
Essa individualidade,
Não poderá receber,
O tesouro desta arte.
Acredite, alguém precisa,
Daquilo que você carrega,
Desembrulhe esse presente,
Seja quem você é!
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
*DIGNIDADE HUMANA*
Todo ser humano,
Possui muito valor,
Potenciais escondidos,
Que precisam expor.
Alguns, escrustrados,
Mascarados em meio a trapos,
Jogados nas calçadas,
Conformados, humilhados.
Outros, encarcerados,
Fadados ao fatalismo,
Acreditaram na pobreza,
Como um determinismo.
Mas, achamos tão incrível,
Quando alguém se desloca,
Do estado de miséria,
Alcançando vida própria.
O que é dignidade?
Sempre ser dependente?
Controlado por quem entrega,
Apenas o suficiente?
Conceder dignidade,
É dar plataforma à prosperidade,
Oferecer suporte para crescer,
Para superar e florescer!
O medo de ver erguer,
Acima do próprio ser,
Só exibe um dado erro,
Achar que irá perder.
Todavia, não existem,
Duas pessoas iguais,
Um dom não suprime outro,
Só abençoa os demais.
Aprender a dar as mãos,
Crescer juntos, em união,
Sim, dignifica a pessoa,
Em máxima proporção.
Migalhas de dependência,
Sem projetos de autonomia,
É forma de subjugar,
A própria simetria.
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
☀️ Inspiração: Bispo @jbcarvalho
Porta aberta
Mesmo quando você me disse
Vá, pois a porta esta aberta.
Não há nada que lhe impeça de voar
Não se prenda a mim
Siga seu vou
Mesmo quando você me disse
Que não tinha nada para me oferecer
Que não havia nada para se prender
Pois na porta
Nem fechadura mais não há
Para que se tranque
Eu entendi tudo que quis dizer
Só que você é que não entendeu
Que eu só aprendi a lhe amar
Não aprendi a lhe desamar.
Matando a saudade
Eu já matei a saudade
Milhares de vezes
Tantas foram às vezes
Que já me sinto um assassino
Mais ela sempre teima em volta
Sempre se aproveitando da sua ausência
Basta um breve momento
E já esta ela a me rodear
Como um predador
Em busca de sua presa
Por isso me desculpe
Pelas vezes que te ligue
Sem quase nada a falar
Era a saudade que eu estava a matar.
No meio
Queria esta para sempre no meio
No meio da chuva,
Da alegria
De um encontro
De um sorriso
De um Abraço
Do seu espaço
Do sues cachos
Dos altos e baixos
No meio dos seus sonhos
E porque não no meio da sua vida!
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