Retrato de Velho
Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.
Porra velho!
Têm um cara na net que é fodástico, Eduardo Marinho, fala o que pensa, sem medo das repercussões.
Hoje assistia um short no face ,sobre a sociedade e seus delírios de grandeza, e , de repente percebi como a sociedade te trata, nos trata, somos somente rótulos, propaganda ambulante, somos julgados pelo que usamos e como nos vestimos ou qualquer outro atributo que te coloque acima dos outros, sem importar se isto é a realidade ou um estereótipo.
Como somos recebidos ao chegarmos? Se de BMW ou a pé? com um tênis de marca ou descalços? Pouco importa o conteúdo, o que você tem para falar, ou para ouvir, simplesmente você é um outdoor e será recebido de acordo com seus adereços, seus enfeites.
Na verdade só vão reparar se você chegou se ao chegar estiver nos extremos, bem ou mal arrumado, fedendo ou Perfumado, ou se acasofor uma celebridade, tiver um algo em algum lugar, tiver milhões de seguidores mesmo que o que tenha pra dizer não valha a pena ser ouvido, caso contrário estarão tão ocupados em seus celulares que nem notarão sua chegada.
Então percebi que para ser você precisa aparecer, caso contrário você é irrelevante, quantas vezes você se viu falando sozinho? tudo que disse nem ouvido foi? quantas vezes você deixou alguém falando sozinho porque não ouvia o que era dito?
Apesar da prisão que todos se meteram, no mundo paralelo, a vida continua, e muito rápido por sinal, aqui fora, em um mundo onde ninguém se olha, ninguém se fala, quase ninguém mais se conhece, apesar de conviver embaixo do mesmo teto. Precisamos voltar às origens, às cavernas, nos reconhecermos, olharmos nos olhos como antigamente,nos reunirmos.
Enquanto você mergulha em um mundo que não existe, somente nos seus desejos de grandeza e projeção A VIDA se vai.
Não sei de onde veio mas uma frase me acompanha já faz alguns dias:
" Eu aqui,sentado na janela,olhando para fora, não percebi que nada passa,tudo fica,quem passa sou eu"
Êxtase
Pego um livro velho e empoeirado, na estante da varanda;
Sento-me no fundo do quarto, e começo a ler:
“Nunca pensei que estaria aqui, no interior do Rio Grande do Sul,
Lugar onde você sente o cheiro de pão fresquinho, na padaria da esquina,
Onde tem mais natureza do que pessoas,
Lugar onde pode-se viver em paz –sem roubos, assaltos e injustiças- no calor de um cobertor em dias frios, lendo um bom livro [...]”
Livro, que me encantaste à 20 anos atrás,
E que hoje não mexe mais comigo.
Já o li tantas vezes, que a magia foi-se embora...
Mas não pego-o para degustar de uma boa leitura,
Somente para recordar de minha adolescência.
Porque depois que completa-se 40 anos, um desejo de retornar no tempo volta...
Ah! Que tempo bom era aquele,
Em que minha obrigação era apenas estudar
E mesmo assim só vivia para brincar.
Correr ruas, jogar bola,
Era o que fazia depois da escola.
São tantas lembranças que não voltam mais,
Só queria um pouco poder voltar atrás.
Mas não me arrependo do que fazia,
Porque mesmo sendo criança, sabia da mulher que me tornaria.
O mundo me apresentou os livros,
E os livros me apresentaram o verdadeira mundo.
Os livros me ensinam como viver,
E eu aprendo com eles como ter várias vidas!
novo de mais para saber
velho demais para entender
perto de você pareço ser
tal criança tão imatura
a essa altura
Já fiquei n'uma sinuca de bico
Como se diz no velho ditado
Chamaram meu taco de nanico
Isso me fez ficar muito zangado.
Existe um velho ditado popular que diz: nunca diga dessa água não beberei; pois a lei do retorno não falha . Você não só bebe como se lambuza como se fosse melado.
O negócio é o seguinte não jogue pedra no telhado dos outros, pois o seu também é de vidro.
Como essas pessoas antigas eram sensatas no seu pensar, quanto mais eu vivo, mas percebo a sabedoria por trás de simples palavras.
Viver o novo, mas jamais desprezar às experiências dos mais velhos, eles são dotados de muito saber.
Pensamento de Islene Souza
Perguntei ao velho sábio: Existem amigos de verdade?
Ele pensou, sorriu e respondeu:
Seus amigos de verdade são aqueles que te procuram quando eles não precisam de nada.
E quando você não tem nada a oferecer! 🍀👊🏻
Um velho sábio me disse uma vez, ninguém é responsável pelas contas do seu passado. Ninguém é responsável por suas escolhas erradas infelizmente. A minha obrigação como “presente” é fazer uma nova e boa história na sua vida, mas não de pagar uma conta de alguém que um dia te fez infeliz. Relacionamento é reconhecer as limitações um do outro e se gostar tentar fazer dar certo, pois, não existe pessoas perfeitas. Então se você vai ou quer entrar num relacionamento não jogue seu passado nas costas de quem possa ser seu presente.
CORSÁRIO DE ILHABELA
Um certo dia falando
Com meu conterrâneo
Sobre a história
Do velho marujo
Nomeou de ilhabela
O seu pote de ouro
E foi aqui que deixou
O seu tesouro
Des de então muitos
Estão a procurar
O tão do tesouro que
O pirata aqui veio a deixar
A mas coitados Nunca vão encontrar
Porque o ouro do pirata
É toda essa ilha
Toda essa maravilha
Que naquele dia
Ele veio a encontrar
E só pode isso enchergar
Quem no coração amor
Levar aí sim feliz
Vai ficar por ter
Este paraíso No meio do mar .
LAMPEJOS
De repente, o igual fica velho e decadente,
Quando chega o novo elegante e diferente.
De repente, o novo elegante diferente, que era para ser moderno e diferente,
Torna-se velho, intransigente e decadente...
Tal é a mutação dos desejos no tempo,
Nos caminhos controversos dos encantos e contratempos,
Vem a indagação da razão da vida,
Que de tão atrevida, teima em ser amada e ser vivida...
O novo é belo porque é diferente,
O diferente é belo porque é novo,
Mas, de repente, o velho que era rude e decadente,
Retorna altivo, novo, raro e diferente...
Tal as mutações dos delírios e desejos,
Dos sonhos, ensaios e ensejos,
Os quais, são amores recheados de sobejos,
Vividos em lençóis de seda, enlameados de lampejos...
O ego que pede passagem,
Vislumbrado pela ilusão da imagem,
É o mesmo da noite de aterrissagem,
Da fina arte embriagada na miragem...
Élcio José Martins
Quebra o leme e lança pro rochedo
O navio velho e cheio de avarias
Mesmo assim o marinheiro não tem medo
Pois confia naquele que lhe guia
Eu te amo. Esse sentimento é novo e isso me incomoda muito. Sempre gostei da segurança do velho. De não precisar descobrir nada além, porque daí não se é completo.
À medida em que eu vou ficando mais velho, com a mesma intensidade compreendo seguramente que não necessito de mais bulhufas nenhuma.
De certeza, quando eu me for, consequentemente tudo será jogado fora ou doado para alguém! À vista disso, eu fico a refletir: Para que acumular muitos pertences se não careço de nada?
