⁠Porra velho! Têm um cara na net que... Jorge Luiz Saggioro

⁠Porra velho!
Têm um cara na net que é fodástico, Eduardo Marinho, fala o que pensa, sem medo das repercussões.
Hoje assistia um short no face ,sobre a sociedade e seus delírios de grandeza, e , de repente percebi como a sociedade te trata, nos trata, somos somente rótulos, propaganda ambulante, somos julgados pelo que usamos e como nos vestimos ou qualquer outro atributo que te coloque acima dos outros, sem importar se isto é a realidade ou um estereótipo.
Como somos recebidos ao chegarmos? Se de BMW ou a pé? com um tênis de marca ou descalços? Pouco importa o conteúdo, o que você tem para falar, ou para ouvir, simplesmente você é um outdoor e será recebido de acordo com seus adereços, seus enfeites.
Na verdade só vão reparar se você chegou se ao chegar estiver nos extremos, bem ou mal arrumado, fedendo ou Perfumado, ou se acasofor uma celebridade, tiver um algo em algum lugar, tiver milhões de seguidores mesmo que o que tenha pra dizer não valha a pena ser ouvido, caso contrário estarão tão ocupados em seus celulares que nem notarão sua chegada.
Então percebi que para ser você precisa aparecer, caso contrário você é irrelevante, quantas vezes você se viu falando sozinho? tudo que disse nem ouvido foi? quantas vezes você deixou alguém falando sozinho porque não ouvia o que era dito?
Apesar da prisão que todos se meteram, no mundo paralelo, a vida continua, e muito rápido por sinal, aqui fora, em um mundo onde ninguém se olha, ninguém se fala, quase ninguém mais se conhece, apesar de conviver embaixo do mesmo teto. Precisamos voltar às origens, às cavernas, nos reconhecermos, olharmos nos olhos como antigamente,nos reunirmos.
Enquanto você mergulha em um mundo que não existe, somente nos seus desejos de grandeza e projeção A VIDA se vai.
Não sei de onde veio mas uma frase me acompanha já faz alguns dias:
" Eu aqui,sentado na janela,olhando para fora, não percebi que nada passa,tudo fica,quem passa sou eu"