Retrato
Eu me vi chorando e ouvindo Ney Matogrosso cantar “retrato em branco e prato” sem entender o porquê. Eu não sabia se chorava porque havia perdido o Rick, se eu o amava, se o queria, porque eu já nem sabia mais nada! Eu me sentia um lixo e nem estava de TPM para isso. Parecia que ele tinha ido para sempre e isso era muito triste. Eu abracei um travesseiro chorando e pensei que as palavras dele foram ásperas, foram rudes! Ney cantava e eu sentia que a música era para mim pois eu me sentia uma tola procurando o desconsolo que eu cansei de conhecer. Eu escrevia, eu trazia o peito repelto de lembranças do passado e colecionava um soneto, uma carta, uma porção de sentimentos e palavras. Eu negava o amor que eu sentia pelo Rick, evitava, mas parecia que ele voltava a me enfeitiçar como se eu fosse uma tola e não tivesse me imunizado para o vírus que era o amor dele. Eu não sei na verdade o que eu sentia pois parecia que eu sentia de repente todo amor e toda dor do mundo e isso vinha tudo de uma vez e caía sobre mim como se eu fosse acertada por um raio e isso me deixava subitamente tonta!! Eu não queria ficar com o Rick, mas não queria perde-lo, diário, e eu sei que você vai dizer que isso é egoísta, porque é! Eu o queria amarrado, preso a mim do mesmo modo que eu fui presa a ele por anos, mesmo sem eu querê-lo agora.
DES(VELA)DOS
Quantas valas...
Quantos choros...
Quantas saudades...
Retrato do cenário atual
Luto e lágrimas
Seguem sem despedidas
Tumuladas em sinfonias funestas
Os clarins ecoam no Universo
Imediatistas, cáusticas, escárnios
De comprometimentos sem compromisso
Des(vela)dos
Sem velas, sem nada
Desnudos de amor, compaixão e respeito
Urge dores ecoadas pelo mundo
Orações proferidas dos variados Credos
Ouvidas nos corredores de muitos abismos
Doendo no coração da gente...
O que te dói nesse momento?
As cenas que encenas?
As máscaras que não caem?
Escolho as mãos que entrelaçam por um caminho mais ameno, compartilhando do mesmo pão
A vida estava com muita pressa, e sem prece...
Persiste na contramão da esperança
Em que a guerra não adveio do ódio dos homens
Aconteceu do misterioso invisível que punge nos arredores da Terra
Unindo os povos em prol da solidariedade
Do mesmo modo, seguem os nossos Des(vela)dos....
Sem o respeito devido, em suas tumbas frias
Aguardando respostas das autoridades...
Uma volta ao passado!
Onde tudo pode ser contado
A saudade é apenas um retrato
Que custa a ser guardado.
Sou eu um vaso. Retrato do que às vezes está cheio, derrama ou encontra-se vazio. De barro, frágil e nascido da terra.
Meu melhor retrato você não consegue enxergar.
É um tesouro.
Que não faço nenhum esforço, para revelar.
(Nepom Ridna)
Ampulheta
Um ato
Um tato
Um porta retrato
Um fato
Ajuste a vela do barco
Do sul ao norte
Depende de seus atos
Nunca é sorte
É Deus preparando cada espaço
Deixe passar o vento
Fale do verso que revela
O tempero dessa terra
Viver é tudo que a vida espera
Toque no outro com cuidado
A vida fica mais leve
Se a gente sabe onde está
O abraço que nos espera
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 10/05/2021 às 20:10 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
A vida é um reTRATO de como você se TRATA, mas essa mesma vIDA pode realmente não reTRATAr absolutamente nada se você se desTRATA.
Só que o reTRATO do TRATO também pode ser SÓ um TeATRO.
POESIA.
O teu retrato.
Eu vejo o teu retrato,
vejo teu rosto e o teu legado.
Mas já passou, e foi um sonho,
queria eu que ainda não tivesse acabado.
Do amor que eu te dei,
espero que dele não te tenha faltado,
mesmo que estejamos afastados.
Mas há algo que ainda nos junta,
que me faz voltar ao passado sem luta,
e o que te trás para mim é teu retrato,
naquele mesmo momento,
inacabado, inalcançável,
intocável, parado…
Talita Azevedo.
Quantas veses você se desenhou e não fez brilhar um sorriso no final?
Faça um alto retrato seu, pensando em tudo que Deus já fez e pinte um sorriso descontrolado sob o persistir do respirar.
Se teu ego é maior do que a capacidade de enxergar o próximo, o máximo que tu terá, será um retrato de ti, e mais nada...
Retrato falado.
Que louca essa vida...
Viajo nos meus horizontes...
Onde por trás dos montes...
Vejo tudo diferente em minha frente....
Detrás dos bastidores...
Eis um mero e colorido palco ilusório...
As questões se dissipam pelos ares...
Se me perguntas o que eu faço...
Nem sei como respondo...
E se me perguntarem o que ja me fizeram...
Eu apenas direi...
Nada...
Tudo isso pra mim...
É apenas um lápis e um pedaço de papel....
Branco ou borrado...
Somos rasuras ou sem rasuras...
Ou apenas retratos....
Que refletem nesse palco...
Onde O Sol bate e reluz...
Outras vezes...
O Sol bate...
E esconde a luz....
"RETRATO FALADO"
Ou Retrato assistido...
Loucura....?
Ou gritos....?
Ou até um túnel escuro e infinito....
Quem sou eu...?
Quem é você...?
Quem somos de fato...?
Somos a emoção...?
Somos coração...?
Somos o tempo..?
Que amanhã teremos uma resposta...
Somos apenas uma mera ilusão...?
Ou...?
Em nossa face...
Um vasto inverno e calor...
Que se chocam....
E nos cosomem no puro vapor....
Somos sim...?
Ou nada somos....?
Eis a razão....
Somos puros sonhos...
Labirintos fanáticos pela vida...
Onde a dor e o amor...
Se mostra em diversas maneiras....
Esse nosso espelho...
Somos o colorir de cada dia..
Somos o preto e o branco....
Somos apenas retratos...
Que o tempo desbota...
E tingi tudo isso que eu falo...
Nossa imagem exterior...
Se misturam com a interior....
Onde o retrato e apenas um desenho....
E com o tempo...
Basta uma simples borracha...
E ela...
Apaga tudo o que fomos ontem...
E o que somos hoje....
E se não cuidarmos....
Até o que ainda não fomos...
E Jamais um dia seremos....
Autor:José Ricardo
"A violência gratuita é o retrato de uma sociedade inerte em que vivemos, onde o principal bem é o sobrepujar o outro."
Um dia o último retrato de Rembrandt e o último compasso de Mozart terão deixado de ser - embora possivelmente uma tela colorida e uma folha de anotações permaneçam - porque o último olho e o último ouvido acessível à sua mensagem terão desaparecido.
A MAIS BELA FLOR
Tudo que dissestes em nome de Deus
Olho logo vejo um retrato teu
Pra que mentir?
Menti pra mim
Olhando esses quadros lembro de você
Daquele seu jeito manhoso de ser
Pra que mentir?
Menti pra mim
Você é como a mais bela flor
Cheia de espinhos que me machucou
Pra que mentir?
Menti pra mim
Procuro num belo dia encontrar
Uma flor mais linda pra me machucar
Não vou enganar
Nem mesmo a mim
A imagem que trago na memória
É um retrato fiel do meu passado
Naquele lugar que fui criado
Essa imagem conta a história
De uma vida de luta e vitória
Um jumento apita na matina
Retratando a vida nordestina
De um sertão de noite enluarada
Quando o sol aninha no crepúsculo
E o sertanejo repousa todo músculo
Pra depois acordar de madrugada
Pura Ausência -
Afinal é pura ausência
O teu retrato não tem rosto
E o vazio e a demência
Invadiram o meu corpo.
E invadiu a minha Alma
Uma saudade sem ter fim
Uma dor que não tem calma
Que se aninha dentro em mim.
E aninha-se uma angustia
Que me atravessa o pensamento
Um achar, é ousadia,
Que findará o sofrimento.
Mas nesta busca de quem somos
O que acaba por faltar
É deixar de ser quem fomos
E aprendermos a amar ...
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