Restos

Cerca de 222 frases e pensamentos: Restos

o hoje é a única realidade que me restou.Só sobraram restos de sentimentos.Hoje quero olhar para dentro de si,e buscar algo que possa aliviar minhas perdas.

Inserida por marleidepontes

À deriva
encontrei em restos de oceanos,
intacta, a última lágrima vertida.

Inserida por mariomassari

Enquanto continuamos a revirar o lixo sentimental do passado ,procurando nestes sacos pretos restos de comida para continuar andar.O lixeiro nunca poderá fazer o seu serviço.Aquilo que realmente não damos importância sequer lembramos que existe ...

Independência ou Morte

Inserida por ligadosautoresfree

"compreendo?!"

Um misterioso olhar ascendeu
sobre os restos de um coração cinzento,
dilacerado por sua angustiante ausência,
inerte ante a realidade presente
Por que vens assim tão dominante?
Rasgando minhas certezas como que um raio o faz ao cume
Me leva a um vislumbre de um novo rumo,
questionando a razão e o desejo
Quem,pois,estará ao longe,distante no horizonte?
Sua maestria com as palvras me comove,
degusto com intenso prazer o elixir de sua existência
Num encanto profundo adormeço minh'alma,
serena,saudosa,melosa,teimosa
Confusa

Inserida por daniegoncalvesS

Coloca uma coisa na sua cabeça, você precisa de tudo pra viver, menos de restos.
Amor, carinho e atenção a gente não implora.

Inserida por amandaemilia

Noite dos cachorros perdidos

Enquanto o latido
Toma conta das ruas,
Restos são jogados
Como banquete.
Na tentativa
De amordaçar,
Bocas famintas.
Como uma sinfonia absurda
A raiva espumando pela boca,
Já contamina as diferentes formas de vida.
Dessem-lhe pauladas!
Duchas generosas de agua!
Por um breve momento recuam
Mas fome é tanta,
Que seu amo assustado recua.
Corre e com medo se esconde,
Atrás de falsas propagandas
De alegrias gratuitas.

Inserida por pablodanielli

Hoje em dia só é feliz no matrimônio, aquele que ainda consegue ter restos de sentimentos verdadeiros;

Inserida por JULIOAUKAY

As caravanas passam

Os cães ladram
O primeiro latiu
Os outros imitaram
Os restos comeram
A poeira subiu
A vida continua...
É feita dos que fazem
Dos que nada fazem
Dos que pouco fazem
Dos que muito fazem
Dos que constroem
Dos que destroem
Dos que pensam
Dos que realizam
Dos que dizem que faz
Dos que ficam na janela
Dos que saem pela porta
Dos que vivem no telhado
Dos entocados
Ou em cima do muro
Dos trabalhadores
Dos enganadores
Dos sonhadores
De quem planta
De quem colhe
De quem destrói
Dos que criticam
Dos que implicam
Dos que edificam
Dos que realizam
Dos que só participam
Que a caravana passe
Que os cães latem
Comendo poeira
E que saiam da frente
Pois eu quero passar
Caminhando
Sonhando
Realizando
Fazendo história!

Inserida por gilbertobegiato

Os restos de mim espalham-se por toda parte, restos que nunca puderam ser inteiramente quem eu gostaria de ser

Inserida por aryanebrilhodalua

...Os restos de mim eram mais conscientes
do que eu mesmo, por isso os pintei
com aquarela em uma tela imaginaria...

Inserida por josezinho

⁠Desassossego cruel




É viola,
Restam , apenas restos...

Dizem que fui, e não me disseram quem.
Dizem que fui, e não me disserem onde..

Não me lembro de nada.
Uns disseram que enlouqueci..
Outros disseram que nunca existi..

Desassossego cruel, no acordar, nos vejo embriagados,
Dois loucos, na pura melancolia...

Parece tudo piorar, pior, nem bebo..
Anormal,
Sinto o amargo no sal...

Não sei se estou vivo ou em estado de coma,
Eu sinto que existo, mas não me vejo de pé e nem deitado na cama..

Fel, doce loucura sem cura...
Viola sangrenta, me corta e se põe a comigo chorar...

Tento me reprimir e você me espreme..
O par não é mais par, se tornou ímpar..

Tento achar um santo remédio que cura esse tédio...
Até que o vocabulário insano não e mais fiel..

Quem te inventou viola? Quem?
Décadas se passaram, e você me acompanha...

Quem te ensinou a ser assim? Quem?
Você sabe que sou contra o ódio, e você está em mim , e quer sempre está no pódio...
Quê ódio!

Rasgo os pontos da poesia, e você exclama, mimada, se joga na lama...

E de repente você chega com cara de santa, e me serve tristeza como sobremesa...
Quem te ensinou essa proeza? Quem?



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Quando eu estiver num túmulo não cometam o erro de tratarem -me por restos mortais, pois eu existo com muita vida, e lá serei restos vivos de mim...
A morte até agora é a inexistência, e não será eu, e se eu for quer dizer que agora também sou...
🙏🙇🙏🙇📖✍️🌬️
.
Autor: Pedro Miguel "Ditu d'alma"
Direitos reservados
In Escritos do Além...
Bom dia 😄

Inserida por PedroMiguelDitu

⁠Cão sem Dono -

Sou cão sem dono,
cão vadio, cão de rua ...
Como do chão,
dos restos de quem vive,
de quem passa ...
Mas nem sempre foi assim!
Já quis ter casa!
E já a tive ...fugi ...
E corro montes e vales
e não me canso de ser livre,
não me prendo a nada,
a ninguém,
e ninguém se prende a mim.
Não há trelas ...

Quando chove,
cheiro a cão molhado,
sujo, enlameado,
ninguém me quer
e eu não quero ninguém!
Porém, quando a noite chega,
cansado de ser livre,
triste, só, ao relento,
sinto uivos na razão
e tenho fome,
e tenho sede,
e tenho frio de amor ...

Tenho medo
de um dia não ser cão,
de ser igual aos outros
e morrer numa prisão!
E corro, e fujo, e ninguém
me apanha ... e vem o dia,
outro dia como tantos,
onde o preço da diferença
é ser vadio, sem dono ...
E há de súbito, em mim,
a brecha de um vazio,
o peso de um cansaço,
um veneno que salivo,
que degusto no paladar ...

E sinto náuseas, vómitos,
uma angustia que me sulca
no galope de um segundo!
Foi da comida que me deram!
Esses que me expulsaram
por ser um cão maricas ...
Que não queria ir à caça,
nem sabia o que era a rua,
nem queria acasalar ...

Um cão que só queria ser um cão,
simples, afável, alegre, sorridente ...
MAS ISSO É SER MARICAS!!! Diziam ...
Deixem-me apenas ser um cão!
Sem regras nem tratados,
arrogância ou presunção!
E se isso é ser maricas, que seja,
não me importo ...

NÃO! Nunca me hão-de ver na caça!
Nunca me hão-de ver de trela!
Nunca servirei para acasalar!
Nem saberão quem levo no coração!
ANTES ABATIDO!!! ...
Como um cão sarnento! ...
NÃO! NÃO! NÃO!
Nunca lhes darei o prazer de assistir
ao meu declínio embora consciente!
NUNCA!!! ...

E que importa que não sintam
a minha falta?!...
A falta que me sentem é daquele
que nunca fui, não de mim, de quem sou!
Que importa que ninguém pergunte
se estou vivo ou se morri?!
Morto já eu estou, para todos, há muito,
desde a hora em que nasci!
Mas sou um morto-livre!
Um morto que a morte não matou! ...
Porque sou livre! E louco! Mas sou eu ...
... fiel ... a mim ...

Um cão sem dono! Vadio! ...
Um cão maricas que não queria ir à caça,
nem queria acasalar ...
Um cão que nem ladrava!
Que só queria ser um cão!
Que não servia para nada ...
... mas foi livre!!!

Inserida por Eliot

⁠A POLONESA

No limiar da minha juventude,
Inda trazendo restos da infância,
Do piano da jovem em plenitude
Escutei uma trilha d! outra instancia!

Revivido em sonâncias de virtude,
Chopin resplandecia em substância!
Então, pela primeira vez, eu pude
Aspirar da “Polonaise”, a fragrância!

Curvei o tempo e sentindo somente
A eterna inspiração daquele artista,
Quase vi sua musa polonesa!

A cena marcou tanto a minha mente,
Que até cri fosse aquela pianista,
Minha musa d! outrora, com certeza!

Inserida por NelsonMedeiros

Nem todas as flores
vivem gloriosamente em flor.
Uma delas sobrevive
catando os nossos restos
juntando os nossos pedaços
do playground à lixeira

marGARIda-amarela
marGARIda-do-campo
marGARIda-sem-terra
marGARIda-rasteira
marGARIda-sem-teto
marGARIda-menor

pela terra mais garrida
de maio a maio arrastando
o seu carrinho de GARI.

Catando os nossos restos
juntando os nossos pedaços
vai e vem uma marGARIda
brotar no seu jardim

Inserida por pensador

⁠Viva dos restos de comida, não dos restos de amor.

Inserida por soueuomarlon

⁠Melancólico Réquiem

Os restos angelicais
Espalhados na perfeita superfície
Submersos em puro sangue
Não apodreciam
Pois assim eram feitos
Da água da vida
Originaria a Raça Eterna
Os novos donos do mundo
Banhado eternamente
Na melancolia rubra

Nascia o Primeiro Querubim
Trajado em glorioso preto
Suas incontáveis asas rompiam em graça
Graciosamente subia àquele céu fúnebre
Para observar pela primeira vez
O que viria ser seu
Para todo sempre um lar
Da nova chama maleável da vida

Caos cessado
Em eterno silêncio mortífero
A orquestra se instaurava
Compondo notas proibidas
Tocava sombria e solene
Num mundo apocalíptico
Canções ao além
Num mundo pós-morte
Assumia forma gótica
Sufocada outrora em sangue
Em tragédia angelical
A misericordiosa subjugação

Não existiam vivos
Sob terra
Sob mar
A permanente avidez simbólica
Construções lascivas
Apontavam suas lanças ao céu funesto
Procurando desesperadas
A ausente luz antepassada
Se os olhos pudessem ver
Nada teria visto
Pois nada afinal existia.

Inserida por cawan_callonny

RESTOS DE TARDE

Cerram-se,
lentamente,
as cortinas
do dia;
do sol -
o fogo

não
arde!

Enquanto
lavro
um
poema,
a angústia
se distrai
mascando
os restos
da tarde!...

Inserida por RMCardoso

Todo o mal se alimenta dos restos de uma realidade recusada.

Inserida por leovcastro

INUNDAÇÃO

Dilúvio
de silêncio
inunda
a madrugada...

Restos
de lembranças
flutuam
na escuridão...

Afogam-se
ideias,
pensamento,
inspiração!...

Inserida por RMCardoso

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