Respostas
Encontro de respostas
As vezes não sei o que quero,
E é díficil aceitar não saber.
Por que existo? Por que aqui estou?
Vou para que lado?
O que faço?
Mais um estardalhaço!
Na procura do meu caminho,
Me encontro,
Me perco,
Me embaraço.
Atravesso esquinas vazias,
E outras tão cheias de cor.
Nesse atravessamento de dor,
Quero apenas uma coisa,
Buscar o que sou,
E buscar o que se é, já é muita coisa.
A vida não é sobre ter todas as respostas, mas sobre ter coragem de continuar mesmo sem nenhuma.
— Maycon Oliveira
Essa frase foi escrita por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível, autor do perfil ‘O_Escritor_Invisivel’ no site Pensador.
@o_escritor_invisivel
O iniciado que atravessa a câmara das reflexões não encontra respostas, mas um espelho onde a verdade brilha em sua forma mais crua e eterna.
Às vezes, as respostas para grandes enigmas chegam disfarçadas de coincidências, como sussurros do destino que só os atentos conseguem ouvir. O que parece acaso pode ser, na verdade, a mão invisível da sabedoria, guiando-nos por caminhos inesperados para revelar verdades profundas. Quem aprende a ver além da superfície das coincidências descobre que, no tabuleiro da vida, nada é realmente aleatório.
Às vezes, as respostas só se revelam quando abandonamos o medo e nos lançamos ao desconhecido. É no limiar do caos que o destino sussurra nosso verdadeiro propósito, desafiando-nos a dar o próximo passo rumo à jornada que sempre nos pertenceu.
O destino fala em sussurros e, muitas vezes, suas respostas vêm disfarçadas de coincidências que só a mente atenta pode decifrar.
As respostas para as viagens no tempo estão na dança entre frequência e gravidade; dois amantes invisíveis que poucos sabem ouvir.
A promessa e o ponto final
No começo,
o mundo era um sim.
Um sim com emojis,
respostas rápidas
e uma sede de futuro
tão doce que até o tempo queria parar pra assistir.
Vendia-se o amor a prazo,
com entrada emocional e juros de reciprocidade.
Falava-se em planos,
como quem monta uma casa
antes de saber se o terreno é firme.
E eu, ingênuo comprador de ilusões,
assinei com o coração.
Mas veio o silêncio.
Não o poético, o denso,
mas o silêncio burocrático das desculpas,
dos "hoje não",
dos "tá corrido",
dos "não posso nem no primeiro encontro".
E eu pensei:
como é possível construir castelos
sem ao menos visitar o terreno?
Era indisponível.
Mas isso,
só depois.
Depois da propaganda afetiva,
de um trailer bonito de nós dois
que nunca virou filme.
Fiquei com os créditos
e nenhuma história.
No fim,
não houve começo.
Houve só vontade vendida
sem entrega.
E eu aprendi:
há quem diga "vamos",
mas vive parado no "não posso".
Quem arma perguntas e dá respostas, baseadas na necessidade e sensibilidade de seus ouvintes, consegue atrair a sua confiança e o seu altruísmo.
Há perguntas para a idiotice e há respostas como tolice: tanto uma quanto a outra deve ser refutada como mesmice.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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