Resposta pra quem fala demais
Em alguns momentos de timidez..
Dizer-me que preciso falar
Sim falo!
Falo demais..
Palavras sem nexo, falo demais por não ter nada a dizer.
E no final compreendo o porque meu silêncio diz tanto aqueles que não precisam de palavras..mas que compreendem a alma apenas pelo olhar.
Certos cristãos causam estranhezas ao falarem de fé, amor ao próximo, bondade e demais ensinamentos que foram deixados como exemplos para o bom viver. Muitos professam palavras carregadas de amor, contido o coração está tomado pelo ódio ou conversam amistosamente com todos, na promessa de cumprir os desígnios divinos, mas escondem veneno debaixo da língua. Mesmo com estas condutas há cristãos que esperam ascender ao paraíso, e muitas vezes querem usurpar o mérito alheio e esvaziam-se das graças ofertadas para se encherem de atitudes proibidas, não admitem seus erross e ardilosamente culpam os outros por seus fracassos, querem subir sem nunca terem conquistado um degrau. Tem cristão quer viver feliz e em paz causando guerra e e infelicidade aos outros, exige fidelidade incondicional de Cristo, mas não permite que ele habite em seu coração, provoca fortes ventos e não quer passar pelas tempestades. *Bom dia. Certos cristãos causam estranhezas ao falarem de fé, amor ao próximo, bondade e demais ensinamentos que foram deixados como exemplos para o bom viver. Muitos professam palavras carregadas de amor, contido o coração está tomado pelo ódio ou conversam amistosamente com todos, na promessa de cumprir os desígnios divinos, mas escondem veneno debaixo da língua. Mesmo com estas condutas há cristãos que esperam ascender ao paraíso, e muitas vezes querem usurpar o mérito alheio e esvaziam-se das graças ofertadas para se encherem de atitudes proibidas, não admitem seus erross e ardilosamente culpam os outros por seus fracassos, querem subir sem nunca terem conquistado um degrau. Tem cristão quer viver feliz e em paz causando guerra e e infelicidade aos outros, exige fidelidade incondicional de Cristo, mas não permite que ele habite em seu coração, provoca fortes ventos e não quer passar pelas tempestades. Há cristãos queixosos que reclamam da ingratidão de Cristo e se julgam benfeitores, mas usam a bondade como moeda de troca para negociar suas atitudes, ou barganham seus pecados tratando a caridade como esmola de uma dívida que o Senhor deve a eles. No momento de ser justo tem cristão que enxerga a justiça somente para si, esquece completamente que ela é uma semente que faz crescer a árvore dos merecimentos, e que cada um colhe e exatamente o fruto que lhe cabe, a doçura e o amargor vai depender do adubo que você usar.
John Pablo de La Mancha
Aparentemente simples, só aparentemente.
Fácil demais falar palavras bonitas, agradáveis, palavras desejadas por quem confundi amor com necessidades de vastos elogios supérfluos. Más tudo bem, entendo, amor não pode ser definido. Cada ser, ama a sua própria maneira. A vários, mas o adepto a verdade não e bem aceito. A tal da verdade e sempre um problema, e tão pouco vista, que quem ver desacredita! Você jamais vai entender, mas se eu disser o que quer ouvir. O meu amor já não e maís meu.
Fale agora tudo o que você tem pra falar, antes que seja tarde demais.
Você irá se arrepender e se pegará chorando todas as noites por aquela pessoa.
"Abundância demais no falar e no achar o achismo é o que torna esse mundo um lugar ruim de se viver. E quem disse que eu quero viver? Já pensei em morrer várias vezes só hoje."
O chamado que nunca se cala"
Por Diane Leite
Quando eu era menina, falava demais. Tanta coisa borbulhava dentro de mim que eu dizia para a minha mãe, meu pai e meu irmão que, quando crescesse, seria freira. Eu não sabia ao certo o que significava, só sabia que queria curar o mundo com amor. Eu não conhecia a palavra "missionária", mas já sentia, no peito, o que era ser uma.
Com 16 anos, me inscrevi para ser missionária. Não me aceitaram — eu era “nova demais”. Me pediram para esperar.
Aos 18, me chamaram. Mas eu já estava grávida do meu primeiro filho.
Foi como se Deus dissesse: “Sua missão começa aqui.”
Hoje, aos 40 anos, tenho dois filhos. Um com 22. E outro com 7, que está dentro do espectro autista, grau 1 de suporte. E eu? Eu continuo missionária. Não porque recebi um título. Mas porque a vida me ungiu no silêncio das madrugadas sem dormir, nos choros calados no banheiro, nas reuniões escolares em que fui humilhada, e no amor que se recusa a desistir.
Eu nasci para acolher.
Para ser casa.
Para ser abrigo das mães que ninguém escuta.
Minha missão é com elas — com as mulheres que seguram o mundo nos braços, sozinhas, cansadas, invisíveis.
Ser mãe atípica é viver entre a cruz e a espada.
É amar alguém que o mundo não quer compreender.
É ser chamada na escola como se fosse cúmplice de um crime.
É ouvir de um professor: “que bom que ele foi embora mais cedo, agora teremos paz.”
É saber que, ali, naquela escola, naquele ambiente, seu filho não é bem-vindo.
E você também não.
É ter que pagar o aluguel, a luz, o remédio, o alimento — enquanto dá amor, atenção, limites, acolhimento, dignidade.
E muitas vezes, sozinha. Porque os pais vão embora.
No primeiro ano, aparecem. Querem mostrar serviço.
No segundo, somem.
E se você não entra na justiça, esqueça ajuda.
Mas eu nunca entrei. Nunca processei ninguém. Não por eles. Mas pelos meus filhos.
Porque eles não merecem carregar mais dor do que já carregam.
Enquanto muitas escapam da dor com distrações, festas ou amores temporários, eu mergulho no que é verdadeiro.
Eu escrevo. Eu cuido. Eu trabalho.
Minha vida é feita de metas, de entrega, de missão.
E mesmo sendo autista — sim, autista — eu sigo.
Nunca recebi diagnóstico formal, porque perdi meus documentos em um incêndio.
Mas eu sei quem sou.
Sei como funciono.
Sei como sinto.
E posso te dizer:
Não perceber a maldade das pessoas é uma bênção e uma maldição.
Você se doa por inteiro, até o dia em que percebe.
Percebe que está sendo usada, sugada, ignorada.
Percebe que ninguém te pergunta como você está.
Mas hoje, eu afirmo com todas as letras:
Eu não aceito menos do que mereço.
Nem em amor, nem em respeito, nem em entrega.
Se eu sentir que estou ali apenas como papel — social, decorativo ou financeiro — eu vou embora.
Sem escândalo. Sem vingança.
Mas vou.
E é isso que eu quero dizer a você, mulher:
Você é incrível. Você é necessária. E você não merece menos.
Não aceite menos.
Não se conforme com metades.
Choram? Choram.
Surtam? Surtam.
Mas as mães ficam.
São elas que aguentam o que ninguém vê.
São elas que viram piada por usarem fone de ouvido para suportar o barulho.
São elas que se anulam todos os dias por alguém que talvez jamais seja compreendido pelo mundo.
Mas elas seguem.
Porque elas sabem que o amor verdadeiro é resistência, é coragem, é missão.
Hoje, eu me reconstruo em cada linha que escrevo.
Me reconheço em cada mãe que lê e chora.
Me fortaleço em cada mulher que descobre que pode dizer “basta”.
Sou missionária.
De almas.
De feridas.
De mães.
E no fim de tudo, eu me basto.
Tudo que vier além — tem que me transbordar.
Pode falar mal da minha vida
Quem fala demais nem sente
Feio é falar mal dos mortos
Eu vivo e sigo lindamente!
É muito mais comum as pessoas se arrependerem por ter falado demais, do que por ter falado de menos. Na dúvida entre um e outro, opte pelo silêncio.
É ruim perceber que falamos demais ou escrevemos algo que pode magoar outra pessoa. Sempre me arrependo dos rompantes, da impulsividade, em ser reativa. Não que eu esteja errada. Mas já estou errada por achar que a verdade que digo ou escrevo seja a validação que necessito para me dispor com as pessoas ou feri-las.
a pessoa que fala demais é semelhante ao vento não tem lado certo pra sopra porque não para pra pensar.
O que falar do amor?
Para mim a palavra "amor" é restritiva demais, pois o que ela transmite é muito vasto para ser restringida a uma única palavra, porém vejo o charme nesse uso, o charme da simplicidade, não simples de mais, porém simples o suficiente para ser preciso sem exagero e mantendo seus mistérios, mistérios que se resolvem em meio ao tempo, mas não tempo largado ao vento, tempo vivendo, não se vive sem amar, apenas se sobrevive. Mas se tivesse que descrever o amor, usaria de cada momento ao lado de minha amada, cada ação minha para com ela, cada reação biológica ao pensar, ver ou tocar a ela, cada batida errada, cada olhar e claro minha amada Andressa.
Não se engane, todos sabem que você é infiel, apenas estão envergonhados demais por você para falar na sua cara.
Chamaram-me de doida.
De exagerada. De intensa. De esquisita.
Disseram que eu sentia demais, falava demais, era demais.
E eu acreditei — por um tempo.
Achei que tinha que abaixar o volume,
diminuir o riso, o choro, o pulso.
Tentei caber no molde dos normais.
Mas os normais…
matam com frieza,
traem com etiqueta,
assaltam com terno e gravata.
Os normais adoecem o mundo e se chamam de ajustados.
E eu? Eu fui a louca.
A louca que sentia. Que via. Que dizia.
Que não vestia máscara.
Minha intensidade assustou.
Assustou homens que queriam uma mulher domesticada.
Assustou amigos que só sabiam lidar com raso.
Assustou familiares que chamaram coragem de desrespeito.
Mas hoje eu sei:
Minha “loucura” era lucidez demais pra um mundo viciado em ilusão.
Meu riso alto era cura.
Minha raiva era bússola.
Minha dor era alerta.
E minha fé em mim… era revolução.
Não sou doida.
Sou lúcida num mundo que enlouqueceu de fingir.
Sou selvagem num sistema que premia adestramento.
Sou rara, e por isso fui chamada de errada.
Mas agora, agora eu sei quem eu sou.
E não me traduzo mais pra idioma de quem nunca quis me entender.
Aos que se afastaram: vão com leveza.
Aos que ficaram: vocês merecem.
Aos que virão: venham prontos.
Aqui, só fica quem aguenta verdade.
" Escutei tantas vozes, de muitas pessoas, que falavam demais, as vezes ao mesmo tempo, e nada diziam. Mas foi quando fiquei no silêncio, que escutei exatamente aquilo que orecisava ouvir."
Eles fazem pouco
mas falam demais
Tentam de tudo
pra dizer que não sou capaz
Isso eu superei uns anos atrás
Se tu não é tão bom
mano pq tu não faz?
(Ouro)
