Repressão
A estrada da espera
tem sido dura e longa,
E só tem aumentado
a repressão a tropa,
Não dá para saber
o final da história.
Só sei que não se
deve parar de falar,
Não deixar ninguém
nos intimidar erguendo
A cabeça para a bandeira
do amor juntos hastear.
A promessa não foi
ainda cumprida,
Não sei o quê está
acontecendo,
A fórceps a Justiça
foi retirada,
E está em exílio,
Para ver a liberdade
raiar, eu não desisto!
O meu coração
está triste faz
algum tempo,
A repressão
já ultrapassou
além do limite,
Porque em si
já era para ser
taxada de crime,
De tão engenhosa
que é: estamos
viciados nela.
Não sei
dos generais,
Da tropa não
falam mais,
Há flores
no calabouço.
O beltrano
e seu calote
premeditado
em Pindorama,
Da paz escutei
que houve
fracasso.
Ao mundo ele
não mais engana.
Provocada por repressão
Minha atitude é o segredo de cuidado comigo mesma, o mistério da vida me fascinava e eu queria compreendê-lo melhor, acho o universo inteligente e cheio de energia.
Estava tendo dificuldade para me adaptar à nova vida, não acreditava no melhor dos seres nas redes sociais, corri para meditação em movimento, correr, andar, contemplar a natureza.
Os espelhos mentem para gente, estava num ritmo chamado autoconhecimento. Eu gosto da ideia de ter um segredinho e não gosto do que pregam que somos vítimas de um destino.
Não amo o passado, mas me lembro muito bem dele, qual o propósito? Jamais aceitar situações intermediárias, inconvenientes, abusivas. Nunca vou me colocar em primeiro lugar, mas quero o que me cabe: amor e respeito.
Depois de muitos nãos, vivi o chamado insight, pensei com convicção, era indisfarçável conquistar a sabedoria e ser indiferente a tudo que eu não posso mudar.
Também percebi que muitas modernidades não me cabem, cada vez entendo menos a vontade de estar conectado vinte quatro horas, comprometendo as relações e o sono.
Havia um lugar onde eu descansava a cabeça tranquilamente, era estar rodeada das melhores coisas que já me aconteceu, isso é: família, amigos, livros, séries e as pessoas em volta em que posso amá-las e assim me preencho ainda mais de amor.
Meus amigos conseguem explicar essas coisas muito melhor do que eu, eu só consigo sentir, é uma sensação de coração limpo e bem arrumado, é um desejo de vencer as dificuldades, é o recebimento da paciência que nunca tive, um verdadeiro presente.
Comecei a esquecer as mágoas, era um esquecimento motivado em que eu deveria não valorizar as coisas ruins. Me permiti ser diferente, resolvi agir de forma voluntária e não unida por impulsivo.
Comecei a fazer rituais, escolhas conscientes, confiar em médicos, nos remédios, no silêncio e na tranquilidade. Entendi que toda escolha envolve riscos e eu precisava trabalhar isso, observando o que funcionava e o que não.
O primeiro grande passo foi analisar todas as repressões durante a vida, o que era modismo, o que tinha fundamento, comecei a pergunta o porquê de cada coisa e assim me senti mais consciente para viver e cuidar de mim, da natureza e de quem estar ao redor.
Os Filhos da Repressão
Nos vales de Minas, tão verdes, tão belos,
Onde o rio murmura segredos singelos,
Lá corre o vento nas montanhas sagradas,
Mas sombras espreitam nas curvas caladas.
Viajante que sonha com a festa e a dança,
Se encontra na estrada a pistola da ganância.
No verde se escondem, famintos chacais,
Fazendo do pobre um réu sem sinais.
O ferro que um dia foi luz de cuidado,
Agora é espada do mal disfarçado.
Uma fábrica imunda de multas sangrentas,
Que arranca do pobre as vísceras lentas.
Instrumento de lei? Não passa de um jogo,
Feito por larápios de almas sem fogo.
Filhotes da ditadura, herdeiros do açoite,
Saqueadores do povo à sombra da noite.
Capachos de reis corrompidos, corruptos,
Espremem tributos de cofres injustos.
Hipócritas frios de espinha vazia,
Bebem do sangue que a estrada servia.
Oh, Minas Gerais, tuas curvas guardaram
Encantos e rios, mas hoje sangraram.
Teus filhos, vencidos por mãos sanguinárias,
Gemem nas ruas, nas praças, nas várias.
E enquanto a festa se veste de cor,
A estrada se pinta com manchas de dor.
Nos montes, no céu, na bela estação,
Ainda ecoa a repressão.
Nessa fusão de ideais
contenho intentos reais.
Fechados por repressão,
escapam-me por afoita respiração
os desconfortos da ansiedade.
Tudo se espreme,
cai o véu da verdade,
de um amor que
resiste em segundo plano.
Ignoro a dor.
O que torna tudo mais insano.
Os marqueteiros políticos antes de postarem sandices, mentiras e trabalharem por repressão das opiniões na Era das Redes Sociais respondem junto com os governos no Tribunal Penal Informações de Haia. A 'bronca' não se restringe ao político.
Espontânea é a vida que tanto queria viver
Por medo da repressão social, não vivo
Espontâneo é tudo o que sinto por ti
Por medo de ser rejeitado, não digo
Queria que as coisas acontecessem espontaneamente
É nesta espontaneidade que me revejo
Por causa dos rótulos e dos paradigmas, me privo
Cansei de viver programático, moral e politicamente correcto
Quero viver leve, livre e solto
Quero me doar ao prazer, à libido
Quero atingir todos os orgasmos,
conhecer o nirvana e atingir a transcendência
Quero viver
Viver a vida
Eu vivo a morte
Vivo por fora, morto por dentro
Eu sou um zumbi
Eu só quero ser eu
Eu tenho medo de dizer quem eu sou
Já agora, quem eu sou?
A sociedade inventou-me
Junto com toda a parafernália social
Mas, essa sociedade não sou eu, nem tu
São ELES
Os poderosos
Só eles é que podem
Quem sou eu?
Eu sou tu
Eu sou um ser reprimido
Eu sou o casamento
Eu sou a sociedade
Eu sou a cultura
Eu sou o medo
Mas não sou EU
ESPONTANEIDADE DA MINHA ALMA
Tem pessoas cuja vocação para o controle é tamanha que chegam ao nível de querer controlar o conteúdo técnico dos trabalhos dos especialistas que elas próprias contrataram para desenvolvê-los.
Tirar qualquer patrimônio de um homem sem o consentimento dele é caracterizado como furto, uma extrema invasão ética e de deploração do ser, assim porque se restringe a liberdade e deixa nas mãos de outrem oque será justo ou não, quando esta ideologia pairar sobre seus executores certamente vamos ter o que chamamos de repressão e ai acabamos com o conceito de liberdade.
Criar leis para reprimir as livres manifestações, é não deixar a porta da democracia aberta para quem quiser entrar ou sair...
Conquista a força o silêncio das vozes,
mas, e as ideias?
De encontro a essas, sem iguais,
as forças capazes, se fazem
de novas ideias...
Estou em uma ansiedade condicionada pelo intelecto, é um sentimento reprimido, de uma convergência fragmática, que não é suprida, pois não sei identificar o que anseio…
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