Relógio Parado
O meu coração é uma caixinha de surpresas sem relógio, que muda com uma velocidade de unidade de medida desconhecida pela física que nos cerca.
Hoje tudo o que escuto é o barulho do vento. Dispenso as horas que o relógio conta, pra viver de acordo com o tempo contado apenas pelo pulsar do coração.
sonho, um pesadelo. E que seu relógio logo irá despertar.
Saber que sua vó esta aqui para te apoiar, quando com a sua mãe você brigar.
Não basta ter um ombro amigo para chorar, quando você sabe que de tudo que você faça nada irá fazer isso mudar.
Saber que perder as pessoas pode ser pior do que nos filmes.
Quando você acha que não poderia piorar, vem algo para a sua teoria mudar.
Com tudo você há de se preocupar: Com seus amigos, sua nota na escola, tudo parece desabar, então você começa a chorar, se dopa tentando se matar.
Tentando a morte encontrar, você sabe que ou é isso ou continuar a chorar.
Seus pais não querem te apoiar só sabem de você reclamar.
Você então começa a rezar para a sua vida mudar, mais você sabe que de nada irá adiantar.
Tudo que você mais queria era poder se alegrar, saber que algum dia tudo isso irá mudar, isso passará e rindo você estará. Mais quando essa hora chegará?
Você não consegue mais esperar e do mundo tenta se afastar, mais do que isso adiantará?
Ponteiros do Relógio
o primeiro ponteiro , de cima , e qe prende todos os outros é o qe marca o menor intervalo de tempo : o ponteiro de segundos . sabe pqe ? pra qe nós nos preocupemos em viver primeiro o agora , o presente , cada segundo . depois , só depois , vivamos os minutos , pra depois as horas , e só depois de bem vividos , pensemos nos dias , meses ... as vezes confundimos ser prevenido com sofrer por antecipação . lembre-se : qem planeja muito o futuro , esqece o presente , e qnd olha pra tras , só consegue ver um passado imperfeito !
"O Intrépido tique-taque"
hoje tenho mais do que certeza
o relógio encontra-se vivo
e anseia pelo consumo de minha breve estadia
pulsa, pulsa, pulsa
suga, suga, suga
não existe maior fatalidade
se não uma porção de horas frias.
A inofensiva engenhoca age com destreza
engana-nos com seu suave convívio.
bum, bum, bum.
plim, plim, plim.
e então golpeia o tempo
cria pernas e trava uma injusta corrida
sem linhas de chegada
sem troféus
ou comemorações.
acabará em tudo ou nada.
vou me deslocando contra um círculo inerte
na ausência de progressos
portando uma famigerada sorte
dura e vazia.
Não há tempo para pausas,o relógio não para,e como eles temos que continuar .A vida é mesmo uma alucinante viagem,então é hora de aproveitar,assim como tudo passa,todos nós também estamos aqui só de passagem,quem sabe apenas pra viver por nós ,construir nossa simples vida,mais quem sabe podemos ir muito além,pegar carona no barco da vida,marcar,deixar sua história,seu rastro.Ontem eu chorava,o corpo estava a desfalecer sobre a cama,encharcada pelo suor frio que insistia em escorrer pelo meu corpo,o cheiro de angústia mim agoniava,e ver minha alma saindo do meu corpo mim deixava fraca,ver meu sorriso amarelo e sem brilho,e aquela vontade de partir era inevitável,então a uma voz oculta mim disse,que era hora de reiniciar,levantar,voltar a luta. As pernas foram adquirindo forças e o corpo aquecendo,o coração a acelerar,e mais uma vez o a vida mim abriu um sorriso,com um brilho de segar ,uma riqueza das quais não se tem preço,uma dádiva inconfundível. E hoje as oportunidades mim batem a porta novamente,danço leve pelo salão,e a minha alma brinca junto com os meus passos.
E a vida é simplesmente para quem não tem medo de reacender a chama,toda dor passa e todos os momentos se vão.
À ESPERA
O ponteiro do relógio andando em círculos
As horas passando diante dos meus olhos
E eu aguardo ansiosamente você chegar
São quase três meses sem te ver
Contando as horas naquele relógio
Como um grande amor suporta tanto tempo de ausência?
De tão distante veio aquele trem
E aquela senhora, aparentando não mais que setenta anos
Com a expressão de cansaço de tão longa viagem
Assim que desce do trem, largo sorriso ilumina seu rosto
E aquele senhor de bengala que passara lentamente por mim
A abraça e a beija apaixonadamente como um adolescente
Com ele, calendários
Foram cinquenta anos esperando o seu grande amor voltar
Nada mais confortante do que olhar pro relógio e esperar o tempo passar. Talvez o sorriso mais sincero me espere no amanhecer.
"Eu queria tanto que o relógio parasse , que o tempo voltasse atráz e que eu finalmente sentiria novamente o gostinho bom de ter em minhas mãos."
Dizem . . que o tempo ta passando . . , pois eu acho que o relógio esta me enganando , só os ponteiros do relógio estão passando mesmo , porque o tempo de você voltar parece estar cada vez mais longe . .
Mesmo no aqui e agora, existe alguma outra coisa que não está no relógio. Se você se abre para ela, libera energias enormes no corpo, que estão escravizadas pelo relógio de ponto. E a gente tem a vida toda pontuada, horário para trabalhar, para ver televisão, para dormir, acordar.
O relógio pode parar um dia, o tempo não! Administrar o próprio tempo é valorizar e aproveitar mais a vida que se vive. Porque a vida é feita de resultados que fazemos acontecer. A diferença, quem faz, somos nós ao valorizar aquilo que fazemos com o "relógio" da vida!
Tenho medo do amanhã .. e creio que atrasar o meu relógio não retardará o fato de ter que lutar com a lástima deste mundo e aceitar o fato de que a luta já está perdida antes mesmo de começar, quantos ainda irão acabar como eu ?!
O impiedoso relógio que afere o nosso breve passeio pelo mundo é contraditoriamente ilógico: a cada dia que vivemos subtraem-se igualmente, vinte quatro horas de nossa existência.
Os dias são longos, mas os anos são curtos demais
Nunca espere o relógio, pois o tempo não para.
O destino está em suas mãos, não complique.
Tente, invente e alucine, pare e pense, raciocine.
Quantos anos duram a sua nova idéia?
Então comece a criá-la desde já
Plante a sua idéia, assim como se planta uma semente
Aos poucos ela vai crescendo e desenvolvendo ao longo dos dias
Lembre-se.
Os dias são longos e os anos são curtos.
SOFIA DESCONFIADA
Juliano estava apressado. O relógio marcava seis e trinta da manhã e ele já estava desperto há tempos. Qualquer erro poderia pôr tudo a perder e ele sabia muito bem disso. Sua namorada, Sofia, não poderia desconfiar de nada. Mas como ela era desconfiada!...
Aproveitando a folga no trabalho, Juliano decidiu ser aquele um momento de transição. Estava disposto a mudar de vida. Bem arrumado, rumou direto à floricultura mais próxima. Comprou um buquê pomposo, de grandes rosas vermelhas, e seguiu em direção a um famoso restaurante da cidade. Estava acompanhado de uma mulher muito bonita e elegante.
Desconfiada que era, Sofia resolveu ligar para o namorado. Por que sair tão cedo em um dia de folga? Por que tão bem vestido? “Isso não está me cheirando bem”, pensava. De fato não estava, foi o que deduziu após a sétima chamada não atendida pelo amado. Saiu de casa apressada, em direção ao endereço escrito no cartão que achou em cima do criado mudo. Era a dica que ela precisava.
Juliano e a misteriosa mulher almoçavam animadamente. Conversavam gesticulando muito e demonstravam ter grande afinidade. O grande buquê na cadeira ajudava a compor a cena de um casal apaixonado. Sentados à mesa do lado de fora do restaurante, só deixavam de se falar quando ele atendia ao telefone ou ligava para alguém. “O desgraçado só não atende a mim!”, foi o que deduziu sem pestanejar. Fazia sentido.
Sofia era desconfiada, ciumenta, mas não era de dar show. Aguardou pacientemente – ou quase, haja vista as unhas roídas – e foi conversar com o garçom assim que o “casal” saiu. “Para onde foram eu não sei, mas eles comentavam a todo tempo a respeito de joias, aneis”, disse o homem. Sofia notava que a situação era muito mais séria do que parecia. Ficou preocupada, teve medo até de saber a verdade. Mas prosseguiu. Ainda havia tempo de seguir o carro que acabara de sair do estacionamento.
Chegando a uma importante joalheria da cidade, ela se assustou. “Ele está comprando jóias para aquela ali?”. Permaneceu no carro, atônita, esperando pelo pior. Quando os “pombinhos” saíram da joalheria com uma sacola elegante, risonhos e com um olhar apaixonado, Sofia indignou-se. Atravessou cega de raiva à rua, puxou a rival pelos cabelos com a maior força possível e a derrubou ao chão, pisoteando-a incessantemente com seu salto 15.
Mentira, ela não fez nada. Mas pensou. E continuou seguindo-os com uma curiosidade masoquista de dar dó.
O próximo destino foi o Shopping Center. “Até onde esse cretino chega?”, imaginava em voz quase alta. Quando pediram sorvete de baunilha, que era seu preferido e ele sabia disso, Sofia chorou. Estava tudo acabado e não havia mais o que ser feito. Tinha certeza que havia sido substituída. Estava pronta para ir embora, mas não sem antes dar uma última checada. Tinha muito o que falar e não hesitaria em fazê-lo. Entrou no cinema escuro olhando para baixo, tentando não ser vista. Relutava, pensando qual seria o melhor momento de dizer “umas boas verdades” ao seu ex-amor. Só não sabia que era Juliano que tinha muito a dizer. Bastou o filme começar para ela descobrir isso.
O susto de Sofia foi imediato ao se ver na tela. Montagens caseiras de momentos marcantes de sua vida com Juliano começaram a ser mostrados. Aniversários de namoro, festas de Ano Novo e até o dia em que eles se vestiram de “Lampião” e “Maria-Bonita” foram lembrados. Ao fundo, uma música que ela adorava.
A perplexidade de nossa heroína era tão grande que ela não conseguia entender o que estava acontecendo. Os pensamentos se misturavam às emoções e o que era real passava a ser figurado, talvez com um “vice-versa”. Se acham isso confuso, imagine para Sofia! Após alguns minutos de imagens, as luzes do cinema se acenderam e ela passou a olhar para as pessoas. Eram todas conhecidas e tinham um sorriso curioso. Foi quando Sofia começou a perceber o que estava acontecendo.
O famoso restaurante foi o local do primeiro encontro. O cartão no criado-mudo, a deixa para que ele pudesse ser seguido – sim, claro que ele sabia que o seria, visto que é notória a “personalidade desconfiada” dela. As rosas vermelhas, o primeiro presente. O pedido que se seguiria explica a joalheria. Quanto ao garçom, bastaram alguns trocados para que ele entrasse na jogada. O sorvete de baunilha dispensa comentários o cinema foi possível graças ao Agenor, dono da sala e grande amigo de Juliano.
“Mas e as tantas ligações que você fez?”, perguntou. “E você acha que é fácil convidar todos os nossos amigos e parentes para uma sessão surpresa de cinema?”, foi a resposta dele. Nada mais óbvio. Saber quem era a bela misteriosa era a questão final. Antes que ela pudesse perguntar, ele a apresentou. Era Beatriz, Gerente Executiva de uma empresa especializada em casamentos e grande responsável pela “Operação Casa-Comigo”, como ele apelidou.
Casaram-se no mesmo mês, com Bia sendo uma das madrinhas. Sofia mudou sua forma de pensar e agir. Deixou de ser desconfiada? “Nunca! Aliás, por que a pergunta?”, foi o que ouvi dela com ar sério, rígido, enfim, desconfiado.
Quem foi que disse que casamento faz milagres?
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