Relógio Parado
O céu é meu relógio
Eu odeio esperar
Sim, eu amo as flores
Que tu odeias regar
Eles precisam das folhas
Mas não querem enxergar
Tipo beija-flores só que
Sem saber voar.
Eu amo aquela rosa
Cuidado vai me furar
Seus espinhos são dores
Ninguém vai magoar
Eu te amo ontem e hoje
Eu só quero te amar
O relógio persegue-me o tempo inteiro, vigia-me, me cobra, acusa-me, condena.
Há dias, que a pressão psicológica é tanta que eu não consigo ouvir outra coisa além do seu tic tac compassado e tão certeiro que não me deixa esquecer sua existência.
Por mais que eu tente fugir, acabo sempre presa em suas teias como um inseto indefeso.
Essa perseguição rouba-me a espontaneidade, limita minha criatividade, gera uma ansiedade medonha, faz-me prisioneira das horas e escrava do tempo.
Mesmo à noite quando deito-me, ali está ele vigiando o meu sono inquieto, roubando-me os sonhos, fabricando pesadelos.
Antes que eu tenha tempo de descansar, lá está ele me lembrando que já é hora de acordar e começar tudo de novo.
Alguém já disse que a vida é como os ponteiros de um relógio. Eles sempre voltam ao mesmo lugar, repetindo os mesmos movimentos, infinitamente. Só que nunca notamos, ou estamos tão acostumados, que ignoramos. Mas, se quisermos escapar desse ciclo, de quanta coragem precisamos?
As horas passam vagarosamente,
fazendo do silêncio o meu fiel companheiro.
Diante do relógio mudo,
ouço apenas o ressonar do tempo ao meu ouvido...
No filme, escondido na fita cassete,
registros das lamúrias e dos sorrisos
perdidos no tempo timoneiro,
que já cansado voa em direção ao infinito.
Os dias ficaram bagunçados. O relógio só me faz lembrar o tempo que estou sem você, os livros me fazem pensar nas muitas histórias de amor que poderíamos ter vivido. Nosso amor foi temporário como os fogos de artifício, com um brilho fantástico e intenso que se apagou quando você escolheu partir.
Observar e sentir
Eu sou louco, confio em mim
Não uso um marcador às páginas
E o meu relógio parou
Os sinos da igreja me chamam mas eu já a conheço inteira
Os seus traços e o seu canto
Caminho por sobre Deus e engulo a sua veste: pitangas!
Vivi muitos anos tentando entender, e entendi:
Não há nada a entender.
Orquídea
Eu olhando o tempo
Fora do relógio
Dias e noites, noites e dias
As nuvens no céu passando depressa
Até que o ar te trouxe
Eu te respirei
E eis que você é uma orquídea
Gineceu e polens no meu nariz
Como uma flor parecia perfeita
Mas tem vida curta
Murcha, seca, despetala e cai ao chão
Como eu queria te ter muda
E te plantar na minha solidão
No meu mundo arcano
__
Autor: Edson Felix
Data: 03/03/2021
Minha triste hora inoportuna!
(Marcou o tempo em seu relógio frígido)
O vi e tu me viste.
Com loucura quis teu corpo
a mim proibido...
O RELÓGIO...
Na solidão do aposento, moribundo
Na penumbra que, no vai e no vem
Range o tempo segundo a segundo
Neste silêncio, só penso em alguém
Instante que tilinta tão profundo
Fundo, que reverencia ninguém
Tem ou não tem, querer fecundo
Do meu amor, no qual quero bem!
E de ti, “Tic Tac” pulsa o coração
Tudo parece urdir contra mim
Na lira do velho relógio carrilhão
Indago: - infeliz é minha emoção?
O ponteiro circulando diz sim
E o pêndulo balançando diz não...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08/03/2021, 14’18” – Araguari, MG
paráfrase Salomão Jorge
"Sensação jubilar indescritível,
como olhar para o relógio
precisamente no instante
da mudança de um minuto"
[...]
Conversei com o Universo,
e Ele abençoou o momento,
com os pés tocando a água,
sombreado pelo verde ciliar
O momento era para se recolher,
vinha chuva além do horizonte,
mas por que deveria me esconder
diante do melhor naquele instante?
Enfim, o espetáculo começou!
Água corrente tocada pela celestial,
folhas e flores repousando em solo,
vento frio ungindo toda a epiderme,
ratificando que é invisível o essencial
Mãos dadas trocando calor:
a natureza humana se despiu
e retornou ao seu limite zero,
sintonizada ao que mais quero
Para brindar essa grandiosa bênção,
Libélulas enfileiradas sobre as águas
bailavam ao som de raios longínquos,
como curtir música celta a céu aberto
Chuva crepuscular
Sonho repousante
Ombro acolhedor
Beijo sem censura
Senti a natureza pulsar
Deusa nobre elegante
Com toque afagador
Cessou minh'amargura
[...]
"Magia excelsa que mescla
sonho, real, animal, vegetal
e se transfigura em versos"
O RELÓGIO
Marca o tempo, marca a hora e melhora a memória,
Tem beleza, tem formato e tem história.
Tem o de corda, o digital e o automático,
Tá na parede, tá no bolso ou ta no braço.
Pode ser de pulso,
Pode ser de parede.
Pode ser de bolso,
Pode ser no celular.
Pode apenas marcar a hora,
Pode ser despertador.
Marcar a hora do trabalho,
Marcar a hora do descanso.
Marcar a Hora do encontro,
Marcar a Hora do amor...
O relógio é uma peça de beleza,
Usa o pobre e a Nobreza.
Quando atrasado, não adianta nada,
Quando adiantado, corre por nada.
Mede as horas,
Os segundos e os minutos.
Mede o tempo que não para e
Ameniza a doença que não sara.
Mede o tempo à espera do socorro,
Mede o tempo do campeão.
Mede o tempo do coração apaixonado
À espera do grande amor,
Mede o tempo da aflição.
Marca o tempo da alegria,
Marca o tempo da tristeza,
Marca o tempo da dor,
Marca o tempo da prisão,
Marca o tempo da solidão...
Um minuto pode ser muito tempo,
Vinte e quatro horas pode ser pouco tempo.
Pode ser novo,
Pode ser moderno,
Pode ser antigo.
Não importa o modelo, o formato ou a idade,
O relógio acorda cedo, alegrando a cidade.
Dizem que mineiro não perde o trem.
Santos Dumont tem participação nesse trem.
Pode ser que o relógio seja coisa do além,
Dividiu o tempo do Homem de Jerusalém.
Élcio José Martins
Relógio marca tempo
GPS marca espaço
Sensor marca onda, energia e movimento
Metrônomo marca ritmo, andamento e compasso
Ação marca vontade
Palavra marca silêncio
Instante marca eternidade
Parei o tempo no meu coração, para ajustar os ponteiros do relógio da vida e assim recomeçar a viver!
quando chega a noite, nossos pensamentos enlouquece igual um relógio quebrado, ficamos perdidos e sem saber o que fazer e a única solução será a música que fará todo o mecanismo mental parar no tempo do sono.
#Relógio_Analógico
Livro julgado pela capa
Conteúdo desprezado pelo leitor
Uma alma perdida no abismo
Tantas mágoas que a solidão virou a minha canção
Minha querida
Eu preferia fugir para nunca mais voltar
Mas o que você pensaria de mim se eu o fizesse?
Por isso eu prefiro dizer adeus
Quem sabe eu veja você em outra vida
Quando o amor nos unir outra vez
Hoje às lágrimas estão jorrando dos olhos de um homem
Tudo a provar que os homens também choram
Alucinação perturbando diariamente os meus sonhos
Que hoje pouco consigo acordar
Nunca quiz que o final fosse desse jeito
Mas nem sempre a vida é um conto de fadas
E apesar de tudo nunca irei te esquecer
Pós toda vez que o sol brilhar
Lembrarei dos nossos momentos mais emocionantes
Não espere por mim
Porque acho que nunca mais voltarei
Não chore por mim
Porque você irá achar alguém múltiplas vezes melhor que eu
Maurodarg
#Ao_Som_Dos_Ventos
Um relógio sem alma
Nem ponteiro
Uma arma sem paz
Nem bala
Um vento sem direção
Nem brisa
E eu simplesmente me contentando com nada
Um ínterim sem fim
São assim as pétalas do meu jardim
Uma planta tão paralítica que não cresce
Um gemido tão surdo que não se ouve
Ao som dos ventos
Som Desgastado nos tempos
Lágrimas se transformaram em oceanos
E tudo O que era mar se tornou páginas
Ao som dos ventos
Sentimento escondido na incerteza e no nada
Porque quando o som chega ao fim
A realidade surge dando o fim ao ínterim
MauroDarg Pensador
Mas um dia igual sentado na mesma cadeira velha ouvindo o tic tac do relógio, e olhando para o nada
É tudo tão estranho que é notável o vazio pelos cantos dessa casa
Me vejo sempre distante que nem um café forte consegue sacudir essa mente cansada
Isso parece solidão, mas sempre acho que é bem mais que isso.
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