Relógio Parado
Não faz muito tempo, olhei para o relógio e faltava cinco minutos para o amanha. Logo depois, olhei novamente e já era dez minutos de hoje. Conclusão: o amanhã nunca vai existir...(Mário Valen - Saul Belezza - Patife)
O RELÓGIO NO DESERTO
por R. J. Riggins
Ok, então se você encontrasse um relógio no deserto, suporia que ele tinha se “construído espontaneamente” a si próprio a partir da areia do deserto e das rochas? É claro que não! Você suporia que o relógio foi feito, ou criado, por um relojoeiro habilidoso, e deixado cair ali por ele ou por outra pessoa. O relógio foi claramente projetado para um propósito muito específico, por alguém com grande perícia, que sabia de antemão exatamente o que queria. Portanto, quando encontramos algo projetado de forma tão perfeita como um animal vivo, também é completamente ridículo supor que isso se “construiu espontaneamente a si próprio”. Teve de ser concebido, em toda a sua perfeição, por algum grande projetista. A mera existência de relógios e animais bem concebidos é toda a prova que precisamos para concluir que ambos foram criados por alguém com infinitamente mais sabedoria do que as criações. Ambos, meramente pela sua existência, têm implícita a existência de um grande projetista ou criador. Os relógios não “evoluem simplesmente”, nem os animais (ou as pessoas); logo, a evolução é logicamente absurda (e, por extensão, qualquer pessoa que acredite nela é um idiota ilógico).
É mais ou menos assim que a analogia geralmente é apresentada. E parece bastante convincente à primeira vista. Imagino que algumas pessoas com inclinação para a evolução tenham ficado desconcertadas por esta analogia na primeira vez que a ouviram, não sabendo exatamente como responder nesse momento. Também aposto que alguns criacionistas veem isto como uma pérola de lógica irrefutável que destrói completamente a evolução e todas as suas obras.
O TEMPO
relógio sem hora marcada
divide nossa amargura
substantivo sem parada
reparte emoção em fagulha
soma nossa experi~encia
uma melodia inacabada
a esperança da ciência
reduz o corpo em nada
imortaliza a poesia
diminui nossa expectativa
multiplica nossa alegria
um barco sem deriva...
mel - ((*_*))
Se o amor fosse um relógio,
A saudade seu pêndulo,
Os ponteiros jamais parariam
de marcar o tempo da felicidade.
O meu passo
é igual ao
ponteiro do
relógio, sempre
em frente, então
sigo em frente,
passo a passo
e me faço no
tempo!
Assim como seu relógio, deve ser você! Circule, se movimente para ser alguém, junto com o seu tempo.
O medo de sofrer pode ser o causador dos nossos sofrimentos
O relógio não para e não podemos voltar ao passado
Não espere mais dor para sentir arrependimento
Cada segundo sem ser feliz é um sorriso a menos
É um desperdício de tempo
É uma parte da vida que vai morrendo
E quando se der conta, não temos mais tempo.
A propósito que horas o relógio cronológico do meu coração irá parar de fazer barulho?
Quero ainda ter tempo de conhecer uma paixão duradoura, assim então levar para eternidade o difícil troféu do amor....
Eu passo o dia em silencio
O relógio olha e debocha
Passando as horas vagarosamente
Enrolando e vendo meu desespero
Qualquer atividade simples
Que era antes rapida
Agora é uma eternidade
Parece que foi assim
Como quem é nocauteado
E fica desnorteado, sem direção
Não culpo mais o tempo
Afinal é tudo culpa de um espaço
Imperceptível e não comunicado
Não te culpo
Vivo 21 anos comigo e já não me aguento mais
Entendo perfeitamente!
"Num movimento lento e rígido
Teu sussurrar sem esforço
Hipnotiza o segredo
E faz o relógio do mundo parar."
Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
As coisas nem sempre seguem o nosso relógio, as respostas nem sempre chegam quando mais precisamos, o caminho nem sempre nos guia ao destino desejado, e a nossa bagagem nem sempre tem o peso que conseguimos carregar. Mas as incertezas fazem parte dessa jornada e nos incentivam a enxergar as coisas por um ângulo diferente, buscar respostas em outros lugares e até mesmo trilhar caminhos inesperados. Nem sempre a chegada será como imaginamos, mas pode ser surpreendentemente melhor!
Insta: @elidajeronimo
Do tempo que me foi dado, um relógio foi posto em meu peito. Este, era um coração em constantes ticks e tacks, tirando assim minha força, vigor e desconsoladamente minha juventude.
Por diversas vezes pensava que teria parado de contar os segundos, pois não o sentia bater. Mas precisava acerta-lo, tendo em mente que não poderia pôr ou tirar um segundo sequer que fosse de meu tempo.
A bomba relógio que em meu peito batia, já havia de ter a sua hora de explodir. Não sabendo eu quando meu tempo terminaria. Me via em euforia de saber que não o tinha como prever.
Poderia algo fazer com que o tempo dele chegasse antes do que o destinado? Talvez aquilo que o fazia bater haveria também de cessar seus batimentos ?
Seria por amor ou pela falta dele? Será então pela arte que já não fora mais nada alèm de uma expressão vazia de sentimentos extravagantes e conturbados. E caso tais eventos o fizessem de fato parar de bater antes do tempo.
Quem poderia deduzir ou mesmo afirmar que fora antes do tempo determinado?
O tempo
Digno de figurar um poema
o relógio recita amiúde
o instante sem pressa
do célere tempo
Tic-tac, tic-tac, tic-tac
repetidamente
laborioso
Pudesse eu,
inverter o sentido destro dos ponteiros
que ascendem para a finitude
da fugaz existência
Pudesse eu,
resvalar pela espiral do tempo
para o abraço carinhoso
da mulher que mais me amou
Pudesse eu,
fazer parar o tempo
o tic-tac do relógio
e a dor da saudade
Seu sorriso me aquece,
Como a luz do sol enaltece,
Estremece,
Como se o relógio parasse,
Em êxtase,
Me desfaço,
Tua boca tem formato de céu,
Me eleva,
Me leva,
Em cada onda de Amor,
Meu prazer em você,
Desde o anoitecer,
Você é meu dia clarear.
Penso em você,
Como ponteiro de relógio,
Voraz,
Bateria infinita,
Onde cada segundo suspira tua ausência,
Lembro do gosto,
Cheiro,
Textura,
Ainda do que não tocado,
Estado hipnótico,
Loucura Platônica,
No calor do teu Corpo,
Teu Amor em arrepios,
Calafrios e sensações inéditas, Mesmo com a minha idade,
Com você é tudo novidade,
É voraz,
Devora,
Tipo Chapeuzinho x Lobo Mau,
Intensidade,
Me submerge no oceano que é você,
Às alturas,
Na astronave do teu Amor.
O Ruir do Tempo
Toca o tiquetaque do relógio,
No tique ignoro o tempo,
No taque pergunto porquê.
Segue o segundo do sonho,
Enquanto segue eu sorrio,
No segundo seguinte esqueço.
Vai a minha voz ao vento,
Quando ela vai eu acredito,
Até o vento parar em ninguém.
Rui o ruído ao romper do passo,
No romper aspira ser pegada,
No silêncio rui até ser nada.
Toca o tiquetaque do relógio,
Empurra o sonho mais um segundo,
Com uma voz mera brisa no tempo
E um passo onde só o silêncio passa.
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