Relógio Parado
Relógio que conta
A nossa escravidão
Diante do precioso tempo
Para tudo há seu tempo
Desde que você não pare
Na estação
E muito menos
Na linha do trem
Siga o seu tempo das coisas
Mas é tudo no tempo de Deus
Descanse enquanto há tempo
Mas não perca seu tempo
Com futilidades
(Se) Ame de verdade
Acredite no seu potencial
Tenha a força da fé
Como motivação para seguir
Em frente
E perseguir sonhos e objetivos
Enfrente seus problemas
De frente
Cuide das limitações
E que o seu tempo seja leve
À ponto de você carrega-lo
Nas costas
Ou na alma
Ainda que cansada
E marcada pelo próprio tempo
Que dirá se o que está fazendo
É perda de tempo ou não
Se ajuste ao relógio divino
E evitará assim
Muitos contratempos!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
relógio que conta
as transformações
para melhor
que cada um traz
no coração
e as verdades
que cada um traz
consigo
e o caráter
que cada um revela
e a personalidade
que cada um demonstra
e as emoções
que cada um sente
e a verdadeira caridade
que cada um traz
nas próprias mãos!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
relógio que conta
o tempo que florescemos
para a vida com alegria
e que cada minuto perdido
é um desperdício de vida
é um saltar para a morte
mas com um pouco de sabedoria
e muita sorte
podemos reverter a situação
e converter em horas
de amor e dedicação
a si e ao próximo
este é o pulo do gato
o salto para a vitoria
sobre si mesmo
é a constância da caridade
e da felicidade eterna!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Relógio que conta
Que toda hora é hora
De dar e receber
Carinhos e carícias
De fazer o que se tem vontade
De se deixar levar
Pelos impulsos e desejos
De fazer amor
Com quem se ama
Inclusive se amar
Além da conta
A hora é agora
Não se deixe para depois
Dê prioridade
Ao que te dá muito prazer
E ao que realmente
É de extrema importância
Porque cada segundo de prazer
É uma deliciosa eternidade!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Relógio que conta
Que o tempo
Está acabando
Com a nossa vida
E nos esgotando
As forças e a paciência
Ou apenas (re)começando
Para quem partiu deste plano
Com ou sem planos
De ir ou voltar
De nada sabemos
E nem adianta saber
Não somos nós que ditamos
O nosso precioso destino
Sabemos apenas
O que sentimos no coração
Aquilo que guardamos com carinho
E isso nem o tempo nos tira
Pois sempre há tempo
Para amar e sentir amor!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
O ponteiro do relógio só anda em uma direção, para o futuro, ou seja, em frente! Você também deve fazer isso! O ontem passou, o que era bom ontem pode não ser mais hoje.
O Ruir do Tempo
Toca o tiquetaque do relógio,
No tique ignoro o tempo,
No taque pergunto porquê.
Segue o segundo do sonho,
Enquanto segue eu sorrio,
No segundo seguinte esqueço.
Vai a minha voz ao vento,
Quando ela vai eu acredito,
Até o vento parar em ninguém.
Rui o ruído ao romper do passo,
No romper aspira ser pegada,
No silêncio rui até ser nada.
Toca o tiquetaque do relógio,
Empurra o sonho mais um segundo,
Com uma voz mera brisa no tempo
E um passo onde só o silêncio passa.
O tic-tac do relógio é contínuo, e os ponteiros nunca regridem.
Viva o tempo com quem faz parte dos seus dias. Arrependimento não traz o tempo de volta.
21/03/16
Reféns da saudade
Em algum ponto da vida, me tornei refém do tempo, como ponteiro de relógio que não passa, que ficou perdido em apenas um instante, onde as horas não fazem sentido, que é o labirinto da saudade onde eu, por me tornar vivo, por te ter como minha metade, me senti definhar no tempo pelo efeito que decompõe as minhas celular e átomos, tornando-me naufrago em um invisível destino entre o desejo e a saudade.
Mas, o que me importa, se o tempo zomba de mim? Se podemos tornar eterno um aparente curtíssimo instante em uma eternidade, onde os elementos são teu cheiro, teus beijos, teu olhar e o desejo que nos torna cúmplices do instante eterno dos nossos sentimentos.
Quando amamos, somos capazes de construir o tempo.
A idade avança, tudo silencia, as incertezas crescem, a cova se aproxima...
O relógio não para, ninguém mais tem tempo,
Tudo parece engolir-nos, tudo é imenso
O telefone não toca, embora ainda o pague, as mensagens não chegam, triste fase...
As lembranças se avolumaram, as crianças cresceram, a mulher foi embora, meus livros nem leram
Quando estamos vivendo de fato, nem nos preocupamos com o relógio. Cada minuto vale a pena e é isso o que importa. E cada momento fica eternizado em nós, mesmo que não tenhamos tempo para registrá-lo...
Quando estamos vivendo de fato, nem nos preocupamos com o relógio. Cada minuto vale a pena e é isso o que importa...
O relógio não para. Querem cada vez mais de você - o que tem para dar e, até mesmo, o que nem imaginou que precisava ter. Demandas incontáveis, intermináveis, inalcançáveis. Você corre de cá para lá, de lá para cá... em muitos momentos, sente-se andando em círculos. E o caminhar, inevitavelmente, vai se tornando mais cansativo, sem fundamento. Talvez, porque aquele não seja o caminho. Talvez, não seja a melhor maneira de caminhar. Talvez, a melhor estratégia seja parar tudo, ouvir menos as vozes que gritam lá fora e passar a ouvir melhor as que, quase silenciosamente, sussurram aí dentro...
Seja você.
Sem medo.
Sem mais.
Cheguei em casa, tirei o cordão, o relógio e por final a roupa, estranho... O peso que me assolava não era material.
O relógio marca
O ponteiro descarta
E a vida passa
Sem a gente perceber
São muitos momentos
Desejos
E o tempo não ajuda
Corre em disparada
Como se estivesse atrasado.
Com os minutos contados
E assim passamos a viver
Um dia de cada vez
Dezoito horas por dia
É o que temos para sobreviver
Tolo, aquele que acredita nas 24 horas
Pois o tempo comeu as horas
E o que nos resta
É correr contra o tempo
E fazer por merecer.
O tempo é cruel
Castiga sem dó
Se houver oportunidade
Agarre... Pois se passar, passou.
Nem sempre temos a sorte
Dele voltar a nos perceber.
