Reflexões sobre Sonhos
Desperta
Não demora a despertar,
acorda e vem sonhar os
nossos sonhos, juntos.
Vem repartir a saudade ,
a saudade que eu de
ti tenho.
Traz esse sorriso,
esse amor para perto .
Vivamos o amor ,que alguém
para nós separou.
Quem sabe , um anjo que
de há muito tempo, a nós
dois conhecia.
Olhos de sonho, de paixão,
de carinho.
Deixa-me ficar entregue,
em tuas mãos,
faz de mim o que quiseres,
sou teu,
me guarda bem guardado.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Quando a vida não dói mais.
"Às vezes vem sonhos ruins
A gente se assusta e se acorda
Mas, se não se recorda de sonhos assim
Não tem nada que nos faça
Ver a graça da chuva que te surpreende
Recordar-se da pedra, onde um dia tropeçou
Numa queda que te feriu.
Até mesmo na doença lá da infância
E de todas as distâncias que venceu
Nessa fase, onde tudo se ajusta
E você só vai vivendo a própria vida
Se não existe mais risada ou quase riso
Você deixa de ver graça em sonho bom também
Quando a gente se esquece e nem pensa
Em todo aquele medo que sentiu do escuro
Todo dia acorda
Porém, só se sente apressado...atrasado
E nem agradece à bênção da claridade
O pássaro voando é só uma ave que passa
Não enxerga mais a paz do voo, tanto faz.
Não existe mais mistério em nada
Não existe mais vontade de sorvete lá na praça
Nem mentira e nem verdade
Não há flecha que te atinja e nem te fira
Nesse duro coração vazio, fortalecido pela vida
Tanto faz ir ou ficar
Calor ou frio
Esqueceu-se da alegria
Quando, um dia era tão bom poder sair para brincar
À exceção daquilo que se enxerga
Não existe mais magia em nada...ela existia.
Mas o mundo tornou-te igual a mim."
Edson Ricardo Paiva.
A vida é um pássaro na mão,
os sonhos são dois pássaros voando
e a morte pode ser
uma revoada de anjos
(ou de demônios);
vai depender daquilo
que tu fizeres
com o pássaro que agora
tens em mãos.
Tudo começou num verão, onde sonhos já não mais existiam e a vida desestruturou-se. A fundação se abalou! Perdeu seus passos e sentidos. De janeiro a janeiro amou, até que um vento balançou seu mundo e coração deixando seu jardim como após tempestade. Começou novamente, Levantou-se. Olhou e estudou. Aplicou-se. Menina simples de tamanha beleza, andava como que se brincasse entre os passos e sorrisos dos mínimos detalhes que a rodeava entre brilhos e sombras, chuvas e lágrimas, seu mundo florescia, mas se ia.
Dia e noite meditava sem direção. Tocou seu coração algo indescritível. Silenciou! E quando voltava seus olhos aos céus...suas mãos...seu amor...sua mente...sua alma...as estrelas que feneceram, não ouvia palavras que a consolava...Logo, silenciou suas palavras. Entre idas e vindas escrevia poesias na tentativa de se achar.
Leve e pesado
Graça, desejo
Levado pelo passado
Tornou-se o presente
Num futuro vazio
Eclodiu silenciosamente
Na mente
O juízo cessou
Junto pedaços
Tentando achar
E quando olho
Me perdi
Por lutar comigo
As palavras que não ouvia, no canto de seu ser, oprimia. Reprimiu-se.
Nas incertezas das palavras
Perdi
Razão e coração
Tropecei os olhos em você
E me deparei
Na incerteza dos sentidos
E já não sei
Quem sou, ou
Onde estou.
Minha maior consequência
Quando tropecei
Os olhos em você.
Seus olhos voltaram para um vazio, com medo de florescer o jardim, como primavera e inundar-se do melhor perfume. Seu perfumista, cadê? Será que olhou para tão delicada flor? Dizia consigo - “Não Brinque comigo! Não me balance! Tudo mudou. Esse é meu coração.” – torrentes de águas cercaram-na e cada vez avolumava em sua mente e seus pensamentos.
Veio um vento
Não aguentei
Preciso de unguento
Para meu juízo curar
Meu coração...
Vento, volte e devolva
Leve o que me trouxe
Não aguento
Você veio e balançou
O que não deveria
O meu coração.
E as horas de um vazio que não passam, no compasso de seus passos que voam silenciosamente sem acordar a multidão que sem saber dorme. Livrou-se do que no interior idealizou e substituiu pelo que realizou. O concreto gritou, cantou, dançou, se fantasiou e agora? Os aviões passam e a levam como nas estrelas. Simples, inteligente, sensata e atrás de nuvens. Suas flores murcharam, seus olhos fecharam na serena noite onde sonhou e delirou e deliciou e acordou e foi tudo novamente.
Meus olhos procuram
O som de seu sorriso
Que passeia nos lábios
Doces...
Encontro de nossos passos
Com laços de amor
Sublime sentido
Tido no olhar.
De janeiro a janeiro amou.
Quando um dos vasos se quebra, é preciso juntar os cacos para que possamos ter bons sonhos, pois esses sonhos nos permite viver uma realidade virtual, assim, aceitamos com mais naturalidade a partida de um ente que pudemos amar em vida.
A única coisa que cai do céu é a chuva. Você vai ter que correr atrás dos seus sonhos. Você vai ter que acreditar em sua força interior.
Só lembrando que sonhos podem ser esquecidos.
E o seu dever é acordar e lutar por aquilo que você acredita.
TECELÃ DE SONHOS
Teço, teço e desteço o texto o dia inteiro.
Pego linhas de letras e teço que teço um texto.
Como boa tecelã,
Teço meus suntuosos castelos com mordomos em cada lugar
Com linhas da cor das nuvens teço ,
Teço a paz no mudo inteiro.
Com linhas das cores do arco-íris,
Teço sonhos de princesas.
Com linhas cor do vento,
Teço o meu amor chegar,
Em lindo cavalo branco,
Com linhas da cor da noite e o brilho estrelar.
Teço castelos voando ao ar.
Com linhas da cor do sol,
Teço borboletas a voar.
Teço um baile exuberante,
Com você a dançar,
Eu um vestido rodado,
No chão a deslizar,
Mas nos pontos se me embolar,
E o meu tecido borrar,
Desteço, desteço tudo...
Começo de novo a tecer
Com linhas mais cheias de brilhos
O que a imaginação mandar
Para que possa me encantar.
Não há sonhos.
Não há planos.
Esperança não há...
Não por enquanto.
Futuro? Há.
Hei de, uma hora, tocar o barco.
Hei de tirá-lo do cais da desilusão.
Já faz um tempo que a distância me perturba. As noites não são as mesmas, mudaram os sonhos, os pensamentos. Você tá aí e eu tô aqui, pensando em você, em nós, no que vivemos. E a saudade? Ah! Ela tá me matando por dentro quase o bastante para que eu caia no choro mas eu nem posso e nós dois sabemos porque. Eu sinto uma necessidade tão grande de te ver, te abraçar. Uma saudade tão grande da sua voz, não por telefone mas sim, pessoalmente. Saudade do seu cheiro. Esse cheiro que eu já decorei e que ás vezes acho que estou louca por sentir ele no ar. O nome disso é vicio. Sou completamente viciada no seu cheiro, no seu beijo, em você. E agora o quê que a gente faz?
Aninho os meus sonhos no peito, e envergo minha alma para que se encaixe em meu corpo que aos poucos vai perdendo a elasticidade da juventude, e na penumbra do quarto saem pensamentos borrados que pintam vitrais disformes do tempo...
Você não tem a capacidade de mudar ninguém,
mude seu jeito de ser só assim pode caber nos sonhos de alguém!
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