Reflexoes de Olga Benario
Chorei porque estava sozinha e com uma grande inquietude quanto ao futuro. Sempre pensei que a vida fosse a mais bela caixa de oportunidades e belas perspectivas, mas descobri que ela também pode ser uma armadilha ardilosa, rija e cruel. E chorei porque, ainda assim, só me restava ser forte.
Será que sou capaz de dominar essa dor? Será que posso suportar a tristeza de saber que tudo acabou? Para onde foi tanto amor? Será que ele um dia foi real? Só fui eu a sentir toda aquela magia? Como pude estar tão cega, tão iludida? Sim, pois amores não são feitos para acabar… Não, eles deveriam ser eternos!
Como posso levantar esta manhã, sentir o cheiro das rosas, apreciar o orvalho sobre as plantas, tocar piano? Onde depositar pequenos lampejos de alegria, se me esvaiu todo o desejo? Fingir… fingir é ainda mais difícil e doloroso. Chorar ainda é um consolo, ajuda a colocar para fora um pouquinho da dor… alivia… Mas e a cura, há cura para o que sinto? Onde poderei encontrar um pouco da ausência de dor? Encontrar um pouco de paz e acalento?
Ela ainda esperava por alguma magia, alguma ocasião em que tudo mudaria e então veria que seus dias eram tão lindos quanto sonhou. Ela continuava a ofertar ternura, alimentando sua alma com bondade, sem sucumbir ao veneno do medo. Ela continuava a voar nas asas da esperança, otimista, apesar do desespero que por vezes a assolava.
A felicidade é algo do qual devemos ir atrás, a senhorita não acha? Sem isso, para onde está levando sua vida?
Todos diferentes de você, mas tão iguais entre si. E a senhorita, que se destaca entre todos, está pensando em ser igual a eles?
— Eu não conseguirei atendê-la quanto a deixá-la fazer isso com sua vida. Nada que diga vai adiantar. Tenho razões para isso, senhorita Gibbons, e chame-as de egoístas se quiser, mas estou desesperadamente apaixonado pela senhorita — confessou com urgência, os olhos ansiosos voltados em minha direção, as mãos segurando novamente as minhas. — Outro dia me perguntou por que eu faria algo pela senhorita… Calei-me, não consegui confessar, mas hoje eu digo: não é para contrariar meu pai ou apenas porque qualquer pessoa pode contar com meu amparo… A senhorita não é qualquer pessoa, não é todo mundo.
A senhorita é única, linda, forte, inteligente e doce. Não pude evitar me apaixonar. Aliás, como se evita que algo assim aconteça?
Nada pode doer mais do que um arrependimento irreversível. No entanto, agora ainda pode fazer algo e assim não sofrerá tal desventura.
"...não se esqueça de que o amor é uma virtude, uma benção, então não tenha medo de sentir e de viver um amor que é de verdade"
Ah, a alegria! Shakespeare disse que ela prolonga a vida e que evita mil males. Eu concordo, mas o contrário, a tristeza, parece que nos puxa para o fim de tudo… Sinto que eu poderia sobreviver às mais profundas dores, mas não conseguiria suportar ao desalento de me casar sem amor. Além de tudo, hoje sei o que é ser amada e isso não é algo que se possa esquecer. Meu coração agora conhece o pulsar prazeroso de estar apaixonada…
— Eu nunca conseguiria pintar o tom de azul dos seus olhos, mais belos que o oceano, ou seus lindos lábios, mais rosados e saborosos que uma fruta, o contorno das suas sobrancelhas e os seus cílios, ou a maciez da sua face — falou, acariciando meu rosto. — Há algo que preciso confessar… Meus sentimentos vão muito além de estar apaixonado. Eu a amo! Sim, eu a amo com ardor e êxtase, Lolla! — E, assim que James terminou sua confissão, puxou-me para um beijo intenso e deleitável que deixou minhas pernas instáveis e minha respiração ofegante.
Eu adoro tudo neste lugar, especialmente porque a senhorita está aqui agora. Não importa, Lolla, se eu estou em um gazebo, em um jardim ou em um baile, eu sempre vou amar o lugar onde a senhorita estiver. Aqui dentro ou lá fora, onde o mundo é imenso, não existe nada que me seja mais adorado, mais querido do que seu amor, e nada é mais importante do que amá-la.
Primeiro, a senhorita é linda, mas isso eu já lhe disse antes. No entanto, a segunda razão é ainda mais especial… Seus olhos me transmitem paz, dentro deles posso enxergar um mundo de possibilidades, todas elas muito felizes. Todas elas incluem um sorriso seu e acabam com um beijo em seus lábios
Desde que a conheci, ando no mais puro estado de contentamento. A senhorita é a culpada pelos meus mais recentes sorrisos
Recomece...
Recomeçar é pra quem entende que a história continua.
Por isso, reinvente uma nova história.
Acredite nela e viva ela.
A caneta está em suas mãos.
Você decide o tipo de história que deseja escrever.
Enquanto você entrar nas redes sociais reclamando da vida, vai ser verdade, mais apartir do momento que vc parar vai perceber que o melhor da vida você deixou passar enquanto segurava o celular.
A DISTÂNCIA
Não há distância quilométrica
Que o amor não afeta,
Que o coração não injeta
Numa saudade tão certa.
Não há distância de espaço
Que não meta no embaraço
O amor sem cansaço
E tão carente de um abraço.
Não há distância de amores
Que não provoque dores,
Que não cause dissabores
Na vida de quem colhe flores.
Mas há a distância que existe
No coração de quem insiste,
De quem no amor só persiste,
Porque dele jamais desiste.
Há a distância que incomoda,
Que mais emagrece que engorda,
Que torna a poesia prosa
E que ao amor só renova.
Há a distância, enfim,
Que põe um aqui e outro aí,
Que não permite ir e vir
E faz qualquer peito explodir.
Há a distância que dói,
Que a alma do peito corrói,
Mas que nem de perto destrói
O desejo de se ter logo após.
Nara Minervino
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