Quem sou eu

Amem quem vos comanda. Mas sem lhes dizer.

Quem é correto nunca fracassará e será lembrado para sempre.

Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte.

Quem não é capaz de ser pobre, não é capaz de ser livre.

Não aprendeu a lição da vida quem não domina o medo de cada dia.

Quem afirma que não é feliz, poderia sê-lo com a felicidade do próximo, se a inveja lhe não tirasse esse último recurso.

Quem vive nas trevas não consegue ser visto, nem vê nada.

Quem vence a si mesmo é um herói maior do que quem enfrenta mil batalhas contra muitos milhares de inimigos.

Só é verdadeiramente livre quem está sempre pronto a morrer.

Ser gênio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso.

Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.

Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.

Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...

— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.

Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.

Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.

O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e mais importante degrau para se chegar ao conhecimento.

Quem não gosta de estar consigo mesmo em geral está certo.

Quem não sabe nada tem de acreditar em tudo.

Há quem brilhe na segunda fila e se eclipse na primeira.

Quem não pode o que quer, queira o que pode.

A maior parte das coisas que dizemos e fazemos não é necessária; quem as eliminar da própria vida será mais tranquilo e sereno.

Quem luta contra nós reforça os nossos nervos e aguça as nossas habilidades. O nosso antagonista é quem mais nos ajuda.

Quem semeia a injustiça colherá a desgraça.

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!