Quem Domina sua Lingua
Quem somos?
Não sei se asusta, ou empolga, saber de fato quem somos.
Nos dias atuais tudo parece tão estranho, os palcos parecem distantes, o riso preso parece não fazer forças para sair.
É tao comum ver pessoas caminhando de um lado para o outro, sem direção, ou melhor, sem rumo, sem pressa de viver.
A mídia cobrando loucamente por aceitabilidade, quando na verdade, as pessoas nem sabem quem são, e para onde caminham, de modo, vago e sem sentido. Tudo gira em torno, de palavras ofensivas, que levam um tanto de gente a se jogar do primeiro prédio alto, em plena Metrópole.
Será tão difícil se reconhecer?
Quem somos de fato?
As crianças parecem tão intertidas, que as cadeiras das mesas estão vazias, onde foi parar todo mundo?
Cadê as mulheres que ficavam ansiosas para acompanhar a novela das nove?
Ouço suas vozes de socorro, por trás do box.
Uma pena, não poder sentar à mesa e degustar em família a única refeição do dia. Não se têm mais pessoas dentro das casas, a tecnologia tomou todo o espaço, as conversas vazias, a falta de abraço, são reflexos de uma sociedade que não sabe quem é quem dentro das paredes de seu lar.
3 6 9
Alcançado, então, o topo
Retirou todos os sóis, outrora multicolor
Entrou em devaneio pelo brilhante branco daquele sorriso
Cancelou, então seu jardim por falta de flor
Construiu casulos de gelo
Com rasgos que lembram sua dor
Cobriu-se de lama para esconder suas feridas
Causada impulsivamente pelo amor...
Acabou-se os encaixes
Que completaram quebra-cabeças inocentes
Abandonou tudo, então, por uma lista
Que descreve alguns atos pendentes
Três vinganças preparadas,
Seis amores não vividos devidamente
Nove poemas que o comove
E não deleitara-se completamente
Antes de cumprir 3... 6... 9...
Tem muito mais alegria
e no Alqueva um bom iate
quem assiste à cantoria
com mil sopas de tomate.
I
Vê-se o tempo a manobrar
nesta louca embriaguez,
vai-se o dia, chega um mês
e o tempo custa a passar...
Com a cabeça a divagar
nesta dura antinomia,
vai-se o mês, vem mais um dia
da nossa sobrevivência,
e quem come a paciência
tem muito mais alegria.
II
A medida do telhado
faz a porta da entrada,
e em cada assoalhada
o tamanho é limitado...
O sofá é mesmo ao lado
de onde havia chocolate,
num pequeno escaparate
resta o jogo dos milhões
onde compra as ilusões
e no Alqueva um bom iate.
III
Santas casas portuguesas
solidárias nas esmolas,
dão aos pobres das gaiolas
o que sobra das riquezas...
São luxúrias, são pobrezas
desta vã egolatria,
onde tudo se esvazia
numa ordem movediça,
e tolera a injustiça
quem assiste à cantoria.
IV
Todos cantam em voz alta
o que diz A Portuguesa,
vê-los juntos é uma beleza
nessas luzes da ribalta...
Que se anime toda a malta
sem princípios de debate,
e o convívio é um biscate
desigual e pouco humano,
que se farta todo o ano
com mil sopas de tomate.
Quem eu sou, não sei dizer,
Procuro em espelhos, mas não consigo me ver.
Tento achar meu lugar no mundo,
Mas me perco, em cada segundo.
As pessoas? Tento compreender,
Mas são enigmas difíceis de ler.
Vejo o mundo em várias fases,
Da infância às adultas passagens.
Criança, achava o mundo incrível,
Cheio de aventuras, um sonho possível.
Adolescente, vi um mundo cruel,
Onde a realidade rasga o véu.
Adulto, só restou solidão,
Tristeza em cada direção.
As histórias que ouvi, talvez mentiras,
Ilusões sobre felicidades finitas.
O mundo é de engano e de disputa,
Onde o mais forte prevalece, a luta é bruta.
Palavras doces, suaves e macias,
São cobras afiando suas línguas frias.
Não entendo o ser humano,
E nunca, talvez, entenderemos o insano.
Gosto de me isolar, de me esconder,
Enquanto me julgam, sem me conhecer.
Inventam histórias, falsas, vazias,
E eu, perdido, sem guia,
Não sei me expressar, agir ou falar,
Pois ninguém me ensinou como caminhar.
Erro, acerto, sigo sem direção,
Com o pouco conhecimento em minha mão.
Não guardo rancor de quem me feriu,
Pois, na mente delas, estavam no trilho.
A maldade é um véu, tão sutil,
Só percebemos quando já não é gentil.
Achamos que estamos certos, que o mal não fizemos,
Mas só depois, no tempo, é que entendemos.
Gosto da noite, sua paz, seu manto,
Talvez porque nela, não sinto o pranto.
E quando durmo, espero não mais acordar,
Ou que esse pesadelo venha a terminar.
Quem dorme ao lado, talvez não veja a chama, Que em meu coração arde, só por ela, sem jamais se acalmar.
Você se encantou por uma pessoa fria, grossa que escolheu viver na defensiva, entenda que não é bem assim, ela tem um coração
quebrado.
E entende que o mundo não para, para que ela o conserte, e consertá-lo sozinha durante o percurso está cada vez mais difícil, então Cabe a você decidir se vale a pena ajuda a consertá-lo ou não.
Defender os seus interesses é fácil, quero ver você defender os interesses de quem não te interessa (de quem não tem nada para te oferecer)!
Oque são valores?
E mais, oque nos agrega?
E quem dá valor aos que imaginam ser valorizados?
Quase ninguém ver.
A não ser, se lhe convier.
Porém tudo vai a partir dos fatores entender e respeitar!
O medo de fazer terapia vem quando entendemos que somos seres espirituais vivendo essa experiência terrena, em um corpo físico, para alguma razão. E essa descoberta amedronta.
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