Que o Vento Sopre Suave
Sou o doce entardecer de fim de tarde, mas também o inquieto sopro do vento a noite. Sou aroma suave de limão e alecrim ao folhear velhos livros, mas também fina estampa e pura essência. Sou como bala perdida ao meio de guerras por paz, e também como a lágrima que escorre após uma guerra interna. Mas de qualquer forma leve, muito leve .. de um jeito doce e amargo de ser.
NO SILÊNCIO DA NOITE
NO VENTO SOPRANDO SUAVE
NA ESCURIDÃO QUE COBRE OS CÉUS
A SOLIDÃO É MINHA ÚNICA COMPANHEIRA
## AMIGO##
"Amigo vieste,
Como vento a soprar.
Vem sempre sereno
Suave como uma leve
Brisa do mar.
Amigo tu es te, a joia
Mais bela, o tesouro mais
Precioso, seu amor não se
Compra nem com cem barras
de Ouro.
Amigo, irmão
Nosso caminho ao fim
Chegou, lutamos junto.
E a vitória a nos deus
Nos honrou
Pode ser que hoje
Nosso fim seja selado.
Como um guerreiro que
Morre, nossos feito jamais.
Serão apagados."
Para o vento
Sopre vento, sopre suave e cantando,
em melodia extraordinária que cativa nosso prazer.
Teu sopro é tão agradável,
em tua persistência ainda há de me levar.
Desistir para que? Se tentar é tão bom!
Tão suave como o vento,você veio soprar ao meu ouvido,deixa eu te guiar? Assim como as ondas do mar,eu te levarei a terra firme e te mostrarei o prazer de viajar por entre as nuvens.
Quase vento
Sopra o vento,mas tão suave o faz
que mais parece brisa.
Resvala de leve em teu cabelo, não o
desmancha, apenas o alisa.
Tens o rosto voltado ao céu.
Que pensamentos tu terás, estarei eu,
entre eles?
Quem dera estar.
Como o vento gostaria eu de ser.
De leve roçar teus cabelos, em teu
rosto como um carinho minha mão passar,
e entre uma brisa e outra, nele pôr
bem de leve um beijo , e em teus lábios...ficar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
"Um vento suave agita as cortinas fechadas diante do coração aberto. Sopra a vida cuja interpretação não permite ensaios e onde como atores reais vamos interpretando os vários papeis dos grandes roteiros que só o destino escreve. Um baú de histórias já escritas e vividas não pode ser mais aberto porque se chama passado. Mas o vento que chega suave agitando as cortinas, traz um sinal de mudanças e vem contando segredos da primavera que entra, trazendo o cheiro das flores silvestres e anunciando que vem ai bons tempos. Que se abram então novamente as cortinas do tempo e comece então uma nova movimentada história, mesmo que por hora estejamos vivendo um grande e emocionante monólogo!"
a noite está linda...
lua cheia, céu estrelado...
o vento suave sopra...
meu coração apaixonado...
eu não consigo dormir,
como eu estou inspirado,
eu faria qualquer coisa
para estar do seu lado.
mas você não está aqui,
essas noite me faz temer...
é por isso que eu preferia
estar cm você.
a noite está linda...
mas falta você, seu olhar , seu sorriso...
eu faria qualquer coisa
para estar contigo.
Tens o toque dos anjos
Seu carinho chega como o vento
Suave, de mansinho
Dando um sopro de vida
Um abraço de paz
Por mais que não te veja
Não te ouça
Não te toque
Te sinto profundamente
Sua presença se eterniza
Clareia minha vida
Tens o dom dos céus
A nobreza do amor
Um Dia De Primavera
O vento soprava em meu rosto, mostrando-me sua dança suave e tranquila. O sol brilhava incansavelmente sobre mim, ao mesmo tempo que iluminava o dia em um tom amarelado, também me aquecia daquele leve frio que espreitava. As árvores, grandes e pequenas, geravam sombras e asilo para os pássaros que se escondiam do sol e me traziam felicidade com seu belo e harmônico canto. A minha frente via algumas crianças que brincavam e se divertiam sem nenhuma preocupação, apenas jogavam seus jogos. Mais ao lado, duas meninas andavam com suas bicicletas e conversavam sobre tudo, talvez até sobre a pessoa que as observa enquanto escreve. Acima de mim, havia um imenso céu azul que não parecia ter início ou fim. Sem uma única nuvem, apenas um céu azul... Mas logo chegou a noite e o céu ganhou um tom negro todo pontilhado com milhares de estrelas com uma grande e bela lua às acompanhando. Chegou a hora de eu me retirar, deixei apenas um “até logo” para os que ficaram até mais tarde e finalmente deixei-os... Poderia ser apenas mais um dia, mas foi um excelente dia de primavera.
VENTO
Oh, vento dá vida que agita a floresta,
Com o sopro suave do teu movimento
Leva as nuvens para passear
Ergue da terra o pó
Faz-me companhia
Nesta tarde vazia
Em que me sinto só
Traz dos arvoredos um novo perfume
Espalha no chão as sementes
Movimenta as águas paradas
Sopra no ar a vida
Varre a minha solidão
Refrigera meu coração
Desperta minha alma adormecida.
Oh, vento da vida que corre faceiro,
Pelos cantos do mundo segues teu destino
No azul do céu infinito desenha o firmamento
Minhas lágrimas vêm secar
Traz-me a esperança
Faz-me de novo criança
Para que eu volte a sonhar.
Em um instante, o vento soprou
um acalento doce.
Brisa suave
vindo do coração da arte.
Se foi colocado
pelo destino, eu aceito sem
questionar.
Não discuto
com essa força.
O caminho me escolhe, me trás
asas da poesia ou percursos
difíceis na realidade...
eu sigo
passeando com
o coração na mão
Amor é corda bamba.
Sopro de meu Beijo
Fique com o sopro do meu beijo,
Leve e suave como o vento,
Ele voa por aí, sem parar,
E chega até você, a qualquer lugar.
Guarde-o no seu coração,
Como um segredo bem guardado,
Ele é só seu, todo especial,
Um beijo soprado, tão carinhoso e leal.
SimoneCruvinel
Sinto o vento, não o vejo,
Mas ele sopra, suave, certeiro.
Assim é o que me guia,
Um toque leve da alma,
Um sussurro no silêncio.
Cléber Novais
o vento vc não vê mas sente abrisa suave soprando no seu rosto,a sim é o amor vc sente e quer compartilhar com alguém.
Clara nasceu numa aldeia onde o céu era sempre azul. Lá, o vento soprava suave, a chuva caía mansa, e nunca se ouviu o eco de um trovão. O frio não cortava, os relâmpagos não riscavam o firmamento, e a noite chegava sempre tranquila, sem ameaças.
Por isso, quando visitou um vilarejo distante e viu o céu escurecer pela primeira vez, sentiu o coração apertar. Os primeiros estrondos pareciam rugidos de feras invisíveis, e os relâmpagos arriscavam o horizonte como garras luminosas. Enquanto todos ao redor admiravam a dança dos relâmpagos, Clara se encolhia, aterrorizada.
Até que, um dia, uma tempestade a surpreendeu longe de casa. Sem refúgio, sem o céu azul de sua aldeia para observar-la, ela decidiu enfrentar o medo. Com a voz trêmula, os olhos às nuvens e singularmente: "Por que me perseguem?"
Para sua surpresa, os trovões responderam, não com um rugido ameaçador, mas com uma voz grave e antiga: "Não temas nossa voz, pequena. Somos mensageiros, não inimigos."
Intrigada, Clara começou a escutar. Descobriu que os trovões não eram ameaças, mas avisos. Aprendeu a decifrar seus sinais: um trovão breve fez calmaria, três seguidos anunciaram tempestades. O que antes era apenas medo de se transformar em compreensão.
Quando voltou para casa, Clara trouxe consigo um novo conhecimento. Sua aldeia, acostumada ao eterno azul do céu, passou a ouvir histórias sobre as tempestades. E, quando um dia as nuvens escuras finalmente chegaram à terra, Clara se apresentou diante delas e sugeriu uma canção suave. Os trovões, confirmando sua coragem, ecoaram em toneladas mais brandas, anunciando a chegada da chuva sem medo, apenas respeito.
Desde então, sua aldeia não teme os trovões — escuta. E Clara, a menina que veio do céu sempre azul, tornou-se guardiã entre a terra e o céu, lembrando a todos que o desconhecido, quando compreendido, transforma-se em poder.
EU E O SABIÁ
Nesta linda manhã,
As brisas tão suaves,
O vento sopra entre
As árvores.
Eu ouço o lindo cantar
De um belo sabiá.
Lembro de ti, amada minha,
Que um dia foste
A minha rainha.
E o vento a soprar,
Eu começo a cantar
Juntamente ao sabiá,
E em ti não mais pensar,
Pois lembranças só me fazem chorar.
Busco entre as razões
A saída pra te tirar
De vez da minha vida.
E fico a cantar,
Só EU E O SABIÁ.
Aden Brito, compositor
02.05.2014, às 10h40
Direitos reservados, Lei nº 9.610, de 19.02.1998
A vida é como um vento que sopra suavemente, sem que saibamos de onde vem ou para onde vai, mas sabemos que existe. Assim como o vento, a vida pode trazer tanto momentos de amor e tranquilidade quanto tempestades e turbulências. No entanto, o que nos diferencia uns dos outros são os motivos pelos quais atravessamos esses momentos.
É importante lembrar que, embora a vida possa ser imprevisível e trazer desafios inesperados, somos nós que temos o poder de decidir como enfrentá-los. Podemos escolher soprar com amor e bondade, ou podemos permitir que o medo e a negatividade nos levem a soprar com tempestade.
No final, assim como o vento, todos nos tornamos um só, independentemente dos motivos pelos quais atravessamos a vida. O importante é aprender a viver com sabedoria, gratidão e compaixão, tornando nossa jornada tão bela e significativa quanto possível.
