Que meus Pes me Levem
Tem o dia do sonho, que é o dia
que resolvemos ser nossos sonhos,
fazer das asas imaginárias, pés
e sair por aí, talvez sem planos, mas com um sorriso
capaz de conquistar todos eles juntos.
Me entreguei a depressão, virei escravo da minha mente e companheiro da solidão, amarrando os pés e as mãos olho pro lado só vejo escuridão, peço socorro ninguém estende a mão, será que essa dor e da mente ou vem do coração?
Escrevo versos e no meio deles escrevi esse refrão, e uma forma de mostrar amor e paixão, caminho na sua direção desorientada sem organização e o reflexo da bagunça que tá no coração.
Cala frio dores e tensão, até aonde vai essa sensação? Será que e frescura ou e exaustão?
Dilúvio animal
Com os pés sujos de lama, o hipopótamo entrou na arca esbravejando:
─ Bah! Quem mandou essa chuvarada?
Um dia ela olhou para trás, e viu que precisava tirar as sandálias e molhar seus pés, deixar que a lama a sujasse outra vez. Não importava como sairia dali, se teria como tirar a lama dos pés. Ela só queria poder sentir o frescor da simplicidade da infância outra vez.
Estou me sentindo sem chão
Estou caindo em um buraco
Que não tem onde tocar aos pés
Te perder foi a pior dor que já senti
Eu chorei, me apertei longe de ti
Eu perdi alguém importante,
Mas seria melhor se eu tivesse perdido a mim mesmo
Agora fiquei com meus sentimentos doidos
Meus sentimentos a família santon B.
vista uma nova história
perfume-se dum novo amor
retoque maquiagem dos sonhos
tire amarras dos pés
calça a vida dentro de si
e lute feito Angela Davis.
Ao despertar
A ansiedade me olhava destemida,
nos pés da cama.
A angústia sentada no criado mudo,
contava os minutos que me faltava o ar.
O medo estava em pé, segurando a maçaneta da porta para me desafiar.
Vi a cortina, tentando escurecer meu sorriso.
Com muito custo, sentei-me na cama
e agradeci a Deus, por mais um dia...
E ao chegar na cozinha, a esperança me puxou a cadeira,
enquanto o sonho servia o café.
Foi então, que abriu um sol no meu sorriso
e ao olhar no meu coração, vi o girassol aplaudindo.
Foi aí, que percebi que nunca estamos sozinhos.
Acordar já uma dádiva, viver é ter a nobreza
de costurar os caminhos, sejam eles de flores ou espinhos.
Então, dei a mão para dona esperança e juntas abraçamos o caminho.
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 04/05/2021 às 11:11 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Não te direi o que deve ou não fazer, pés embora, eu esteja aqui pronto para te ensinar a caminhar e a pensar como homem.
Matando a você mesmo para viver!
Até que o chão não me apoie mais os pés
Ou que o céu não mais toque minha cabeça
Há de brotar nova semente que permaneça.
Antes que de minha essência, eu esqueça.
Germinará contemporaneamente,
Aglutinando o passado e o presente.
Ao descaso das regras, desgarrado!
Fora dum padrão, despadronizado!
Vestindo o estereótipo, despersonalizado!
Afogo no segredo daquilo que eu sempre soube.
Ao futuro, presente distinto da diversidade contemporânea,
Nada me assusta e nada me acanha.
"O realinhamento do pensar,
com os pés firmes no hoje,
é uma conquista pessoal
e um salto pro desconhecido"
[...]
Sofrer por algo pretérito,
relembrar os ocorridos,
deixa os olhos midriáticos
e ecoa na fossa dos ouvidos
A memória então reconstituída,
traz à tona a cena consumada,
reabrindo a porteira da ferida,
duma alma ainda não curada
Foi a falta de perdão?
Foi a falta do adeus?
Até quando julgarás?
Onde está teu Deus?
Eu sei que a saudade é um dom
que Deus nos dá para relembrar
quem amamos e onde estivemos
É salutar o brilho da lembrança
carregada de poemas e de corais,
memorizar perfumes e músicas,
e associá-los a pessoas especiais
Mas remoer aquilo que enfraquece,
que deprime um projeto promissor,
faz-nos esquecer do nosso futuro,
dos sonhos, das metas e do amor
Eu sei quão é difícil superar a perda,
de algo que um dia foi vida e sorriu,
que abreviou seu tempo e a restar
pele gélida, sem rubor e sem pulsar
Sei que oprimem as recordações,
esse mau gosto do vazio que fica,
entretanto veja que tudo são lições,
para vós aqui deixo mais essa dica
[...]
Encoraje-se e permita-se ao novo!
Olhe para a frente e escreva muito
no livro de sua vida tão vigorante,
desejada pelos limitados e enlutados,
e por quem virá no próximo instante!
Prece a Um Deus Comum
Ora, o que hei de fazer, senão me despir aos pés do infinito? Eu me rendo.
O que me resta senão esperar que exista um Deus capaz de compreender o que é esse amor que sinto, e a mim mesma não consigo definir, organizar...
O amor me enlouquece. Estou sozinha com meu amor e todo peso que ele carrega em sua natureza surreal. Ele é bonito como a vida na Terra, mas é solitário e triste. O que posso fazer, senão esperar que exista um Deus capaz de compreende-lo? Um ser sobrenatural.
Os filósofos e os poetas, eles definiram o amor lindamente. Mas teriam eles, amado como eu amei? Sentido o que eu senti? Teria Platão amado alguém, a ponto de se ajoelhar e implorar aos Deuses mitológicos pela vida dessas pessoas?
O que posso eu fazer? Meu Deus, eu me ajoelho diante de Ti e lhe imploro: os ajude! Eu me ajoelho sem saber quem Tu és, ou mesmo se Tu existes, mas ainda assim eu rezo, pois é só o que me resta fazer diante do meu amor. Eu barganharia com você, oferecendo-lhe incensos e poesias para clamar Seu nome, mas nada seria mais eficaz do que se você pudesses sentir o que eu sinto quando vejo os olhos deles. Eu vejo a alma deles, eu enxergo a mim e ao meu medo de perde-los. Eu me vejo no agora e no amanhã em que algum de nós não estará. Se você pudesse sentir o que eu sinto quando vejo olhos deles, seria suficiente para que operasse milagres em suas vidas e em seus corações. Por isso eu rezo. Peço a eles e por mim.
Tem piedade do meu amor que é louco como eu, sempre rompendo com a realidade, em direção a uma fantasia para combinar com a vida que eu insisto em ser mágica, mas poucos assim a vêem. Talvez Tu, e apenas Tu meu amigo imaginário preferido. Somente se Tu existir eu posso ser compreendida.
O amor, é o que sinto, o que imagino e a força que me vem ao olhá-los nos olhos. O amor é a minha esperança. É o que me faz querer tratá-los como Deuses, porque são nobres, como imagino a Ti, criador do dia e da noite.
Mas se for o amor, o tipo de infinito que só cabe no coração do homem, eu agradeço a todos os filósofos e poetas, que me compreenderam. Agradeço a todos que sobreviveram a morte e ao tempo, mas sobretudo, eu agradeço aos poetas, filósofos e artistas que eu amei por olhar nos olhos e os compreender.
Deita-te em meu leito
Permita-me beijar teus pés
E acariciar delicadamente teu corpo
O perfume das flôres de pequi confunde-se com o do teu cabelo
Caliandra, a Ciganinha, enriquece o contorno dos teus seios
Os velhos Ipês e Flamboyants são as testemunhas desse momento
O "diz que diz" do vento em suas folhas e o refrigério da correnteza das minhas águas
Parecem saudar tua presença
Deita teu corpo em meu abraço
Descansa em meu regaço
E me faça feliz...
Nas cinzas componho,
Com pés na temporal realidade.
Tão obscuro e medonho,
Sem nenhuma claridade.
Escrevo a dor, o meu torpor,
Na solidão da melancolia.
Sangra a caneta, anseia compor,
Lágrima doce que escorria.
Força vital escorre pro papel,
Nos instantes da tormenta.
Vermelho no sublime pincel,
Pinta a trovosa nuvem cinzenta.
Cheios, pesados, vamos jorrar,
As bolsas de fardo esparramar.
Em troca da mágoa e do rancor,
Guardo é meu dom de compor.
Poemas, litros, sangue impresso.
Espelho, rima, sacrificar.
Interior, alma, aura professo.
Poesia, filosofia o monologar.
Gosto de coser tecidos, porque mesmo quando sintéticos eles continuarão sendo tecidos.
Gosto de pessoas, porém quando elas são sintéticas deixam de ser pessoas.
Mae Africana
Uma mãe africana!
Filósofa articulando as palavras
Verdadeiras rainhas de pés descalços ,belas sem maquiagem.
Uma crise de palavras me abraçam.
Tenho medo de dizer que és a melhor mãe do mundo.
Mãe! As palavras são como notas em uma pauta.
Têm a função de determinar o conhecimento do aluno.
Mãe africana mulher sem limites para ser elogiada .
Recorro ao dicionário a procura de palavras lindas para descrever uma rainha negra só encontro negra como as três as.
Resolvi escutar o meu coração que só grita mulher Africana è amor.
Filha da terra
Vim do pó da terra
literalmente...
cresci de pés descalços
sentindo os espinhos
e o quente do chão
respirando natureza
cheiro de terra molhada
cabelos soltos ao vento
lavando o corpo e a alma
em água corrente
queimando a pele
em sol tropical
quase nasci índia
com este sangue
correndo nas veias
sempre fui guereria
tenho a fúria e a garra
dos meus ancestrais.
Era uma segunda-feira
Como ontem também tinha sido
E aos pés da castanheira
Um antigo desconhecido
Murmurava frases indecifráveis
Que julgaram ser engano
Mas em suas notas memoráveis
O legado de um velho cigano
Num quarto de mofo e pó
Prenunciava o começo e fim
Das derrotas de um homem só
Aos desvarios de um milhar de festins
E mesmo as cartas centenárias
Não teriam previsto as brigas
Das tardes de costura ordinárias
Ao fim consumado em formigas
Se nem daquela que foi a mais bela
Puderam compreender os romances
Na piedade, na nobreza e na guerra
Ao vento que não relega outra chance
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