Quase Perdi Meu Amor
Não posso negar que me senti fraco,
E por um triz quase te perdi,
É inconfundível todo amor que tenho por você,
Acreditei e me fez chorar,
E agora o que eu faço?
Confesso sou sincero pensei a este amor abandonar,
Abrir mão jogar tudo fora!
Te mandei embora,
Um segundo depois de me arrepender,
Disse: Me leva junto com você?
Desisti de te esquecer,
Eu só sei amar você.
Agora sim percebi que o amor às vezes nos prega peças e mostra-nos um caminho tortuoso e quase sem volta.
Mas sempre que isso acontece logo aparece alguém e nos surpreende com apenas um sorriso, e nos coloca no rumo certo.
Todo dia morre um amor!
Todo dia morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo.
Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos.
Morre da mais completa e letal inanição.
Todo dia morre um amor.
Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todo dia morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, relutemos em admitir.
Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso.
De saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa.
E esta é a lição: amores morrem.
Todos os dias um amor é assassinado.
Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição.
A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.
Todos nós fomos assassinos um dia.
Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias.
Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho papão.
Outros confessam sua culpa em altos brados e fazem de penico os ouvidos de infelizes garçons.
Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso.
Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente" ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.
Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.
Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram.
São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão.
Estes não querem ser sacrificados e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos e definharão até se tornarem laranjas chupadas.
Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e pior, da fase havaiana).
Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).
Existem, por fim, os amores-fênix.
Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, dos preconceitos da sociedade, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro, das toalhas molhadas sobre a cama e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram: teimosos, belos, cegos e intensos.
Mas estes são raríssimos e há quem duvide de sua existência.
Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas.
E é esse amor que eu quero viver com você,
PARA SEMPRE!!!
Nota: Versão adaptada do "Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor", de Alexandre Inagaki: Link
...Mais"A quase morte nos ensina muito. A partir daí... Percebemos a importância de externar o amor àquela pessoa. Damos valor às pequenas coisas. Somos felizes com pouco. Vivemos a vida. Enxergamos o tamanho do minuto. A alegria passa a ser o mapa de nosso caminho. Passamos a amar mais, acreditar mais, sonhar mais... Enfim, nascemos outra pessoa, o coração cresce, a mente enobrece... Onde compartilhar os melhores momentos com outra pessoa é regra."
Quase certeza
Teus olhos estranhos no espelho
parecem observar um tempo perdido,
um amor impossivel de voltar,
uma noite clara parece me tentar
mas agora vou deitar, para cedo despertar.
Está bem, admito
acordei na beira do mar.
Eu não te amo,
nunca te amei,
tenho quase certeza disso.
Eu não te amo,
nunca mais te amarei,
quase tenho essa certeza!
É preciso quase nada para amar mas, é preciso muito amor para perdoar. A gente perdoa, não porque esqueceu a dor que o outro nos trouxe, a gente perdoa porque prefere lembrar de toda alegria e bem querer que a presença do outro acrescentou em nossa vida.
O amor é como uma fonte que nasce entre as pedras, quase não se percebe quando nasce, pois vem como gotas, bem pouquinho, bem devagarinho, quando menos se vê virou um riachinho, quando menos se espera se transformou em um rio, e então se percebe que é a melhor forma de matar a sede diária, um pouquinho todo dia, mantém tudo vivo, mesmo entre todas as situações da vida, é a fonte que te dá prazer de seguir por mais um dia.
Perdoar é difícil
Rasga alma...o orgulho...o eu
Perdoar é quase impossível...
Rasga o amor...e até a submissão...
Perdoar é difícil
Corroe por dentro...até coração..
Perdoar é quase impossível...
É andar na contramão.
Tantos desejos ocupam os espaços do coração... Que quase me perdi do amor e da paixão;
Mas ainda tenho a importância junto ao meu querer de poder cumprimentar, com tudo que eu posso oferecer;
Então, desejo um sabado de paz e alegria... Pra você que leu gostou e curtiu, um maravilhoso... BOM DIA!
Sinta a dor do amor perdido, o desespero que quase mata, o silêncio que te afunda e a loucura que a saudade causa , pois no final dessa perturbada experiência acredite , você será 10 vezes mais forte , e quando o outro tormento te encontrar , sera impossível te deter ,e agora experiente será difícil te derrubar
O amor é um atributo e quase não percebemos. Ele vive dentro de nós quietinho. Não o sentimos porque o amor não faz sofrer, não desconfia, não deixa dúvidas. O amor verdadeiro é sutil, ao ponto de não revelar a sua verdadeira identidade. Por ele ser assim, não conseguimos a maioria das vezes encontrá-lo.
Já perdoei maldades imperdoáveis,
Ponderei, esqueci muitos danos e
todos quase que irreparáveis.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis,
E apagar amizades inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já chorei por amor.
Abri mão de quase tudo,
Mas quem é que nunca errou?
Nunca achei que iriam me
decepcionar,
Mas eu já decepcionei alguém.
Abri mão do meu estar,
Pra fazer alguém estar bem também.
Já me envolvi pra proteger,
Já dei risadas com leveza.
Fiz contato com o mundo,
Abracei a natureza
Um amor quase tudo suportou,
distância, tempo, impossibilidades
Se fez calor, vida plena em amizade
Porém, vento triste soprou
e sua porta fechou
Fel dilacerante na alma e no coração
Vil mentira: névoa traiçoeira da escuridão.
Pelo menos, se viesse de tua boca
o humilde som da pungente verdade
ele teria sido capaz de curar o amor ferido,
porque amor também é perdão.
Contudo, assim ficou:
amor descrido, amor perdido.
Mas se a mentira venceu
então não foi amor,
Pois amor só é amor
se for amor de verdade!
Eu te encontrei sem procurar
Quase não deu pra acreditar
Eu que te amei
Recebi o amor que você me deu
Talvez não eu soube cuidar
Talvez tanta felicidade só veio nos atrapalhar
Eu tive medo de te perder e te perdi
Você que tanto falou de amor pra mim
você que tanto não queria saber do fim
foi embora e me deixou aqui
Triste sou eu agora sem saber se quero que volte ou que apenas suma
Não exista mais dentro de mim.
Você aparece, me observa sentada a cadeira, o medo se vai. E eu quase choro, perdi tudo. E ao mesmo tempo, você grita: “Você nunca teve nada"