Quase Morto
É uma tolice regada a uma estupidez tamanha quem almeja ser um poliglota no tocante a ser conhecedor de o tudo,.
Bastaria somente ter aprendido com o pouco que vivenciou,
Estamos dizem; os estudiosos da psiquê desesperados por ser feliz e ter bons resultados no dia-a-dia!
Mas acabamos sofrendo muito mais porque chega uma ocasião em que não temos o planejado, o esperado.
Nem dos mitos, tão pouco dos seres que acredito eu; não querer resolver muita coisa.
Quase sempre as pessoas têm a memória mais aguçada para os nossos erros do que para as nossas virtudes.
Quase todos os que dizem que vão mudar o que está mal acabam por fazer as coisas da mesma maneira que os seus antecessores.
Às vezes as distâncias desmoronam-se.
Ouve-se a voz do que está distante,
Sente-se a presença do que está ausente.
Numa espécie de quase-espaço
Continuo a te encontrar,
Te encontro nesse quase-lugar opaco
Só não consigo te tocar.
Tateio na penumbra dos meus pensamentos
Busco teu abraço...
Neste espaço obscuro,
que se faz a cada passo mais escuro,
meus lábios tentam, em vão, os teus encontrar.
Quase Máquina
Às vezes você vive como um robô, e tudo bem! Era o que você queria, né?
Às vezes vêm algumas crises de realidade — o que um robô não sentiria o impacto.
Mas, diferente de um robô, apesar de se assemelhar com um, você é um ser humano. Mesmo que, às vezes, não queira ser.
Então seus sentimentos te sufocam.
Você é barulhenta, menina, mas tão silenciosa.
Cale-se um pouco.
Fale somente o que precisa.
Ela vai te atacar.
E você vai resistir.
Essa briga vai te sufocar.
Você vai ficando sem ar.
Se resistir mais, seu corpo começará a tremer.
Mas as lágrimas...
Ah, as lágrimas... elas não vão cair.
Quanto mais você tentar arrancá-las, mais sufocada você vai se sentir.
Você não queria ser uma máquina?
Não reclame.
QUASE TUDO
Quase tudo de poético em mim foi poetado
Quase tudo sussurrado de amor foi escrito
No versejar, o rimar do viver se fez infinito
Na cadência de mil sensações foi musicado
Tão fadado de emoções me tornei enamorado
Tão cheio de romantismo fiz do amor bendito
Cada soneto que fiz de agrado veio num grito
Suspiros, sentidos, em um ritmo compassado
Tenho dado o meu sentir a quem dele merece
Se em prece, honra, num coração sem escudo
Eu sou só gratidão, neste doar-se em benesse
E se por tanto romancear fiz engano, contudo,
Eu nunca fui do amor tirano, ou o mal fizesse
Pra ter no fado, quase tudo, sem dano e rudo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25, agosto, 2021, 09’58’ - Araguari, MG
QUASE POESIA (soneto)
Poesias, que já inspiraram, amarrotadas
por mãos, também, que as aprimoram
as suaves e tristes, também as amadas
as dos beijos suspirosos, que já se foram
Umas indesejadas, outras atormentadas
dos sonhos fanadas, no coração moram
tem as dos emaranhados destrançadas
e as que as centelhas da criação imploram
Umas que morrem na alma silenciosas
outras cheias de viços e bem amorosas
as desventuradas, primeiras, derradeiras
Aí! Quem melhor que vós, oh primorosas
para coroar-me, poeta, e ter-te gloriosas
evocando, quase poesia, por belas prosas?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 17 de novembro
Cerrado goiano
Seja exatamente aquilo que não querem que você seja. Fale exatamente tudo aquilo que não aceitam ouvir.
Seja diferente, Fale com prioridade, ser empedernido não significa ser autoritário, você é dono de suas ações e tem que ser forte para suas reações.
Siga em frente, Viva e Permita-se ir além, você é responsável por seus sonhos na face da terra, então corra atrás e não deixe ninguém, ninguém apontar o dedo em sua cara.
Nenhum boi reclama do abate de outro boi. Mas se o funcionário do abatedouro for morto, a manada entra em pânico.
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