Quase Morto
Nem todo recomeço é bonito. Às vezes, ele nasce do cansaço, da dor quieta, do quase. Às vezes, é só você com os olhos marejados e o coração dizendo baixinho: "mais uma vez..." Ninguém viu as noites em que você desmoronou em silêncio, nem os pensamentos que gritaram dentro da sua cabeça. Mas você ficou. E só isso já te faz grandioso. Porque não é quem nunca caiu que é forte... E quem, mesmo quebrado, encontra um motivo para seguir. A alma aprende a resistir no escuro. E quem sobreviveu a si mesmo... já venceu muito mais do que imagina.
Eu nem peço muito.
Peço o que é quase nada
mas que, no fundo, é tudo:
silêncio que não me fira,
presença que não me sufoque,
um canto quieto onde eu possa respirar.
Aquietei meu desejo sem fazer alarde.
Enrolei-o num véu de silêncio
e o deixei repousar onde ninguém mais alcança.
Há um tumulto lá fora.
Uma pressa que empurra,
uma sede que nunca se sacia.
Mas eu…
eu recolhi meus sentidos,
como quem apaga as luzes para ver melhor por dentro.
Permiti à solidão entrar com os pés descalços,
sem medo dela
como quem reencontra uma velha amiga.
Não me falta amor,
me falta barulho a menos.
Me falta gente que saiba calar bonito.
Hoje, fico guardada.
Não por medo do mundo,
mas por amor a mim.
Sou abrigo do que é leve,
sou pausa.
E quem souber me encontrar nesse silêncio,
não precisará bater.
Minha alma está ferida
Meu coração tomou um tiro da vida
A hemorragia as vezes quase me traz a despedida
Mortalmente caminho com dificuldade
Aguardando a cura
Uma voz me diz
Respira.
E fere a vista...
E dum ou doutro...
Aonde agora quase sempre chego...
O indiferente...
O oposto...
O adversário...
O surdo-mudo...
O recalcado...
Grosso...
Mal educado...
Os mortos reclamam...
Enquanto batem os pratos...
Enrolam seus baseados...
Enchendo seus copos...
A melhor palavra...
É o silêncio...
As idéias...
Um sonho...
De um louco transloucado...
Onde se acenam somente os olhos...
Poderia beber a humildade...
Mas recuso o cálice sagrado...
Poderia comer com os porcos...
Mas sinto-me entendiado...
Prossigo meu caminho...
Desta obra a concluir...
Há vida...
Há murmúrios pelas praças...
Mas como nada vem de graça...
Batalho por existir...
E a triste e dúbia luz...
De quem tenta me ferir...
A Deus peço misericórdia...
Por assim esse coitado insistir...
Apenas magoa-me a saudade...
Do tempo em que habitava...
A transparência da inocência...
Em mim...
Roubada...
Sandro Paschoal Nogueira
As redes sociais aceitam quase tudo; mas o povo não é bobo; ninguém consegue enganar o povo o tempo todo; um dia a conta vem com valores atualizados.
É uma tristeza funda, uma angústia que quase não se explica, ver quem se mede pelo que tem. Carregam, sem saber, o peso de títulos e bens que brilham por instantes, como o ouro que o tempo consome. Ignoram que a verdadeira luz não vem da ostentação, mas do silêncio profundo que habita na alma.
Lá no alto, os que se julgam poderosos deliciam-se na adulação dos que rastejam. É nesse louvor vazio que buscam o sentido da sua grandeza, um valor inchado por pobres de espírito que aspiram a ser como eles. Esses poderosos só existem pela bajulação; se os deixassem a falar sozinhos, não seriam mais que pavões, gritando por atenção, adornados por um brilho que nunca será verdadeiro.
E os que rastejam, sem coluna, vendem-se na busca de um lugar ao sol, dispostos a tudo para se elevarem e serem iguais aos que veneram. Perdem-se na sombra de uma ambição vazia, almejando um brilho que não lhes pertence, esquecendo-se de que a verdadeira grandeza não se mede em posses.
No fim, o que resta? A certeza de que o valor autêntico não se encontra em aplausos ou no eco oco de títulos. O tesouro real reside na essência, no caráter que se mantém erguido quando o silêncio envolve e a vaidade se dissolve. A dignidade não se curva ao ouro ou à adulação, mas ergue-se na simplicidade do ser.
E, se pararmos para refletir, perceberemos que a verdadeira sabedoria não se encontra na acumulação de riquezas ou reconhecimentos, mas na liberdade de ser fiel a si mesmo. Quando se vive com autenticidade, abrimos espaço para a verdadeira beleza da vida, que se revela nos gestos simples, nas conexões sinceras. A vida é uma arte, e a sabedoria está em saber viver cada instante com plena consciência de que somos mais do que o que possuímos; somos a soma dos nossos valores, das nossas escolhas e da luz que irradiamos no mundo.
Um teólogo se apresenta como alguém que sabe tudo sobre quase nada e muito pouco sobre o todo, mas se ancora, não em evidências, mas no testemunho dos antepassados.
...Quase pronta para florescer ,mas tenho que esperar as minhas raízes fortificar,doído e o processo, porém quanto mais forte a raiz for mais forte é a flor.
Um canto, ainda com resquícios da sua originalidade ‘quase longe’ do movimento VUCA do mundo.
Ser resiliente, como um pedaço de terra no meio do nada, mas que é tudo, e o que se deveria ser.
“Ser feliz implica numa somatória de quase nada… de tão pouco… onde a maior porção é amar-se, ao ponto de se bastar, sem esperar nada do outro!!!” Silvânia Alves Saffhill ✨
Mais um dia passando
se não foi o esperado
já é quase passado
lave as mãos
nas águas da justiça
amanhã tudo será possível
um novo sol brilhará
a alma, hoje silente,
trocará a espera
pela esperança
há tantos Herodes
em peles de heróis
e os valores
(os verdadeiros)
dirão ao mundo inteiro
que em humanos
não tem último
nem primeiro
as únicas alternativas:
falso ou verdadeiro.
A mesa de tábuas
envelhecida
as paredes condensadas
de vapor
a água quase fervendo
a magia de estender
a massa sobre a mesa
enrolar com esmero
fatiar
espalhar
enfarinhar
fervura breve
molho
queijo
alegria
a família reunida
falando alto
rindo feliz
― Tutti buona gente!
Quando a hipocrisia é tudo que uma determinada pessoa viveu, é quase impossível ela ser de verdade consigo mesmo.pois os seus atos são como uma casca,que libera uma autoconfiança cheia de fragilidade,onde por pra fora quem realmente é,pode ser mais doloroso do que você nunca foi.
fugiram todas as pétalas neste quase verão espantado de nuvens..
fugiram pelos arrabaldes à procura de mãos frágeis e mais gentis..
fugiram porque a dureza daquela rua sequer aceitou a tamanha delicadeza de uma pétala..
a doçura é sútil e quase invisível..
dá a ti mesmo um terreno onde possas morar sem construir muros..
d.
A advocacia litigiosa herdada das faculdades de Direito é para quase todos, a conciliatória para poucos.
Por causa de você,
Bate em meu peito
Baixinho, quase calado,
Coração apaixonado por você.
O terramoto
O Marquês de Pombal, no Iluminismo, quase quis provar que Deus não existia. Afinal a ciência é que comanda tudo! O terramoto não veio de Deus, mas sim dos fenómenos naturais. Aí estava a ciência para prová-lo.
Por mais que católicos e protestantes beijassem os "Santos"; por mais que o Jesuítas profetizassem a origem do fenómeno de Lisboa e do Algarve, havia o "ditador" e salvador de Lisboa. O fenómeno, segundo aquele que estava acima do Rei Dom José (Marquês de pombal), foi um efeito natural.
O Rei nada mandava, pois estava ceio de medo, dormia apartir dia 1 de Novembro de 1755, em casas de Madeira. Porque Deus não existia, o primeiro Ministro de Portugal. Achou que não havia lugar para uma ordem de fanáticos religiosos. Os Jesuítas são expulsos do país.
Pois só enfraqueciam o pensamento racional, para que Lisboa não fosse reconstruída. Pela primeira vez se começou a construir, prédios com construções anti sísmicas na Europa. Foi o chamado "método de Gaiola"!
E Já lá vão mais de 200 anos que o terramoto ocorreu. Virá outro ou não?! Talvez não! Porque a ciência e não Deus, diz que o terramoto só ocorre de 2000 em 2000 anos . Mas isso se Deus não quiser! Porque afinal agora a ciência diz que Deus existe!
Cara, como é que pode ficar 2 semanas tentando marcar psicologo, e quando consegue agendar, é quase 3 meses para primeira consulta, sinceramente, não sei se vou aguentar esperar, meu Deus me ajuda por favor =/
Espiando aquela gente anônima, eu quase me comovia!
Vi que aceitava a fome e sede - o jejum muitas vezes!
E, alternando trabalho e vigília, a todo momento louvava e humilhava, e assim caminhava, sem demonstrar nenhuma tristeza!
Por mais que eu quisesse... Eu não compreendia!
Seria embriaguez ou utopia?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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