Quarto Privacidade
Sozinho no seu quarto, com olhos arregalados de medo, mantém a porta e o coração fechados para ninguém entrar. Em alguma esquina da cidade onde milhões de pessoas esbarram-se diariamente, ninguém perceberá tua presença.
Num quarto...
Descanso, fechado, aberto, escuro
ausência do silêncio das memórias
esquecidas, onde não vejo, sinto ou oiço
corpo transparente e morto, apodrecido,
sem destino, sem tempo impiedoso.!!
Queria inundar a minha casa, o meu quarto de flores,
enfeitá-lo com pétalas de rosas de todas as cores...
perfumes e aromas como de uma sinfonia de amor.!!
Sobe na janela do seu quarto !!
Recebeu ?!?
Se sim , fique sabendo que eu TE AMO ..
A minha alegria está neste sorriso que você Ta acabando de da
Meu amor , passamos por vários caminhos até chegar aqui , pois foi você a melhor coisa da minha vida , não foi , é a melhor.
Muitos casais podem dizer "TE AMO" mais não vai ser igual ao meu amor por você ..
O espelho do meu quarto já não aguenta mais te ver em mim. Me arrumo inteira só de pensar que vou encontrar você. Ontem sequei o meu cabelo e escolhi a minha melhor peça roupa pra te ver. Revirei o meu quarto e o guarda roupa, mas nada parece se encaixar em mim perfeitamente como você. Queria ser perfeita pra você, nascer da forma que mais te atrai. Queria que um dia, sem mais e nem menos, você chegasse em mim e me dissesse que não dá pra me esquecer, em vez de você chegar com as suas desculpas bobas. Queria que você jogasse os livros que eu te dei no chão e me dissesse que essas terapias não adiantariam de nada mais. E nunca adianta escolher a melhor peça de roupa se você vai usar alguma coisa leve que vai ultrapassar a minha altura em segundos. É insuportável ver você impecável sem se importar em estar, enquanto eu quebro a minha cabeça pra estar a sua altura toda vez. E nunca estou. Também nunca estou no mesmo andar que você. As vezes rezo baixinho pra te encontrar quando dobrar qualquer esquininha, mas nunca dá certo. E eu volto pra casa triste. O espelho do meu quarto já me olha meio triste com todas as vezes que deito na minha cama e choro, pensando no quanto eu queria ter o poder de fazer as coisas darem certo. Queria ter uma varinha mágica e pronto, você seria minha. E todo mundo olha pra mim com uma cara de que tá meio mal pela escolha da minha peça. E todo mundo que me olha meio mal, me diz que eu tenho que parar de jogar com você. Mas quando te vejo chegar linda, não consigo deixar escapar os sorrisos que dou involuntariamente milhares de vezes. Um dia vou pintar um sorriso no espelho do meu quarto e pros outros vou dar um sorriso de verdade, bem aberto, mas enquanto o espelho tá de mal comigo, vou tentando não entrar no meu quarto e dar de cara com as suas coisas lá. Tudo me faz lembrar o quanto é bom dormir com as minhas pernas entre as suas, cheirando o cantinho da sua nuca, com as minhas mãos nos seus cabelos. Você tem um cheiro de coisa nova e eu já estou ficando velha com os meus mesmos textos pra você. E eu já falei pra mim mesma, me olhando naquele espelho, o quanto é cansativo esperar as suas idas e vindas quando você é o lugar onde eu quero por um ponto final. As vezes não sei de qual jeito colocar esse ponto final, mas fujo dessas idéias tristes, enquanto tem alguém perto de mim. Não posso deixar escapar os meus sentimentos sobre o quanto você me acaba aos poucos e me cansa ás vezes. Mas eu não consigo fugir de tudo isso ainda e de quando você me agarrou aquele dia na cozinha. Meu ponto final com você tem que ser de uma maneira mais feliz. E quer saber? O espelho do meu quarto pode esperar, as minhas vizinhas e a minha família também, menos você. Você tem que me ver absolutamente linda hoje. Ponto final, eu vou me arrumar.
Espelho, espelho meu, desamarra essa cara e me entenda, ou me deixa na altura dela.
Aqui, no silêncio de meu quarto consigo levar meu pensamento até você minha amiga.
Como eu gostaria de poder ter trazido um pouco da sua dor, do seu temor, e poder ter deixado mais otimismo, mais alegria e mais certeza de que você vai vencer esta batalha. Então eu, aqui no meu silêncio, oro por você, junto a minha fé com a sua, na certeza de que Deus misericordioso ouvirá nossas preces.
Força amiga, temos muito a comemorar ainda.
Amo você!!!
( enviado p/ Simone Maria Cazaleiro no dia 04/08/2013)
Parece que passou um furacão no meu quarto.
A rotina me enlouquece.
E a minha vida tá uma bagunça.
Pior, não sei por onde começar a arrumar. (2013)
No silencio, e no escuro do meu quarto sinto sua falta.
Penso como foi bom o tempo que passamos juntos
São momentos marcantes que minha mente sempre lembrará
O vazio da noite me mata pouco a pouco
Hoje sem você meu mundo é sozinho
Pois não tenho suas mãos que me tocava com carinho
Se olhar que marcava meus pensamentos
Seu cheiro que sempre ficou em meu nariz
Seus lábios que me beijava com tanta delicadeza
Pequenos atos que fazem falta
Em minhas lenhas só existe palavra vazia
Uma poeta sem amor
Folhas molhadas com lagrimas de amargura
Tristeza que é minha verdadeira amiga
Que esta em todos os momentos do meu dia
Quando estamos tristes, é como se nossas roupas ficassem espalhadas pelo quarto. E quando colocamos isso em palavras no papel, é como se dobrássemos essas roupas e as organizássemos em pilhas.
Às vezes pela janela do meu quarto, observo o firmamento e tenho a impressão de que a vida escorre pela janela. E um escoamento lento, bem devagar. E uma espécie de adeus. Olho a lua, que testemunha de meus versos, ali derramei sonhos como quem pretende parar o tempo. Às vezes me pego contando os dias, com a ansiedade de quem espera o fim. Sinto o peso das lembranças, não sei se é saudade ou apenas o vazio me visitando outra vez. No cheiro da noite, muitas vezes chorei minhas tristezas, no meu entender, meu tempo aqui já acabou, preciso voltar, não tenho mais asas, onde estará o portal. Boa noite!
Soneto da Carta ao Araújo
No teu quarto quieto, lotado de sonhos
Que tu vivencias, na mais sóbria graça,
Te digo, meu amigo: o tempo passa
Enquanto vivemos dias enfadonhos.
Depois de nós, tudo seguirá o mesmo,
Assim como já eram as coisas antes,
Hão de haver boêmios e delirantes
Para ocuparem os bares, a esmo.
Mas sonhador como tu, não haverá igual:
Seja nesta, ou em qualquer galáxia,
És para sempre, excêntrico e único.
E me é consolo, saber que ao final
Serás tu a árvore asclepidácea
A enfeitar meu esquecido túmulo.
Eu cantei meu Canto afinado no galho de uma árvore
bem perto da janela do seu quarto
para que você saísse me olhasse cantando enquanto eu te admiro e por meu Canto se apaixonasse
sou um passarinho que se apaixonou por uma moça linda e encantadora
que não sabe do meu amor
eu canto chorando neste galho empolerado
canto
como um pássaro apaixonado
para moça da janela que houve encantada
Meu Canto emocionado
moça se soubesse o quanto eu te amo
me levaria para junto de ti e eu cantaria por toda minha vida
ao seu lado
este meu canto apaixonado.
O passarinho e a moça
O púlpito é o lugar onde todos aplaudem. Mas o quarto é onde os joelhos sangram, os olhos choram e o coração clama.
No quarto escuro, nossos corpos se entrelaçam,
Teus olhos me provocam, e as roupas se rasgam.
Cada toque é um convite para a luxúria explorar,
E eu sou o viajante que quer te levar.
Teu corpo é um mapa, cada curva uma trilha,
Desvendo teus segredos com minha língua ardente.
Teus gemidos são promessas de prazer sem fim,
E eu sou o amante que faz você se sentir assim.
Vamos nos perder nessa dança de paixão,
Entre sussurros calorosos e pura sedução.
A cada movimento, um clímax a alcançar,
Nós dois juntos em um mundo só nosso pra amar.
Então vem comigo, deixa o desejo fluir,
Na cama somos fogo que não cessa de arder.
Porque ao seu lado, tudo é pura conexão,
E juntos vamos escrever nossa própria canção.
Ao Amanhecer
Ah, novamente ao meu quarto escuro,
Mais uma noite em que me culpo
Por não ter um bom coração.
Ah, que sofro eu...
Já se esqueceu
Que meu amor morreu?
Vem aqui em casa,
Abre suas asas,
Pra me acolher.
Ensina-me a compor poesias,
E guia-me nas vias da desilusão.
Vai... seguindo, vem,
Vai mais além que meu coração.
Pode seguir a rua direto,
Mas, não — não vá reto,
Pra não me encontrar.
Podes, menina, cantar para mim
As vanguardas do meu jardim,
Que eu fiz — diz — pra você...
Ao amanhecer.
Nossa mente é como um grande quarto. E, todos os dias, muitas vezes sem perceber, nós escolhemos o que levamos para dentro dele. Podemos enchê-lo de coisas inúteis, informações desnecessárias e até prejudiciais… ou podemos escolher guardar apenas aquilo que realmente faz sentido — o que é importante, o que traz valor, leveza e paz.
Muitas vezes, sem notar, algumas pessoas começam a ocupar esse espaço com objetos que só geram desordem. São pensamentos negativos, julgamentos, preocupações que não fazem sentido, informações irrelevantes, medos, ansiedades... É como um quarto onde as janelas estão fechadas, as paredes são escuras, os vidros sujos não deixam o sol entrar, o ar não circula. O ambiente se torna pesado, abafado e confuso. Nada se encontra facilmente. Tudo vira sobrecarga, ruído e caos mental.
Por outro lado, existem aqueles que, com o tempo e com a vida, aprendem a manter esse quarto mais leve. Eles entendem que nem tudo merece espaço ali dentro. Sabem abrir mão do que não serve mais: das mágoas, dos pensamentos que só drenam energia, das preocupações que não levam a lugar algum. Mantêm as janelas abertas, deixam a luz do sol entrar, permitem que o vento renove o ar. E, com isso, criam espaço para o novo, para o aprendizado, para o crescimento e para sentimentos que realmente fazem bem.
É claro que, às vezes, o quarto também fica bagunçado — isso faz parte. Todos nós temos dias difíceis, momentos de desorganização. Mas quem aprendeu a cuidar desse espaço interno sabe, também, como reorganizá-lo. Porque as ferramentas estão ali: o autoconhecimento, a reflexão e, principalmente, a sabedoria de escolher o que vale ou não a pena ocupar espaço na nossa mente.
No fim das contas, a diferença é simples:
Algumas pessoas sempre conseguem encontrar dentro de si aquilo de que precisam para seguir em frente — clareza, foco, equilíbrio, sabedoria — porque o seu quarto interior está organizado. Outras continuam se perdendo dentro da própria confusão, procurando, sem encontrar, aquilo que provavelmente já está lá… mas escondido debaixo da própria desordemossa mente é como um grande quarto. E, todos os dias, muitas vezes sem perceber, nós escolhemos o que levamos para dentro dele. Podemos enchê-lo de coisas inúteis, informações desnecessárias e até prejudiciais… ou podemos escolher guardar apenas aquilo que realmente faz sentido — o que é importante, o que traz valor, leveza e paz.
Muitas vezes, sem notar, algumas pessoas começam a ocupar esse espaço com objetos que só geram desordem. São pensamentos negativos, julgamentos, preocupações que não fazem sentido, informações irrelevantes, medos, ansiedades... É como um quarto onde as janelas estão fechadas, as paredes são escuras, os vidros sujos não deixam o sol entrar, o ar não circula. O ambiente se torna pesado, abafado e confuso. Nada se encontra facilmente. Tudo vira sobrecarga, ruído e caos mental.
Por outro lado, existem aqueles que, com o tempo e com a vida, aprendem a manter esse quarto mais leve. Eles entendem que nem tudo merece espaço ali dentro. Sabem abrir mão do que não serve mais: das mágoas, dos pensamentos que só drenam energia, das preocupações que não levam a lugar algum. Mantêm as janelas abertas, deixam a luz do sol entrar, permitem que o vento renove o ar. E, com isso, criam espaço para o novo, para o aprendizado, para o crescimento e para sentimentos que realmente fazem bem.
É claro que, às vezes, o quarto também fica bagunçado — isso faz parte. Todos nós temos dias difíceis, momentos de desorganização. Mas quem aprendeu a cuidar desse espaço interno sabe, também, como reorganizá-lo. Porque as ferramentas estão ali: o autoconhecimento, a reflexão e, principalmente, a sabedoria de escolher o que vale ou não a pena ocupar espaço na nossa mente.
No fim das contas, a diferença é simples:
Algumas pessoas sempre conseguem encontrar dentro de si aquilo de que precisam para seguir em frente — clareza, foco, equilíbrio, sabedoria — porque o seu quarto interior está organizado. Outras continuam se perdendo dentro da própria confusão, procurando, sem encontrar, aquilo que provavelmente já está lá… mas escondido debaixo da própria desordem
Me encontro no quarto turbulento,
sempre na cama, olhando o teto,
perdido no passado — que insiste,
presente em mim a todo momento.
Na minha solidão repetida,
quase igual, mas sempre distinta,
ecoam sensações antigas
de um abandono sem partida —
sem ninguém que me deixasse,
e mesmo assim, ferida aberta.
Hoje, tenho quem me ouça,
quem responde minhas perguntas,
mas me faltam os assuntos
num mundo caótico e mudo,
que conheço por telas vazias.
Me perco em silêncio concreto,
num quarto quieto demais,
onde minha solidão tem metas —
incompletas, desfocadas,
tão perto… porém distantes
o bastante pra me cegar.
