Quando a Gente se Encontrou

(...)Entre pernas, passos e tropeços a gente vai deixando algumas coisas pelo caminho e encontrando outras: o que não pode é se subtrair, o processo tem que ser de acréscimo, sempre. Nada é tão definitivo assim e a gente nunca é, a gente está. Sempre digo que quem se aprofunda nas coisas, quem mergulha, sabe exatamente o gosto que tem o alimento cru porque não se contenta com o que está pronto, posto sobre a mesa. A gente vai experimentando aqui e acolá, vai sentindo o ritmo, o tempo, tendo cuidado com algumas coisas e desrespeitando as placas de aviso de perigo de outras. A gente cai, levanta, chora, celebra. A gente vive. A gente se conhece através das reações dos outros a nós mesmos. A gente se trabalha ou estagna, regride ou evolui. A escolha é sempre nossa!

Essa idéia de que tudo que a gente quer a gente acha la nos Postos Ipiranga é tão falsa, que acabei de passar por lá e não achei minha Namorada...

A amizade a gente não faz a gente constrói.

O amor a gente improvisa a bagunça agente organiza.

É muita gente levando a sério as piadas, enquanto outros tiram sarro dos sentimentos sinceros.

Nossa vida é como um jogo de cartas as cartas boas a gente utiliza as ruins a gente descarta.

De repente, de tanto apanhar a gente encontra forças pra reagir e descobre que ainda pode retomar o caminho e prosseguir

Dinheiro não traz felicidade, mas a falta dele deixa muita gente triste, pergunte a quem está com fome e sem dinheiro pra ver.

Havia barro, um tempo gelado e gente rindo para todos os lados. Ousei vagar em meio aos sons desagradáveis como uma nota perdida em uma partitura em busca da melodia. Eis que a encontro.
Mesmo tom, mesmo compasso e tão criativo como algo já ensaiado. Assim surgiu a canção, mas de término, sem previsão.

Não suporto gente que se mostra demais, porque no fim das contas é só o que elas tem para oferecer.

De todos os homens que desejei, é só você que eu amo, é só você que quero inteiro... A gente já desentendeu e continuaremos assim, perdidos no mesmo assunto, brigando pelos mesmos motivos, mas é só você que eu amo. E se por acaso algum dia eu perder a memória, é só você que eu amo!

A gente batalha na vida para conquista o amor
mas o amor não nós conquista e agora é o que sobrou.

Às vezes
a gente se perde
E aí que
a gente se encontra

E descobre
certos valores
certos amores
que deixara passar

O amor verdadeiro
deve ser regado,
cuidado e adubado
Podado quando necessário

Retornamos a mente
percebemos o quanto
Perdemos
por falta de pensar

Ser sensível e fiel
aos sentimentos que
Um dia entraram

A gente roda e gira rumo à terra prometida

O meu infinito é você;

A vida nem sempre é como a gente quer que ela seja,
nada acontece como esperávamos, tudo tem um porque.
Tudo tem uma história, e todas eu acredito que vale a pena.

Será que se eu pintar um Infinito lá no final do horizonte,e caminhar na estrada certa,procurando fazer tudo certinhoeu encontro um lugar só meu?

Lá poderá ter um novo amor para eu viver,
trará consigo quem sabe uma nova dor para eu sentir,
a droga certa para eu esquecer os erros cometidos em um passado,mas lá nunca poderá apagar a tua marca que ficou em mim.

Tudo poderá estar lá.
Quisera eu partir sem bagagem,sem ter que dizer adeus a ninguém , nem nada.
E ver bem de longe, que somos pequenos demais,
mas que temos muita garra para batalhar por amores, pela vida.
A vida é uma imensidão de surpresas, sempre pronta a cada dia para nos presentear com algo de belo.

Ainda bem que eu ainda posso sonhar,
pois quem amo, simplesmente me odeia.
A vida é assim, a gente erra se arrepende,
mas as coisas mudam e muito.

Ser falso incomoda muita gente, mas ser autêntico incomoda, incomoda muito mais.

Tem aquela gente que vive falando de amor da boca pra fora. Mas não tem um pingo de romantismo.

E a gente se protege...se protege...se embala numa armadura que acredita ser intransponível...mas aí...chega aquele dia, que alguém se aproxima de uma maneira tão doce, tão gentil, tão deliciosamente agradável, que acreditamos que enfim, não existe mais a necessidade da proteção...e nos despimos da armadura que usávamos para nos proteger...não uma nudez desatinada. Mas direcionada...e cheia de esperança...de alegria plena...mas como é difícil se desfazer de uma maneira de viver/se proteger que nos acompanha já uma vida inteira...e a gente fica sem jeito...e esta falta de jeito nos faz não fazer...não deixar acontecer...e querer voltar desesperadamente a vestir a armadura... a se proteger...mas não existe volta...ela não protege mais...não da maneira que já estávamos acostumadas...é que aprendemos a gostar do ser gostada...tomamos gosto por nos sentirmos amadas...e para ser sincera, a armadura nem nos serve mais! Nem nos proporciona nenhum conforto(será que algum dia realmente proporcionou?) !É que aprendemos a andar leves...a passar os dias com aquele olhar distante de adolescente mesmo...apaixonado...a caminhar pelas ruas sonhando, numa fluidez que chega a se assemelhar com um estado de levitação...no ar...tão bom...tão deliciosamente leve...solto...cheio de risos e sorrisos...daquela felicidade que só conseguimos sentir, quando nos sentimos leves...amadas...desejadas...
Mas a vida segue em frente...
E mais dia, menos dia, tudo se ajeita...
quem sabe a gente inventa uma nova maneira de se proteger...ou quem sabe a gente desiste de se proteger...quem sabe a gente finalmente aceita que é bom de verdade caminhar leve...solta...no ar...e se recusa terminantemente viver diferente...
É...Viver tem disso também...

“A gente finge que não vê.
Depois, demonstra que vê, mas finge que não sente.
A gente vê, sente, mas finge que a dor é pouca.”