Pulo
De mim o recalque passa longe
Na inveja meu salto pisa
Se não quer me ver feliz vai embora para a torre de pisa.
Estive tão triste nessa ultima hora que qualquer convite para um salto eu topava um fuga
Qualquer saída
Mais não veio nada.
E o álcool não ameniza a depressão
Estou só mesmo rodeado de pessoas são vozes e palavras que não levam a nada e não chegam perto do nada que sou. Viver virou um grande desafio .
Tudo que quero é o fim... paulorockcesar
EU POR MIM...
Entre um pouso e um salto, um exagero de quimera aqui outro acolá, fui decifrando vontades, poetizando olhares, fazendo correr alto meus passos sobre céu de arado, sem jamais exilar por entre as nuvens minhas prenhes e perenes verdades.
Dancei bailados de alquimia que misturam os sonhos e os rumos, fiz nascer deles o chão que me sustém, embora o canto que ribalta o manto nem sempre me tenha sido de gentilezas e de sorrisos. Embora o horizonte de reverente poente que se quis ver, nem sempre tenha estado ao alcance do enquadrado das janelas através da quais ousei olhar.
Arte inacabada, não sacra, não casta, rabiscada pelas trilhas que andei, moldurada pelos versos que cantei, forjada em berço e preço pelas óperas ruidosas que encenei. Por vezes vulto e sombra para uns, àqueles os quais a retina que olha do centro do peito, não me foi possível atravessar. Mas o tanto maior de mim é alma sentida, é emoção alcançada, existência sem baço e névoa conhecida. Assim traduzo-me. Assim entalho-me no tronco cru e maciço das árvores que eternizam quem por elas passou e por ter algo a dizer, parou.
Por estes tantos andos e desandos de instintivos e dementados quereres, dizeres lavados de mim, em êxtase de crenças, em avidez de sonhos, sem mistérios e anteontens largados...
Que nestes, chegue sempre soberano e ímpero o TEMPO, maestro e juiz da vida. Tempo de aquietar as pressas permitidas e permissivas que, em cegueira luzidia, inundam e, por vezes, afundam. Tempo grato, polissêmico tempo que coaduna-se com as costuras consolantes, fiéis e pacientes a remendar e a refazer os rasgos e os vagos que pelas esquinas da alma vai se deixando ficar.
Pelo dito que sou, não sei se livre ou condenada estou, mas se nada mesmo ainda assim, fizer sentido, que eu NUNCA deixe de, incorruptivelmente, FLUIR. Que a emoção seja sempre dilúvio, redenção calçada de rosas e prosa em mim.
( Lu Menezes )
"É aqui um salto triplo mortal de costas que se pretende fazer nesse caso, sem nenhuma prova, sem nenhuma instrução, partir-se para uma presunção absoluta que existe a organização nessa ou naquela extensão e que Tício ou Caio ou Simprônio (fulano, beltrano e sicrano em italiano) seriam os líderes dessa organização criminosa”.
[Janot sugeriu que há uma tentativa de se buscar, pelo plenário do STF, um "salto triplo mortal de costas" ao se questionar a validade da delação da JBS]
~Só queria uma chance, e que dessa chance conseguisse sair do chão com um salto que me levasse diretamente ao futuro...
Para de esperar que alguém crie seu caminho para o sucesso!
Toma o salto da FÉ
e crie seu próprio sucesso!
Conhecer a si próprio, nos proporciona uma evolução quântica, como um salto, começamos a cuidar melhor de nós mesmos, percebemos nossas habilidades, a capacidade que temos de executar de forma plena tudo o que quisermos, e iremos querer o que nos faz bem, saiba que todos nós temos habilidades e defeitos, contudo temos a habilidade de melhorar nossos defeitos, temos facilidades pra certas coisas peculiarmentes individuais, quando nos conhecemos melhor, desenvolvemos a clareza na visão, percepção e compreensão das coisas como são, temos habilidade que possibilita-nos criarmos e inventários, decidirmos, agirmos, e controlarmos nosso corpo e alma, excluindo o indesejado, e potencializando sentimentos, potencializando em si nosso psiquismo, chegando a um estado libertador, onde não dependemos de nada e fazemos acontecer, falando como aluno de psicologia.
Agora falando como ser humano com boas intenções, buscando melhorar, descobri que existem certas coisas, quais forem, seja profissional, pessoal, social, no momento em que nós descobrimos e usufruímos nossos pontos fortes, percebemos que em certas vivências e experiências, produzimos mais com menos desgaste físico e mental, enquanto outras ações nos exigem muito, desgastando nossa energia, e produzindo menos fazendo mais. O que resulta a certo prazo, em ações e decisões impulsivas. Ou seja, descubra e faça o que te faz bem, com bondade a respeito a si e ao próximo, a evolução é nítida e rápida.
Dezembro é o mês do salto....faça seus pedidos e salte para a fonte:
dos desejos,
da imaginação,
dos sonhos...
Dezembro chega novamente com a missão de levar embora o ano em curso e com ele tudo que realizamos, crescemos ou até ficou aquele gosto de "quero mais" que deixou uma ansiedade enorme de ver repetir novamente os bons momentos.
Que venha o novo ano com promessas de vida e amor. Não esperamos vida fácil, mas desejamos vida fértil, onde ideais não se percam e realizações se façam de nossos momentos nosso porto seguro!
Quando entendermos que somos energia e vivemos através de atrações vibracionais, daremos um salto quântico em nossa evolução.
Ela
E lá vinha ela, toda arrumada, com aquele salto preto que eu gosto e com aquele vestido que vai até o joelho dela. E quando ela vinha andando em minha direção, eu ficava em paz com o mundo, eu via o amor, a tranquilidade que ela me passava mesmo de longe.
Ela me faz enxergar o mundo de uma forma mais ampla, me deixa sagaz e me deixa feliz. A sua pele, a sua boca, os seus cabelos, os seus olhos, tudo era perfeito.
O jeito como ela anda, o modo como ela sorri, aquilo de toda forma me fazia feliz. Quando ela destaca o sorriso, é como se nada mais importasse, eu ficava centrado no sorriso dela, porque além de ser bonito, me transbordava de felicidade.
O processo do perdão é um salto anormal da raiva, para o entendimento da imperfeições do mundo e das pessoas.
Quando você aprende e cativa o amor dentro de si, tudo se transforma, a consciência toma um salto para uma constante evolução mental/espiritual.
COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...
Quero ser cínica, fazer um salto de pára-quedas, voar de asa delta, acampar em qualquer lugar, ser fria e calculista, falsa que nem uma nota de R$ 3,00, viajar para o interior do Acre, votar sempre feliz, me lixar para o outro, ser grosseira, antipática, resmungona, idiota e, sobretudo, rir da face da morte.
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