Prosa Poetica Vinicius de Moraes

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⁠Poesia da Informática (14/01/2001)

Acordei um dia pensando,
porque a noite estive sonhando,
com a tal de informática,
que mundo é este moderno
apesar de ser eterno
com essas coisas fantásticas!

Antes se admirava
o que a natureza criava
não tinha coisa mais bela⁠
os campos cheios de flores
e gente com muito amores
e uma vida singela!

Mas a tal de tecnologia
trazendo progresso e magia
quis destruir o poeta,
não tem mais rima e trova
acabou a anedota e a prosa,
acabou também a seresta?

Mas você poeta valente
não se entregue de repente,
escreva seus pensamentos
aproveite o computador
e agradeço o criador,
que a seu autor deu talento!

Não esqueça os campos fluidos
um mundo belo e querido,
a pesar de tanta violência,
peço paz ao bom Deus
para amigos seus
e para todos clemência!

Título: O cansaço das palavras

Até onde uma poesia pode explicar nossos sentimentos,
Até onde um poema pode demonstrar nossos momentos,
Até onde uma prosa pode transparecer meus pensamentos,
Até onde um verso pode traduzir meus entendimentos.

As palavras cansam,
Mas a vida não descansa,
O tempo gera episódios sem calma,
Porém, a maioria fica dentro da nossa alma.

Não se penitencie por não conseguir escrever,
A sua vida poética sempre estará no vosso ser.

Autor: Nélio Joaquim

Inserida por NelioJoaquim

O balé de uma alma

Num universo tão repleto, se você tiver sensibilidade;
Poderá sentir, ouvir e observar um balé.
O balé de uma alma só.
Segue os mundos na sua trajetória.
Infinitos mundos...
Cada um com sua estória.
Muitas vezes colisão, muito pó na explosão.
Resta nada, somente o silêncio, triste conclusão.
Segue a alma seu bailar, sons variados têm que dançar.
Muitos temas a abordar...
Palavras a formar, desenhos para pincelar.
Letras desenhadas numa folha de papel.
Todas elas um passo, nesse balé de transformação.
Balé transformando sentimentos.
Melodia em passos.
Palavras viram desenhos.
Letras se harmonizando, virando sonhos...
Criando asas...
Pássaros da imaginação...
Voando pelo universo ao som da melodia.
Mensageiros, esses pássaros...
Portadores de segredos escondidos em suas penas.
Todas elas disfarçadas. Coloridas e lustradas.
Executando com maestria, as notas da partitura.
Todas as cifras cuidadosamente camufladas.
Pássaros que voam um voo infinito.
Procurando um pouso, um alento...

Sombras - Su Aquino
https://www.clubedeautores.com.br/book/193165--Sombras…

Inserida por SuAquino

Na arquibancada ou no picadeiro

Espectadora na arquibancada da vida.
Artista do picadeiro do tempo;
Nesse palco iluminado pelo sol
Banhado pela chuva.
O tempo vai arquivando os momentos.
Cada texto encenado, aplaudido ou não, registrado está.
Nada nesse espetáculo é ensaiado. Nada é acaso.
Às vezes, estou no centro da cena. Às vezes, não.
Muitas e surpreendentes novidades tem o espetáculo.
Quando aceitei que o Autor tem o poder, Descansei.
Submeti-me e desfruto dos aplausos, entendo as vaias.
Tudo é parte da caminhada. Faz parte do aprendizado.
Sigo eu, nessa turnê de surpresas, desfrutando a beleza;
Muitas vezes em um trapézio de incertezas.
Outras vezes, fazendo malabarismo da tristeza.
Mas sempre vivendo na certeza: Na arquibancada ou no picadeiro;
O show tem que continuar.

Sombras -Clube dos autores

Inserida por SuAquino

Não somos eternos

Senti-me enegrecida dentro das esferas de um sol ardente, quando minha alma foi proscrita por trazer uma dor a mais. Senti-me sem defesa, porque a alma que doía quis deixar esta lágrima para trás. Não sei se foi a mágoa, ou o pudor que fosse, só sei que a lágrima que faltava em mim grudou e não saiu jamais, por um capricho que o desdouro trouxe de um amor que não voltou atrás.
Suores abundantes se formavam em meu semblante, não sei se por calor ou por vergonha. Mas o importante é viver cada vez mais esta vida que se mostra sempre enfadonha, e não pensar que as mágoas que se negam a ser vivas, podem viver na mente que as usa toda hora, em floreios de ontem, do hoje e de agora.
Claro que a vivência dos humanos tem suas regras onde quer que se vá, mas princípios não se fazem, se trazem, dentro do peito dos seres que não se cobrem só com panos, mas com o manto da honestidade que se dá, pelo berço que os tenha embalado no início desta vida,
que eterna não será

Inserida por PaolaRhoden

Apreciar é um dom
Observar uma habilidade
Descrever é talento
.
Qualquer um pode fazer
eu só descrevo tentando fazer poesia,
é facil como maresia
;
Mas pra quê?
Que hei de fazer com tanto verso
Onde ponho tanta prosa
,
Se olhos apressados como a corsa
Passarão e não verão
Como a brisa não enchergarão
!

Inserida por StaWod

PINTALGADO

No dia solto de fado
a voz, ecoa pelo ar
ritmo produz o corpo
a ginga entorta o olhar.

A musica eleva a alma
nos braços intimo do ser
bailar irradia a calma...
O sentimento e renascer.

Dia de fado... Asas!
Paixão e amor... Voar!
A felicidade transborda
e vê alegria extravasar.

Sonhos vão para o além
deitar-se no berço futuro
nesse dia, obrigado, amem
pelo passos tão seguros.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SICÁRIO

Assina mão assina
assina aqui, sua sina
mão, a sina assassina
... Assassina a sua sina.

É você que faz a sina
sua sorte e sua rima
assassina, alto estima
por ser, mão assassina.

Assina mão, assina
as dividas de sua vida
elas serão sua sina
da sua vida atrevida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Amantes em Liberdade

Sinto a liberdade no olhar dos amantes
Apaixonados e delirantes,
Sonhadores noturnos,
Em dias que se clareiam,
Em faces que se maquiam
Aos sons da poesia.

Vejo os amantes em liberdade
Que soltam em voos longos
Fundo mergulho, profundos gostos,
Em jardins a perfumar.

Tocando em violas,
Falando em prosa,
Pondo o coração em versos,
De quem sabe, oh Deus, amar!

E deles, libertos atos são feitos,
Em tons de regras impunes,
Vão-se enamorando...
Sem pecado e com ardor,
Encobertos de álibis e de presumes
Tirando de si, tudo que dentro sentia.

Inserida por GilBuena

PERFAZER

No silencio da noite
ao som da intensa madorna
um suspiro propenso
mistura-se a ressonância do sonho
... Quintal de terra
bola de meia, peteca no ar,
menino deixe de brincadeira...
Venha cá?!

O pipa esta solta aos ventos
ao tempo, em seu momento...
Um olhar sob o horizonte do mar...

Menino venha cá?!
Vá correndo ao compadre
volte antes do cuspe secar
traga o fumo, traga a palha
que hoje eu quero pitar.

Freadas buzinas...
Furdunço com ambulância,
tempo pequeno, assina a sina
o sonho acaba
mais um fim de ressonância.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CONTE E FALE

Sim me diga, diga vai?!
Vai dizer, o que, que há?
Se não me diga, não diga!
Se vai dizer, então diga já.

Se ameaça em dizer...
então, vai ter que falar!
Se não que falar, não ameace
e guarde tudo pra você.

Hum! Resolveu, vai falar?!
Fale logo sem demora?!
Não enrole o blá, blá, blá
diga tudo e vá embora.

Essa hora ainda é tempo
de expor tudo que sabe
diga do seu sentimento
contando toda verdade.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TABUA DE CARNE

Tabua de carne...
Abre alas para o tempero da morte
A qual, todavia se oferece
para fazer dos seus adversários
seres tenebrosos e fortes.

Ali se debruçam em peças para serem
talhadas por golpes de pulsos firmes,
suados e sedentos de sangue...
Ali seres simples são cutilados pelo
poder da ganancia; insaciável dimensão
todavia despencando pelos mesmos poderes
Poderes que com suas laminas frias e afiadas...
semeiam suas mensagens terminais.

Tabuas de carne afago de, o penúltimo partir
ceifadeira de singelas vidas,
é uma peste seu empestear por aqui.

No ultimo tremor do momento final do existir
sobre aqueles mórbidos segundos,
o erro se enche de duvidas
dividindo a sepulcral partida
com os erros errados da vida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TÉTRICO

Ações rasas embala...
Embalam, balas que não podem parar
Mas falam, falam quando dispara
... Falas e desconsolo que fazem chorar.

Tilintam na casa do desespero
em desterro por ter que enterrar
chuvas de mal gosto, ao mundo inteiro
aos gostos que podem exterminar.

Balas... Balas que ao falar cala
por dedos tesos, ao articular
depois demarcam, abscuro da cara
pra nunca mais poder voar.

São ela, pontos de toda uma vida
pesponto do dedal, magistral morte
balas, vão ao sul semeando lagrimas
aterrorizando o sol no amanhecer norte.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O CAROÇO

O caroço esta grosso
não cabe mais na panela.

O rango esta ensosso
a canjica cheia de osso
será que a culpa é d’ela?

São tantas as fomes sobre as mesas
que até falta prato e tigela.

Falta também alegria
e esta sobrando tristeza
e o requinte perdeu a beleza.

A moda agora é surrupiar
é rico roubando pobre
e pobre a se enterrar.

Isso sempre aconteceu
Deus acode o mundo teu
e se não for de mais, diga...
Quanto isso vai acabar?

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

REINAÇÃO

Enquanto o fole folheava a folia
o fado era sapateado pelos pés
a dança, demarcava n'aquele dia
o pulsar do coração em aranzel.

Musica, voava como asas no salão
flutuando, elevando o sentimento
era sola solada, pulsando coração
Era corpo trepidando o momento.

Enquanto o fole folheava o fado
a noite tremia e se fazia criança
para vontade, tudo era agrado
a imaginação, bolia a esperança.

O ritmo requebrava os lados
o peito seco arfava uma canção
o fole folheava folia com o fado
o fado a folia, vagava imensidão.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Lembro a primeira vez que te vi
Corredor comprido, olhar comprido. Não sabia que duraria uma vida inteira.

Única e primeira vez. A primeira dentre muitas. Mundo novo, gosto novo, tudo novo. Era você, era eu, foi um "nós" que quase deu um nó.

Idas e vindas. Cabeça rodava, coração acelerava. Sensação de sempre. De vida toda, de outras vidas. De pertencer desde muito.

Zig zag na minha vida. Mudou a direção. Me fez ultrapassar meus limites, me deparar com quem eu realmente queria ser. E não fui.

Amor que me tomou. Me preencheu, me acendeu, me mostrou. Sentimento diverso, que virou verso e rima e prosa de uma história real.

Foi amor. É amor. Sempre será

Inserida por monicaermirio

UMA FLOR
Vou lhes contar uma trova
Que não precisa de prova,
Pelo respeito a uma formosa.
O nome? Digo no fim da prosa,
Pois, ela é formosa
E pra mulher amorosa.
É presente pra carinhosa
Mas, pra mulher raivosa
Essa flor é amargosa
E, nesse caso, dê a ela uma babosa.
Essa flor, no jardim, é cheirosa
No ofurô é deliciosa
Pro beijaflor é saborosa
Pra abelha é preciosa.
Atenção! Ela não é venenosa
Mas, é espinhosa
Assim, a lida deve ser cuidadosa
Porém, sua ferida não é maldosa
Mais adjetivos? Seja malicioso ou maliciosa
O nome dela? Escrevi nessa prosa
De forma tendenciosa!
Já sabes o nome dessa flor maravilhosa?
Não? Você é vagaroso ou vagarosa!
Sim? Complete a rima, pois, o nome dela é...

Inserida por MarGeLellisSil

Minha avó chora.

Antes ela não chorava, mas de dois anos pra cá, desde que precisou sair da sua casa, ela chora. Por diferentes motivos, mas um dos motivos causadores de choro recorrente da minha avó, em seus quase noventa anos, era exibição de reprise do programa Viola Minha Viola.
Minha avó chorava dizendo que a Inezita estava doente, que não estava bem para gravar o programa, por isso estavam passando reprise. Explicávamos que era Natal, Páscoa, Ano Novo, que Inezita estava de férias. Não adiantava, minha avó sofria por Inezita não estar ali, ela tinha medo do inevitável. Até eu estava ficando com medo de quando acontecesse. E aconteceu.
Inezita era a motivação de vida da minha avó, porque ela era idosa e cantava, sorria, estava na televisão, com tudo. Se Inezita poderia fazer um programa usando fralda geriátrica a minha avó, com suas fraldas poderia fazer tudo. Não tinha outro programa para minha avó no horário da Inezita.
Minha avó está chorando desde que recebeu a notícia, quando pensamos que ela se acalmou, as lágrimas estão caindo de novo. Eu tento dizer algo para consola-la, escuto seu choro e tento não perder nenhuma das suas palavras: "A única coisa que eu tinha era ela, agora eu não sei o que vai ser, era um costume de muitos anos. Tem alguma coisa muito errada, não tem mais novidades, só temporal, não sei se é muita gente, muito cimento em cima da terra... Eu não sei, eu fico imaginando… Tentando saber o que vai ser... Só sei que eu não queria que a Inezita tivesse ido embora".

Inserida por LucianaMariaTicotico

Quem escreve tem grande responsabilidade com quem ler.
Descobri, talvez tardiamente, que existem pessoas de fato interessadas em aprender algo nas redes sociais.
Há por exemplo, pessoas que escrevem muito bem, apesar da imaturidade intelectual, pessoas com verdadeiro potencial para crescer, nesta seara produtiva e insalubre, que é a literatura, seja na poesia ou na prosa.
Penso que os mais maduros, não os mais sábios, pois não há garantia de sabedoria na maturidade, devem ter como preocupação e premissa, passar algo de substancial para esta geração, que ora se apresenta com bastante vontade de produzir literatura no Brasil.
Com base nisto, tenho sempre cuidado com o que escrevo, se o que digo pode de fato acrescentar algo de conhecimento sobre um norte para quem deseja viver de literatura ou viver por literatura, que não é a mesma coisa.
Escrever é muito bom, mas não é muito bom não ter bons e inteligentes leitores, pessoas que dediquem um pouco do seu precioso tempo para ler aquilo que produzimos, seja por enfado existencial ou por mera vaidade ociosa.
Então resolvi sempre ficar atento a estas pessoas que passam por minha sala virtual, que curtem e às vezes compartilham aquilo que escrevo.
Obrigado meus caros colegas, escritores, poetas e generosos leitores, que agora somam milhares, em duas páginas do Facebook, Instagram, dos sites que edito e do twitter com 19 mil leitores.
A título de informação relevante neste contexto, segue alguns autores que ajudaram a formar minha personalidade poética e filosófica:
Machado de Assis, Nietzsche, Fernando Pessoa, Saramago, Camus, Proust, Cervantes, Dostoiévski, Manuel Bandeira, Kafka... e outros tantos, então quem escreve tem grande responsabilidade com quem ler.

Inserida por EvandoCarmo

BARQUEIRO E CARTA

Lá vai ele... O barqueiro,
com pedaço de rapadura
com seu barco, e seu saco,
e dentada com boca dura

Sacode seu remo ao vento
empurra n'água o remar
segue adentrando no rio
com vontade de chegar.

Em seu estreito espinhaço
sobre o leito deslizando
na pose de cabra macho
barqueiro distanciando.

Como lamina sobre as águas
segue encurtando a viagem
cada curva do rio, lagrima
da saudade em visagem.

O que tu leva barqueiro
com tanta urgência assim,
não, não é o mundo inteiro
não diga isso p'ra mim...

_ Levo carta com saudade
do pulsar de um coração
sonhos alem das margens
sopitando de paixão.

Levo vontade do amor
como se fosse um tom
nota com muito fervor
tilintando sonho bom.

Levo também uma sina
de amar longe dos olhos
uma vida que não rima
oceanos sem abrolhos.

Levo aqui um horizonte
sem alvorecer do dia
miragem alem dos montes
um sonho de fantasia.

Por outro lado o amor
levo com suas vendas
amar de longe é dor
ô bom Deus, me defenda.

Não deixe esse sofrer
parar no meu coração
não quero esse viver
amar longe, não e não!

Quero amor perto de mim
todo dia e toda hora
com diadema de cores
no céu da minha aurora.

Quero pássaros no quintal
em notas do meu coração
chilreando o carnaval
farfalhando o meu quinhão.

Anoitecer, quero sorriso
da noite toda enluarada
estrela d'alva eu preciso
iluminando minha estrada.

_ Barqueiro o que você quer
sinto muito, também quero
mas o querer e o vier...
Pertence ao mundo dos cleros.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

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