Prosa Poetica

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⁠prosa ...

[...] Se o meu poetar não me agrada
como agrada a sentimental trova
hei de não ter mais nada
oh meu amor de doce alcova...
e, que neste ato de ser feito
que o amor é como o vento
se na poesia perde o jeito
passa-se a rima e o momento
assim, nestes versos tiranos
de vazio sentimento
dias viram horas e horas anos
numa prosa de sofrimento...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 de abril 2020 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Uma prosa com Deus
ÚA P^OZA QÔ DÊUZ
Clamo, chamo, imploro, invoco e humilho me a ti, porquê sabes oh altíssimo que creio nas tuas palavras, disseste para batermos a tua porta, prometeste a água da vida, que busquemos de todo coração, confesso, sozinho, a força do braço eu não consigo, és tu senhor, ao nome amado de Jesus, que misericordioso e amável, tua benignidade transcende a imaginação humana, és complexo e infinito, tal é minha angústia, diz senhor, se há sensatez e humildade nas minhas petições, ora, o meu anseio não ostenta orquestrar viveiros de galinhas e papagaios, nem tão pouco plantar abobrinhas, veja, não foi eu sacrificado, podado, humilhado, ferido, sonhos e realizações ceifadas, não sou eu que feito um robusto carvalho suportei a tempestade no vale assombroso, em desertos escaldantes, que serviu a mente para usufruto de provas ferrenhas.
Veja, não ambiciono a tua grandeza, pois não sou tolo, porém as tuas migalhas que são transbordantes, estas consumidas pelos cachorrinhos, não sou digno?
Que bicho desprezível sou eu?
O ilustre Jó, no augi da indignação e angústia questionou, se soubesse ele onde ficava o tribunal do senhor, se colocaria diante como inocente.
Talvez não seja eu a pureza de Jó, tenho praticado infâmias contra meu caráter, mas és tu o pai, que examina e esquadrinha o coração segundo a essência da sinceridade, veja desde meu nascituro, a real intenção, o anseio, a vibração, verás uma verdade ignorada, então oh pai, estou cansado e exausto, porém tenho dito que verei a glória do senhor na terra dos viventes, esse mundo orquestrado, manobrado, artificial, ora, não o pertenço, ainda que os gatos aplacaram me como rato desprezível, não almejo ser u cão vingador, quero o que pretendo dar , usa da tua misericórdia, o altar da tua glória, que posso administrar os meus dias, o sangue oculto me ofende, disfarçado na vida eletrônica, minha energia é sucumbida pelo magnetismo da perseguição inimiga, deveras algo em mim que não agrada o semelhante carnal, mas o teu espírito é que busco vivificar intensamente o restituir dos meus 40 anos sacrificados, misericórdia, graça e cruz, clamo que ainda hoje o vejo teu prometido espírito, JESUS.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

INSPIRAÇÃO (soneto)

Foste a prosa melhor do meu poetar
Ou talvez a desejada... sonho e agrado
Contigo a inspiração me fez apaixonado
Contigo o amor pôde a paixão rascunhar

Chegaste, e o meu querer foi só amar
Queima-me o pensar, tão enamorado
Faz de meus versos um estilo dourado
E da escrita, suspiros, de essencial ar

Poema maior, meu prêmio e alegria
Obra divina, de firmamento delirante
É do teu gosto que alimento a poesia

Sinto-te em cada estrofe, que escuto
Está presente em mim a cada instante
Na criação, na alma, és poético fruto...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Às vezes rosa
Às vezes chumbo
Às vezes mar
Às vezes mundo
Todo dia vida
Às vezes prosa
Às vezes verso
Às vezes má
Outras o inverso
Sempre vida
Às vezes isso
Às vezes disso
Às vezes esse
Às vezes desse
Eis a vida
Às vezes queima
Às vezes arde
Às vezes longe
Às vezes tarde
Sempre, todo dia
Vida mesmo
Só de vez em quando

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

SAUDADE EM PROSA (soneto)

As saudades lá se foram, respingadas
Lá pelo tempo... outra estória e verso
Mesmo assim na memória ficou imerso
Depois de tantas dores, tantas paradas

E o que assemelhava um conto de fadas
Tornou-se à emoção um trovar perverso
E no destino toda um argueiro disperso
De espinhos, nas lembranças poetadas

Então vi, que não adianta de ela fugir
Não tem nenhum contento, ao poeta
Se existe saudade, com ela deve-se ir

Embeber-se! uma estratégica solução
E, tê-la como coautora em sua meta
Pois, sempre a terá na prosa do coração....

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/02/2020, 11’40” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

LUZ



Hoje quero ver o dia com um olhar diferente,

Mudar o rumo desta velha prosa,

Ouvir mais e ser menos eloquente.

Ver tudo mais colorido, mais cor de rosa.



Quero saborear um café com pão,

Agradecendo a quem plantou o grão.

Vivendo intensamente, com mais empatia,

Com mais amor, com a mais sincera alegria.



Quero exigir menos dos que quero bem,

Gostar, amar sem restrições,

Ter mais paciência e piedade também.

Distribuir mais e incansáveis perdões.



Parar de tentar em vão,

Consertar este mundo e quem nele habita,

Conviver bem com o sim e o também com o não.

Para que a vida seja mais leve, mais bendita.



Hoje não abro mão de ver a lua,

Mesmo que seja a minguante,

Porque a verdade nua e crua

É que cada dia é um só instante.



Porque hoje acordei luz.

Inserida por Elizeth

⁠AMBIÇÃO

Eu quis versejar, pelo prazer pleno
de ser bardo, sonhador, arrojado
duma prosa um entusiasta sereno
ter minha trova daqui do cerrado

Quis dar a imaginação um aceno
bálsamo ao sentimento apaixonado
ao riso, ao choro, um efeito ameno
disfarçando a emoção num brado

E vi que a sensação apenas é, na vida
o dado entre a tragédia e a comedia
- a chegada, o centro e a despedida...

E, piegas que sou, em um castigo
fujo aos sonhos, e de alma tédia
taciturno, me assisto só, comigo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/09/2020, 15’00” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

ADEUS AMIGO

Chame-me meu amigo
Quero ter uma prosa com ele
Amigo véi,
Tá chegando minha hora
Findou meu caminhar
Gostei da jornada, não tenho nada pra reclamar.
Fiz quase tudo que estava previsto
Fiz também alguns imprevistos
Mas nada que possa me envergonhar
Li o livro todinho, não deixei nenhuma página passar.
Umas eu conto, outras é melhor não contar.
Amigo véi,
Cabra valente, nunca me faltou com a palavra dada.
Ferro na casa de ferreiro, amigo de dores e festejos.
Comemore a minha ida com alegria e fale pra todos do amigo que tinha
Amigo véi!
As dores tão querendo atrapalhar
Os olhos teimando em fechar
Mas já tô no dia e no lugar.
Ora, O momento pode esperar.
Amigo véi
Quero me desculpar
Porque minha amizade nunca conseguiu, com a sua empatar.
Mas, fico feliz sabendo que a sua tá em primeiro lugar
Amigo véi!
A hora acabou de chegar
A ordem vêi lá de cima e eu não posso questionar
Faça-me o último favor
Chame todos pra cá
Mulher e filhos fiquem com Deus
Adeus amigo
Amigo adeus

Inserida por Negreiros

⁠Se for pra perder,
Que seja pra Perder
a Noção do Tempo
Preso numa agradável Prosa
⁠Ou em outros bons momentos
com alguém que se gosta,
Só não dá pra Perder Tempo
Com quem sufoca
com Falsos Sentimentos
e Atitudes enganosas,
Distinção Bastante Notória,
Uma Necessária Atenção
Pra uma Perda Satisfatória.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠"Brincano de rima, rimano
Brincano de prosa, proseano"

Parece que faz mais de ano
Desde aquele último plano
Que parecia um tanto insano
Pr'alguém bem puritano

Ledo engano
Eram coisas simples do quotidiano
Como passar, no chão, o pano
Como tirar o tal copo de cima do piano

Para evitar tanto dano
Convoco meu lado cigano
Vamos cruzar o oceano
Mergulhar em algum mar romano

Ou de dentro de um aeroplano
Ver o misterioso solo Peruano
Não parece um feito humano
Deve ser coisa de marciano

Mas se o gosto é bem brasiliano
Tem praia com sol alagoano
Tem renda, tem frevo pernambucano
Tem axé, afoxé e Pai de Santo baiano.

Não importa o que diga fulano
Nem como pensa sicrano ou beltrano
Pode ser que pareça um tirano
Mas não passa de um bom
samaritano

Tem avesso que é mais bonito que o lado certo do pano
Acontece também com o ser humano
- Plageando o poeta Caetano -
É o engano do engano do engano do engano

Se quer continuar me "esnobano"
Se quer deixar passar mais um ano
Cuida pra não entrar pelo cano
Segue o brilho da luz, teu coração, te "alumiano".

Inserida por waninharaujo

⁠PROSA ...

Não demore, venha já, velho estou
Há tanto para relembrar, o passado
Teu olhar no meu, ver o que restou
Apertar tuas mãos, ficar ao teu lado

Quero sonhar afagos do que passou
E não comunique que está ocupado
O amor foi tanto, ainda não acabou
Sorva, que só assim, pra ser amado

O tempo fugaz voou, e tal o alcance
A saudade, de nós, assim, suponho:
- pois, desta prosa ainda há traços...

Não se pode silenciar este romance
Ele decerto faz parte do doce sonho
Pressinto desejar-nos nos abraços!...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06/03/2021, 19’20” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Prosa rústica
Coração acanhado, mente amedrontada, isso, um pouco e mais nada, forma na poesia, que produz nostalgia, uma prosa rústica, sincera e harmoniosa, uma forma de romance, sensibilidade, lance, minha alegria é a simplicidade, a voz do silêncio que machuca, o grito que se cala, para que a ignorância não haja, e no toque sutil, a amada percebe, aquela forma de carinho, é válida, passa a ser um ninho, abrasado pela timidez, até o medo participa com trepides, mas que no fundo, no tocante da madrugada, ao fervor na noite de amor, amanhece e um simples café a dois, onde sólido se edifica o sonho, construir, emergir, acalentar o coração, que parece frio, o gosto da paixão, depois da prosa, da poesia, o coração goza de um amor com alegria.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠De fases

Noite linda
Lua baixa
Olhos desnudados
Serenata...

A lua nova
Toda prosa
Pouco brilhante
Mas charmosa

A lua crescente
Parece ausente
Mas ela sente, ah se sente
Se transforma de repente

Ah lua,lua, eu nem preciso
arregalar meus olhos
Beleza que anseia
Ah lua cheia
Diante dessa imensidão
Dois poetas, sol e lua
Dois elos em versos
Agora o sol empresta sua luz
E a lua cheia brilha perfeita

A lua minguante
Humilde instante
Brilha sorrateira
Luz do levante
Na poça da lama
a lua se encontra
Um só olhar nesse horizonte
Um nada, é quase tudo!

Também somos feitos de fases
Fases de se transformar
na melhor versão de nós mesmos, nova.
Fases de ser a cura, crescemos cada vez que nos doamos, crescente.
Fases de angústias, transbordamos, ninguém é tão forte que não precise doutro alguém, sempre há uma luz vestida de amigo, cheia.
Fases de entender que para recomeçar, é preciso finalizar um ciclo, minguante.
Recomece sempre que for preciso!
Poesia autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 16/11/2020 às 18:40 hrs

Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠VENDAVAL EM CANTILENA PROSA

Cai no cerrado, ó chuva, e nos beirados
Sussurrando sons que o apavorar fiança
Em pingos d’água numa enfada dança
Purgando áridas angustias e pecados

Temporal no sertão, e tão agitados
Escoam nas planícies numa pujança
Deitando melancolias numa trança
De saudades e suspiros desolados

Do teu copioso gotejar, o luzidio
Relampejar, eriçando em arrepio
Que agita a tempestade tão furiosa

Troa lá fora, em um agravo vitupério
Estrondeando e envolto em mistério
De um vendaval em cantilena prosa...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/11/2020, 20’51” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O Corredor
As tardes caíam cada vez mais longas, sem expectativa e numa falta de prosa desconcertante.
Já ia longe a guerra do silêncio entre o casal em sua primeira disputa. Era difícil aplacar a angústia do que ia acontecer, disfarçar a ansiedade da volta e representar que tudo vai bem ou ia bem.
A janela foi objeto do desejo de disputa.
Abre a janela, Ana, está um calor danado desse jeito não consigo dormir, o quarto está abafado isto só dá pesadelo. Ela retrucou:
Pesadelo são os morcegos que entram no quarto e ficam assombrando o meu sono. Passo a noite vigiando a janela, de sentinela, enquanto você se refresca e dorme. No outro dia fico exausta.
— Assim não dá, Ana você acende velas no oratório, fecha a janela e o quarto fica mais abafado do que igreja em dia de Semana Santa. Isto já virou tormenta na hora de dormir, perde até o gosto de se deitar. Suar na escuridão é triste.
— Gosto da janela cerrada, dá mais segurança...
Vou abrir, Ana. amanhã é dia de serviço, a esta hora ainda não peguei no sono... deixe a luz da lua molhar o seu corpo, soprar o cheiro da flor do pequizeiro a perfumar o quarto.
Empertigada, Ana levantou-se:
— Então fique aí com a lua, os morcegos e as formigas dos pequizeiros. Vou para o outro quarto.
— Você é quem decide, Ana.
No corredor, quando as tábuas estrilaram, já bateu arrependimento.
Ana mastigou o conselho da avó: “Nunca saia de sua cama a volta é mais difícil''.
E foi assim. Tião ficou no quarto do oratório, de cortinado, as melhores cobertas, com a luz da lua, de janela aberta. Ana penava no final do corredor em colchão de capim, suando de calor e medo, disputando espaço com as muriçocas. Toda noite planejava e ameaçava: vou lá no outro quarto; “Amanhã tiro o cortinado...” Mas clareava o dia e pensava: “Quem vai subir e pregar este peso nas alturas?"!
Não se conversou mais sobre o assunto. Os pequizeiros floresceram, cheiraram, derramaram seus frutos, caíram suas folhas e não conversou mais.
O inverno chegou, a janela cerrou e Ana emperrou no quarto do corredor. Tião apostava até quando?! Aqui neste sertão sozinhos era só esperar...
Agora quem deixava Ana de sentinela eram seus pensamentos, haja tijolo quente debaixo da cama para aquecer a solidão, além da trabalheira, dos dedos queimados, dos pés gelados a indecisão deixava o corredor da volta mais comprido.
Tião matutava: tinha que tomar atitude, Ana ia botar fogo na casa. Coitada! Moça da cidade não tinha costume da roça. Levantou-se, encheu-se de coragem, pegou a vela para atravessar o corredor. A cálida luz iluminou todo esplendor de Ana que de vela na mão também voltava ardendo de saudade.
Entreolharam-se e gungunaram:
— Oiiiii.
Cruzaram o corredor cada um em sentido contrário. Ana adentrou no quarto do oratório com cortinado e Tião no quarto do corredor com o colchão de capim. Sentou-se na cama desolado, contrariado, acanhado e deitou-se.
Palpitando de ansiedade Ana mal conseguiu sentar-se na cama: no instante sentiu o cheiro das roupas de Tião que exalavam da cama ainda quente o que disparou suas lembranças e encurtou o caminho da volta. Com as mãos e os pés frios da noite, com o coração ardendo de coragem, a chama da paixão iluminou o corredor e caminhou para junto de Tião.
No espaço exíguo da cama deitou-se com o coração apertado acomodando seu corpo ao de Tião. Ele entrelaçou sua cintura em sinal de reconhecimento. Ana com os pés gelados encostou seus pés ao dele para roubar seu calor. Ele a aqueceu e perguntou:
— Não estamos brigados, Ana?
Rindo afirmou:
— “Pés não brigam”.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Ela é uma prosa das boas!

ela é fácil com quem e quando quer ,
impõe limites, se necessário for ...
ela pode ser o quê quiser,
sentir amor, ou sentir asco,
piedade e também dor...
ela pode te querer hoje,
te querer amanhã,
e um dia, não te querer mais,
um dia talvez nada mais faça sentido...
e ela pode tudo isso
porque ela é livre,
presa a si e a mais ninguém...
o feminismo lhe permite a liberdade!

Inserida por MAISHAMANDISA

⁠Um minuto de sua atenção
Opinião, diálogo, desabafo, entrevista, enfim, uma mensagem, uma prosa, uma crônica, minha bagagem, o peso da sociedade, a balança de cada mente, o oculto que o povo sente, no trocadilho popular, poesia, como queira falar, o mundo e tal, a ousadia crua, desatino do anseio estampado na cara nua, o constrangimento do poder, do dinheiro, da elite boçal, um mundo violento e inocente, galgado por uma natureza que o próprio ego não entende, agora, nesse exato momento eu um pregador, pitacos de alguém que nessa vida pastou, a quem, a nós, a mim a ti, pela bandeira que se defende, pelo medo que cada um sente, pela vontade e esperança, por cada pensar e almejar um extenso preâmbulo escondido da perseverança, onde o jogo se mistura concreto e abstrato, sofrer e amargura.
A sociedade controlada por parasitas violentos, o gosto pela vulgar maneira de estuprar, alienar, sucumbir os mais nobres preceitos de vida.
Eu sei que naquela cadeira despercebida da escola da vida está sentado uma luz, é o seu sonho, seu brio, é de você amigo e amiga, capaz e sagaz, preza na algema social fugaz, não se perca, não pereça e não se entrega, pois a maneira que o ciclo prega traz frustração, porém no berço da serenidade se guarda a possibilidade de vencer o não.
A desigualdade, a desestrutura, o elo da burguesia, que se impõe dia dia, não pode a ti calar, seja de qual forma ou de ns profissões, catando latinha, plantando vinha, nos palcos mais belos, nas salas mais organizadas ou nas ruas reveladas, faça se valer a sua condição, ainda que não goste de ler, de prosa, poesia, receba um abraço e obrigado pela atenção.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Como uma vereda
que vai seguindo
o seu próprio curso,
vou escrevendo
em prosa e poesia
até a próxima
estação do destino
que será o encontro,
a convergência
e a alegre festa
de ir até a janela,
e ver o Universo
inteiro aceso
quando cair a noite,...

Mesmo sem ter
sequer uma sacada,
para apreciar
as tempestades
e as noites
sem teus abraços;

Tenho a gentileza
da minha janela
e a doçura do quintal
que me ajudam
a superar a dureza
da vida e das nuvens
que encobrem
dias ensolarados,
céus estrelados
e as noites de Superlua
que delas não escapam,...

Cheia de utopia
em preparação
para vencer a si própria,
derrubar egos e totens
e libertar povos deste século
dos campos de concentração:
abri para você o meu coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Prosa de Natal

Na matriz toca o sino
Pobrezinho, nasceu em Belém
O Deus menino
Veio pra paz e o bem
Na palha dum cocho
Nasceu. Amém!
Divino, predestinado
Seu sofrer avém
Na cruz, amado
Jesus o teu nome
Por todos clamado
Nosso Deus genuíno
Glória lhe é dado
Louvemos, Jesus menino!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/12/2021, 17’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠P R E C E

Não te peço uma prosa apaixonada
nem dos amores que a alma gostou
nem o beijo que o coração olvidou
nessas estórias da história passada
O soneto de amor que o fado ousou
não te peço! Ó sensação amargurada
já te nem pede, do sentimental, nada
trova teatrada que o significado virou

Nestes poemas suspirados que sente:
angústia, solidão que o vazio engaste
na rima tem choro, ainda, por alguém
Nada rogo, pouco ou nada, somente
e tão apenas, a poética que roubaste
deixando está saudade ir tão além...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/12/2021, 05’52” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol