Profundo
Canto de Amor a Maria
Profundo amor que acalanta a humanidade
Mãe cheia de graça e misericórdia
És a defensora dos teus aflitos filhos
Rogai por nós Advogada das horas incertas
O mal tenta espalhar o seus desenganos ao mundo
Esmaga a força da serpente aos teus pés
Senhora que brilha mais que mil sóis ao firmamento
Mãe do Coração Imaculado nos dai a sua proteção
No teu colo coloca todas as nossas dores
Proteja a todos os nossos entes queridos
Afastai de nós todo e qualquer dardo inflamado do inimigo
Derrama suas bênçãos aos nossos dias difíceis
Para quem tem a proteção de Maria
E serve ao seu Bendito Filho Jesus com devoção
Nos caminhos da vida retira-se todos os espinhos
Rosas perfumadas cobrem sempre nosso destino com gratidão
Por Leovany Octaviano
@direitos reservados
Até me espatifar
me lanço no abismo profundo que me habita
passarei rente aos penhascos rochosos de mim mesmo,
até me espatifar no chão do Amor que nunca vinga,
lá me farei semente e brotarei como espinhosa flor de sonhos que não são..
Entre meus destroços, minha ruína, entre meus cacos , reergui! Do chão, do profundo me levantei ..sou uma nova pessoa , um novo alguém!!! Do caos , borboletei!!!
O rio e o mar
(Parte I)
Das nascentes à imensidão,
raso ou profundo, todo rio tem sede de mar.
Visível e submerso, és mar, tu bem que sabes!
Perigosa feito onda cavada,
abriga beleza até em sua fúria.
Eu rio,
quando soube de ti,
enamorei só de imaginar
a imensidão do teu azul
fazendo do céu, lar.
Corredeiras, quedas d'águas,
solo arenoso, transparente,
outras vezes lamacentos,
os rios que encontrei pelo caminho
seguiram comigo...
NÃO ERA AMOR...
Não era amor aquele amor da gente
Que me fazia achar que era profundo
E que causava sentimento diferente
Tal como se fosse o maior do mundo
Era, então, talvez, amor vagabundo
Breve, em que se sente indiferente
Ligeiro, daqueles de um só segundo
Surgido no olhar, assim, de repente
Creio, que calou no peito sem freio
E que de toda aquela paixão, veio
No anseio e se perdeu, e ali finda!
Ah! Loucura que o destino brota
Rescaldado o coração não esgota
Em palpitar que não amei ainda!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/02/2021, 10’49” – Triângulo Mineiro
paráfrase Paulo Fender
"Respiramos fundo, profundo, chegamos e reconsideramos que aqui não é o nosso lugar definido, pois somos indefinidamente criativa no que almejamos alcançar."
Olinda, Igreja da Sé,
De São Salvador do Mundo,
templo de amor profundo,
um lugar de muita fé.
Holandês com sua má-fé,
no tempo da invasão,
deixou a matriz no chão.
Mas o que foi destruído,
após muitos anos idos,
pode ter reconstrução.
Saber controlar a raiva é uma virtude.
Jamais permite que a raiva atinge o mais profundo em seu interior ao ponto de grita expondo seus reais sentimentos.
Eu, sendo eu
Antipático para um o mundo.
Simpático para eu.
Um desdenho externo profundo.
Com força que não tem o ateu.
Que se cobra, que se pressiona.
Que chora pelo que a sociedade ocasiona.
Que se detém pelo arrepender.
Que se pende pelo perder.
Quando o orar não se atenta.
Quando a carne violenta.
Quando os lábios assovia.
Destoa a magia.
Do segredo e da ética.
Mas percebendo.
Pecado é a saborosa vida eclética.
Pela variação de erros.
Nem mesmo percebia.
Por tantos desmazelos.
Sou capaz de mergulhar.
Capaz de voar.
Nas mágicas e magias.
De se entregar e fugir das orgias.
De meditar e lamentar.
Enfim.
Num enredo lido.
A balança que consolido.
De um lado o perfeito.
Do outro o defeito.
Eu e Cristo.
Esquisito.
Não.
Ele e eu nessa questão.
Eu me humilho e ele estende a mão.
Mas é a realidade do mundo.
A balança da canção.
Canta minha dificuldade e fraqueza.
Para exaltar a cruz, a verdadeira riqueza.
Entre pesos e medidas.
Pelas curas e feridas,
Faz se a harmonia.
A vida indefesa.
Eu.
A balança.
A necessidade e a riqueza.
A força e a fraqueza.
Eu a fraqueza e Cristo a riqueza.
Giovane Silva Santos
Mergulho
Mergulhei profundo
Até ficar escuro
Até estar sozinha
Até ser só minha
.
O ar preso no peito
Fazia frio, senti medo
De não encontrar o caminho de volta
De não me encontrar
.
E no intenso silêncio
Eu pude ouvir
Aquela voz
A minha voz, a minh’alma
.
Contando-me histórias
Fazendo-me lembrar
De onde vim
E quem sou
.
E só assim
Pude entender
O que vivi
E para onde vou
.
E agora
É a hora de voltar
Pegar o impulso no breu
Para a luz encontrar
.
Para renascer
Para ver o sol
Para florescer
E ser girassol.
ABRAÇOS DE CRIANÇAS
Ser avô e avó um milagre do amor
Sentimento mais lindo e profundo
E para felicidade na luz do mundo
Os netos seus dias de esperanças
E de nós distante na vida caminha
Quanto sonho e amor vai florescer
No gesto bonito um afago oferecer
Os carinhos e abraços de crianças.
A praça São Pedro vazia
Fria
Num silencio profundo
Gemia as dores do mundo
Os cantos pareciam rogar
Oriundos do homem que chora
Que sofre
Mas ali estava Francisco
Prostrado
Aos pés do crucificado
Rezando por mim
Por ti
Devolvendo para a humanidade
A esperança no Ressuscitado
É Páscoa, é Libertação
Somos todos irmãos!
Quando ouço que a fé é um profundo consolo não consigo impedir uma risada pensando o quão doloroso deve ser o resultado do uso desse consolo profundo;
O mar é escuro
Profundo é obscuro
Tão inevitável
Que acende uma chama
Uma chama no peito
No peito vazio
Um peito pronto;
E acabado
um coração duro
Tão duro
Que nem sabe se pode
Ser quebrado
Mas quando encontra
Se amolece,
Se machuca se quebra
É por fim não ama.
Evite mergulhar
Ponha os pés
Estude e veja se é profundo
Não há motivos para que tenha pressa
Caso opte por ter, pode mais uma vez
Mergulhar
Numa poça pensando ser mar.
