Prisão
A proteção planejada pelos homens pode ser aprisionadora e falha, a proteção de Deus liberta e se espalha.
Os que buscam libertar-se de seus respectivos cabrestos, no mais, apenas desejam trocar de confinamento.
Hoje percebo muitos empreendedores aprisionados por hábitos, crenças e preconceitos limitantes que os deixam estagnados simplesmente porque não encontram, em suas mentes, espaço para sonhar.
“Houve um momento, que os sonhos, não mais eram feitos por dúvidas. Da alegria, do sorrir, da gargalhada, do sentir, da inspiração, do agradável porvir, tudo era feito de beleza, que ao dissipar-se com a impiedade do próprio tempo, em hostilidade, dividiu cada elã, digo do furor, o arrebatamento, os momentos, em pequenos detalhes. O de ser o que se tornou na utopia, ou, o locupletar da própria estima, extraída do caos, em meio a paz da introspecção. Uma eterna prisão de mundos, do antes e o agora, pois não houve, apenas há.”
(Mettran Senna)
O amor de certa forma aprisiona, mas também liberta.
Existe liberdade na possibilidade do isolamento,
contemplação e eterna gratidão.
Tenho um pensamento rápido
Para transmitir
Antes que me peguem aqui
No expediente
Escrevendo poesia
Que já passou de hábito
Eles podem me demitir
Alegando que não cumpri
Com um sistema exigente.
Quem diria.
Eu aqui escrevendo com medo de ser pego
Pego pelo vigia do patrão
Ou pego pela minha decisão de sumir daqui
Como se eu tivesse cometendo um crime
Por não caber no regime de escravidão.
Tudo bem, vim voluntariamente
Mas a gente sempre cai nessa de estabilidade.
Quero a vida como é
Além do mercado.
Recebemos cartas de todo o país. Por ano, no mínimo, milhares de cartas de homens e mulheres encarcerados. Muitas dessas pessoas estão presas há duas, três décadas. Elas estão sem tempo, então nos procuram. Essas cartas representam seres humanos que estão presos e alegam terem sido condenados injustamente. Em muitos aspectos, somos a última instância.
"A liberdade me atenta, com doçura me cerca.
Zomba dos meus grilhões, me olha através das barras de uma cela.
Zomba do tolo, que se aprisionou no amor, nas juras, nas falácias dela.
No fim, não existia magia nas estrelas cadentes, eram só pedras.
Roguei ao brilho, para me fazer estar junto dela.
A paixão, inspira parvos devaneios e certezas sobre coisa incertas.
A paixão é o flagelo dos poetas.
A felicidade mora nos lábios dela.
Templo de perdição, onde o meu eu, incompleto, se completa.
Já é tarde, acabou nosso tempo, me cansei das batalhas, perdi essa guerra.
Um clima lúgubre, tomou conta de nós, logo nós, que éramos festa.
Prisioneiro do seu amor, vem a liberdade e me atenta e com doçura me cerca.
E novamente, derrotado, não evito tais mazelas..."
"Vem! Se queres viver, ousa. Apressa-te!
Sem piedade, sem medo...
Ouve apenas o teu coração
não o aprisiones, solitário"
O excesso de fala tem a ver com a ausência de escuta. E a ausência de fala reflete gritos aprisionados na alma.
Ser rejeitado por quem não conseguiu te manipular é uma tremenda libertação!
O cativeiro psicoemocional de uma relação de codependência é a pior prisão que existe, onde você é condenado por algo que não fez.
O manipulador só tem força na fraqueza do outro. A rejeição, neste caso, deixa evidente o fracasso do manipulador, e não do rejeitado.