Preconceito
A indiferença dos governantes, ante os gritos das vitimas da violencia e do preconceito, e um fenomeno troste e desanimador.
Jah nos deu uma planta
Que faz viajar para outro mundo
Um mundo
Sem preconceito, sem maldade
Um mundo onde só os loucos entende a realidade.
Parece que o preconceito da sociedade sempre continua coexistindo no seu contexto histórico, pois há preconceito aos negros, preconceito aos índios, preconceito aos ateus, preconceito aos políticos, preconceitos aos homoafetivos, preconceito aos religiosos, preconceito aos bandoleiros... Até quando esse termo "preconceito" seja suprimido na mente humana?!
O contrassenso do preconceito mostra-nos ironicamente que individuos pertencentes a grupos vítimizados são os mais discriminadores. Aproveitam-se ainda dessa condição para promover manifestações e outras formas de luta de forma a salientar ainda mais esse apartheid histórico existente hoje mais devido a essa luta pela igualdade desigual de direitos inatos do que propriamente pela segregação de outrora.
O preconceito não é só uma maldade de fato, mas... uma ignorância perfeita, é a visão em colapso entre o que se imagina ver, ter e sentir, é a avareza da alma, a soberba da pele, do estado de ser, a fé exaurida, a penúria da calma e a imperfeição da conduta humana, é o amor em miséria, e a longa distancia entre Deus e a criatura arrogante que pensa que pensa, e diz sem saber.
"Eu vi o preconceito, ele não tem conceito, tem cara de babaca pintado como um palhaço sem graça, e triste com o ar de caça. No rosto transparece o que ninguém conhece. Eu vi o preconceito, ele também me deixou triste , mas como tudo que existe um dia é descoberto e com a alma no deserto vi também habitava em mim.'
Que possamos amar ao nosso próximo sem sombra de preconceito. Cada um do seu jeito, com muito amor e respeito.
O crítico deve sempre lutar contra ideias preconcebidas e se livrar de qualquer preconceito, do contrário fará julgamento sob a égide do seu ponto de vista que nem sempre pode ser justo à imparcialidade. Também não deve se preocupar sobre quem pode estar julgando e tão somente pelos fatos. Nesse mister, vemos que dificilmente - salvo raras exceções - teremos um julgamento justo, delícia das redes antissociais. Um dia, quem sabe.
Exclusão social, racismo e preconceito vêm na maioria das vezes do umbigo de cada um! Falta determinação pra mudar tudo isso! Reclamar é mais fácil!
Palavras do Espírito, por mero preconceito, ignorância , alienacao, e não percepção da abundância infinita dos presentes Divinos,são desprezadas por homens de um livro só.
A pobreza cansa!
Falam-se tanto em luta contra o preconceito, mas seguem esta luta a um único seguimento. Acham que preconceito só atinge os homossexuais, os negros, os índios, os pobres, os analfabetos.
Não! Preconceito atinge a tantos que se formos contar, não haverá fim tal o tamanho.
É tanta gente que precisaria ser mais honesto consigo mesmo e estender a mão á um cadeirante na rua, um vego que precisa atravessar a rua, uma criança autista, que é muitas vezes inquieta e esta inquietude pode ser sim uma revolta por ser deste jeito,por não entender nada à sua volta.Mas, na verdade, eu penso que o autista entende tudo. O que ele não consegue é alinhar seus pensamentos.Mas tudo isso poderia ser amenizado se tivesse escolas próprias com todos os requisitos necessários pra que ele se integue à sociedade, pra que ele aprenda a chutar uma bola, desenhar rabiscos, exercitar sua mente.
É preciso tão pouco. O que falta é um país menos displicente, que cobra dos políticos, mas não exige deles.
É preciso exigir, colocar as cartas na mesa e quebrar a banca se necessário, apostando todas as fichas.
Há muito o que se fazer e nesse muito é tão pouco, como disse. O que se precisa é vestir a carapuça de que pode acontecer a qualquer um.
Quando a sociedade for menos hipócrita e mais sensível, talvez haja um espaço pra se observar que o sofrimento de um deficiente é algo surreal, é imenso, é gritante, é presente.
Que a gente pense em mudar o mundo. Mas antes, mudemos o nosso coração.
(Heloisa Helena)A vida de um deficiente físico daria milhares de livros com narrativas das mais impressioantes, até às mais fracassadas.
Somos um best-seller de vendas de nossas decepções e de tudo o que temos que enfrentar dia a dia pra sobreviver.
Sim! Sobreviver!
Muitos nascem sem sequer poder tocar os pés no chão, outros vítimas da taledomida, outros fora do tempo, vitimados pelo autismo, pela sindrome de down.
Engraçado como colocaram tantos nomes científicos à todos os tipos de deficiência, mas não trabalham para fazer a nossa vida mais digna.Porque do momento que somos excluídos, e na maioria das vezes somos, perdemos a dignidade não de essência, mas de poder participar de uma sociedade sem ser olhado de lado como aquele que precisa de cuidados especiais. O coitadinho que nasceu assim ou se tornou.Uma vítima da vida!
Não! Nós não somos vítimas da vida, nem tão pouco coitadinhos. Temos limitações, mas não somos insconscientes. O olhar de um autista esconde por trás sonhos, sonhos de que a vida lhe mostrasse exatamente como ela é.
As pessoas precisam parar de colocar os deficientes como pessoas anormais. Nós somos diferentes, mas iguais em direitos.
Podemos trabalhar, podemos estudar, podemos nos divertir.Mas, é ai que entra toda a dificuldade.
Quando abre uma vaga pra um emprego, um cadeirante será reprovado, pois vai competir com uma pessoa dita perfeita.
Na escola, é a separação por classes, porque uma criança deficiente visual, auditiva ou que não fala, tem que ficar em classe especial. Por que? Porque para os ditos educadores, eles vão atrapalhar quem é normal. E isolam num mundinho único , estas crianças que poderiam através de uma vivência compartilhada com alguém normal, ir muito longe no seu aprendizado e na sua evolução como pessoa que precisa ser adaptado no mesmo espaço de todos. Mas, não é.
Frusta e entristece ver que quando chegamos na portaria de um prédio comercial, somos levados para o elevador de carga. Que mundo cruel é este?
Sei que talvez demore anos pra que a sociedade sinta que é preciso ingressar o deficiente, seja ele de quaisquer síndrome, como um ser legal, bacana, diferente sim, mas nunca deficiente. A maior de todas as deficiencias é ver que o mundo parou e não olhou para estes que precisam não apenas de apoio, mas muito mais de se sentirem vivos.
A vida foi dada a todos. Portanto, que respeitemos aqueles que precisam sobreviver;
