Praça
“A felicidade pode estar
na sua gorda conta bancária
ou num simples banco da praça
onde você dorme ao relento.”
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
Leia: Isaías 40:12-31
Será que vocês não sabem ? Será que nunca ouviram falar disso ? O Senhor é o Deus Eterno, ele criou o mundo inteiro. Ele não se cansa, não fica fatigado; ninguém pode medir a sua sabedoria ( v.28 ).
Examine: Jó 38-41
Salmo 139:1-16
Considere: Considerando meus recursos limitados, como vou confiar no Deus ilimitado ? Durante este dia corrido, como vou adorar aquele que é infinito ?
Aqui estou sentado na praça de alimentação de um shopping. Meu corpo está tenso, o estômago ronca. A lista de tarefas é longa e meu progresso neste dia em particular é desanimador. Complicações inesperadas atrasaram tudo e eu estou me corroendo com os prazos a minha frente: o programa de rádio para planejar, o artigo para escrever, e os inumeráveis detalhes de um projeto nacional que coordeno.
Desembrulho meu sanduíche, dou uma mordida, e por alguns minutos sou forçado a parar. Pessoas atarefadas correm a minha volta, aflitas também com seus próprios prazos finais. Sou então atingido pela finitude da humanidade. Somos seres limitados; no tempo, energia, habilidade e capacidade.
E surge em mim o enorme impulso de escrever uma nova lista de tarefas - priorizando-as por importância, colocar um asterisco nas tarefas urgentes e sublinhar as que serão feitas conjuntamente - outro pensamento entra em minha mente:
Alguém Infinito ( Isaías 40:25 ).
Um Ser ilimitado.
Uma Pessoa que sem esforço junta o desejo e a habilidade de realizar.
Este Deus, diz Isaías, pode medir a água do mar com as conchas na mão, e calculou quanta terra existe no mundo inteiro ( Isaías 40:12 ). Ele chama cada estrela do céu pelo seu nome e as faz sair em ordem como um exército ( v.26 ); rebaixa os réis poderosos e tira altas autoridades do poder ( v.23 ). Aquele que senta no Seu trono no céu ( v.22 ), carrega as ilhas como se fosse um grão de areia, e as nações como gota de água no balde ( v.15 ).
" Com quem vocês vão comparar o Santo Deus ? ... " ( v.25 ). " ...O Senhor é o Deus Eterno [...] não se cansa, não fica fatigado... " ( v.28 ).
Estresse, correria e pressões não são coisas boas para a saúde, e neste dia me deram uma lição poderosa. O Deus ilimitado não é como eu. Ele cumpre o que deseja. Terminei meu sanduíche, fiz uma pausa, e silenciosamente o adorei. - Sheridan Voysey
Naquele dia caminhei até uma praça para ouvir música e ler, foi quando me apercebi que não me sinto mal em ficar sozinha. Mas é sempre bom ter alguém por perto.
Me sento em uma praça e ouço o barulho do vento, folhas caindo, pássaros cantando. Vejo carros em movimento, pássaros voando, crianças se divertindo. Vejo as árvores balançando, os cachorros brincando. Vejo a vida seguindo seu rumo naturalmente. Tudo como tem que seguir, tudo como tem que ser.
Sinto meu peito explodindo, amargurado, triste, sozinho e vazio. Mas analisando tudo oque apreciei agora, percebo que esse sentimento é passageiro, ele é só uma ponta do que acontece em minha volta. Não tenho do que me envergonhar, nem do que temer. Apenas irei apreciar a vida seguindo seu ritmo.
Ainda agora ia conversando com uma figura, um senhor boa praça, um cara incomum, gosto muito de gente incomum, que mexia com manutenção de geladeiras, dono de uma pequena oficina no bairro que conhecia, até então, só de vista, queria ver se ele conseguia um componente desse indispensável eletrodomésticos pra eu fazer uma fazer umas reciclagens em casa. Pois bem, chamou-se a atenção, particularmente, que essa figura ao longo do trajeto, saia cumprimentando e sendo cumprimentado por todo mundo , dando cordiais boa tarde, gentilmente elogiando o filhinho da jovem mãe, alertando as pessoas que descuidadamente caminhavam na via publica, sobre a aproximação de veículos, retirando folhas cheia de espinhos que encontrou, nessa hora até cantarolei trecho de uma conhecida canção do Roberto: "... toda pedra do caminho você deve retirar, numa flor que tem espinhos você pode se arranhar. Se o bem e o mal existem você pode escolher é preciso saber viver". Daqui pouco uma tábua com pregos, de volta sacos de lixo na via publica e tome cumprimentar o povo e ser cumprimentado, até comentei com ele que se candidatasse a vereador levaria, ele me respondeu que vivem lhe dizendo isso. Falante, bom de prosa, disse que nasceu em Itamaracá, que o pai era detento na prisão agrícola existente lá, três crimes nas costas. Que o mais importante na vida é isso, fazer amigos. - (Fábio Murilo).
Praça do Espeto
Já foi Chicadao,
Ou bar do Chico Adão,
Não sei ao certo não.
Na Praça Paula Ribeiro ,
Ao lado da matriz,
Foi o momento primeiro.
Foi a semente e a raiz.
Ali marcou história,
Todos guardam na memória.
Os irmãos fizeram a hora,
O que um deles faz agora.
Agora é Praça Dona Sinhá,
Bar do Gilberto o nome dá.
Pode ser Praça do Espeto,
O lugar se faz perfeito.
Com cadeiras na calçada,
Desce sempre uma gelada,
Alegrando as palavras,
Ao sabor da carne assada.
Cada dia um novo show,
E o trânsito já fechou.
O ponto alto culminou,
Quando Gil Mattos seus
Sucessos cantou.
O telhado é das estrelas,
Nunca chega a saideira.
Lugar da família inteira,
A cozinha é ligeira.
Tem espetos variados,
E alguns selecionados.
O de queijo é um pecado,
Medalhão da seu recado.
Guaranésia tem alegria,
Nosso centro, simpatia.
É lugar do sobrinho e a tia,
Do João, do Pedro e da Maria.
É só a missa terminar,
Para o show iniciar.
Começa a Praça a animar,
O amor promete amar.
Guaranésia tem onde ir,
Ninguém precisa partir.
Tem belezas de montão,
Tem mais uma boa ocasião,
É o bar do Gilberto te dando a mão.
Élcio José Martins
Lamentos doces...
...horas a fio sentada neste banco de praça...
O pensamento beija minha alma num anseio que a custo reprmo...
Vejo folhas dançarem ao vento...
Qual tivessem asas...suavemente...
Eu ainda consigo sentir o perfume das flores
nesta minha solidão tão presente...
Escuto canções que são trazidas pela brisa
parecem lamentos doces... E a emoção vai tomando conta
De mim... Meus olhos fitam ao longe o infinito
Que me parece matizado de cores ultravioletas... Neste fim de tarde...
E eu sinto arrepios delirantes de saudades tuas...
POMBA - TROCAL
Não mais arredias...
Pombas na praça pousam;
A implacável fome amacia,
Ariscas aves que não voam.
Ruídos e ameaças
Não mais as incomodam.
Viver é a maior vontade...
E ao enganar a fome na cidade!
Vão-se, em bandos,
Enganadas...
Perseguidas,
Desejadas,
Caçadas,
Comidas.
Subtraem de fétidos recipientes
Energias provenientes
Do ambiente natural,
Dos transeuntes.
E em leves voos,não tão ditosos,
Rompem a força gravitacional,
No caminho inverso
Ao repouso;
Para refazer no dia seguinte...
No espaço marginal,
Entre pedintes,
Um novo recomeço;
Pois também no mundo real,
Da pomba-trocal,
A vida têm um preço...
Nemilson Vieira de Moraes - 16.01.16
Para desmistificar o amor
e o estado de amizade
que carregamos no peito
a poesia sentou praça:
para falar de quem
forage de si mesmo
e por ambição está
querendo ignorar
quem merece valor.
Pois neste mundo
que não há mais
tantas distâncias.
Quem se exime
de dar satisfação
de uma vida que
está em suas mãos,
não tem condição
de reger uma Nação,
E não pode nem um pouco
se queixar de rejeição.
O silêncio
de metal
baixou praça
onde se
chama
por cinco
letras,
E hoje é
conhecida
como
sucursal
do inferno;
Só quero
que não me
queiram mal,
E não me
entendam mal.
Este poema
e os outros
não têm
a ver com
apologia
ao crime
de ódio,
São os dias
que há
tempos
não andam
normais,
E por serem
sensoriais
cada um deles
podem estar
equívocados
ou não,
Mas buscam
ser fiéis aos fatos.
Onde se tudo
não explica,
não se sabe
nenhuma
notícia,
Me desculpem
porque tudo
afeta como
se tivesse
ocorrendo
comigo,
Da General
e da tropa
quero saber
quando cessará
com eles tão
brutal castigo.
Verso a Deus
Se eu pudesse está com Deus,
sentado no banco da praça.
Batendo uma bela prosa,
das loucuras dessa vida,
que vida louca sem graça.
Eu diria ao nosso Deus:
por que o mundo esfriou?
As pessoas não se amam,
não buscam mais seu louvor,
passam o dia tentando,
derrubar o seu feitor.
Eu não consigo entender,
a tamanha ingratidão,
que o ser humano tem,
de achar que lhe convém,
chamar o senhor bom Deus,
de homem sem coração.
Se todo dia pedimos,
com fé em nosso coração.
Uma graça em nossas vidas,
para cumprir a missão.
Seja dinheiro ou sucesso,
nessa vida tão corrida,
de tamanha rejeição.
Não existe mais respeito,
somos seres duvidosos.
Falamos de qualquer jeito,
tetanto colocar defeitos,
das coisas que desaprova.
As pessoas hoje em dia,
não conhecem vosso amor.
Casam de manhã cedinho,
vive como um passarinho,
no final de cada dia,
vão dormir sem seu amor.
Não foi isso que ensinou,
O nosso criador.
A família é construção,
de uma nova união,
Abençoada por Deus,
Para se multiplicar,
e trazer a nova vida,
na paz de nosso senhor.
Sua casa é seu alta,
abençoada por Deus.
Não permita que o mal,
gere dúvida em vocês.
Acredite no milagre,
que tudo vai restaurar,
no dia lindo mais belo,
mais belo o dia será.
A pergunta que eu fiz,
no início deste verso.
Um dia terei resposta,
de quando me confessar,
diante da sua face,
Com prazer irei contar.
Autor: Chagas Piter!
31/05/2024
Eu sou seu bebê de suéter preto chegando
Esponja suja em cima da cômoda, parque da praça, cigarros, pirulitos
Meu óculos de Sol, perfume
Eu sou arrogante e doce quando acordo
Eu vejo as luzes do Deck de longe
E o diabo cair na Marquês.
Sob o Ipê da Praça do Papa
Flores amarelas caem ao meu redor,
pétalas que pintam o chão,
e minha mente vagueia,
buscando raízes em sonhos antigos.
Entre Serra e Sonho,
sinto o peso das montanhas,
perco os devaneios,
no ontem e no amanhã
Em tempos
de beligerância
a poesia sentou
praça para reunir
povos irmãos
e semear o amor
e a esperança,
Creio que tempos
bem melhores virão,
dialogar nunca
será em vão.
O mar assim como
o amor é grande,
nele cabem todos
os povos e precisa
de todos os nossos
atentos cuidados.
A poética com
a sua carta de
navegação
aberta haverá
de resgatar
o entusiasmo
de onde nunca
deveria ter
sido subtraído,
e o mar da história
será devolvido,
e abençoado;
porque eu quero
e assim será
consagrado.
Entardeceu,
o relógio soou.
A matriz emite o som
e contempla a praça.
- Para que servem as horas?
Gosto de ser feliz,
tanto, que sou!
Mas o tempo...
Se não passasse
haveria adeuses?
O presente,
eu sei,
é todo meu.
O tempo…
só pode ser Deus.
Página do meio
Uma pessoa bebe café
e folheia um livro
na praça alguém
senta-se e faz o mesmo
a cozinheira mexe a panela
e lê a página do meio
o passageiro,
na poltrona,
verifica a título
e abre o livro
na sala de espera
não é diferente
à sombra do guarda-sol,
na areia,
tem outro que folheia
a poesia impoluta
está em toda a gente
ao fundo, o mar:
verdadeiro
poema natural!
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