Povo
"Uma sociedade que é a débito a democracia (poder exercido pelo povo), essa usufrui do mais belos prazeres dos direitos."
Não sei mais como
falar ao meu povo,
estou o desconhecendo,
ele luta por um projeto
de poder e ignora que
vive bem abaixo dele.
Não foi por falta de luta,
falei tanto e constatei
que ninguém me escuta,
onde foi que eu errei?
Não foi por falta de aviso,
mas quando alertei que
o sentimento pátrio havia
se esvaziado já imaginava
de que estávamos em risco,
e a democracia em perigo.
Não sei o quê fazer,
antecipo o meu desterro,
e a única coisa que fica
deste presente é o medo.
Não sei o quê fazer,
só sei que povo que
não age com civilidade
entre si colabora para
que tiranos se instalem
e se perpetuem no poder.
Não sei por onde começar:
mas sei que terei de algum
dia na minha vida recomeçar,
mistério do tempo samovar.
Em maio
Já não há mais razão para chamar as lembranças
e mostrá-las ao povo em maio.
Em maio sopram ventos desatados
por mãos de mando, turvam o sentido
do que sonhamos.
Em maio uma tal senhora Liberdade se alvoroça
e desce às praças das bocas entreabertas
e começa:
"Outrora, nas senzalas, os senhores..."
Mas a Liberdade que desce à praça
nos meados de maio,
pedindo rumores,
é uma senhora esquálida, seca, desvalida,
e nada sabe de nossa vida.
A Liberdade que sei é uma menina sem jeito,
vem montada no ombro dos moleques
ou se esconde
no peito, em fogo, dos que jamais irão
à praça.
Na praça estão os fracos, os velhos, os decadentes
e seu grito: "Ó bendita Liberdade!"
E ela sorri e se orgulha, de verdade,
do muito que tem feito!
Caibi
O teu nome de Santo
foi trocado e a bênção
d'Ele permanece,
O teu povo de fé trabalha
e vive em prece;
No Santuário os nossos
pedidos serão sempre
por todos atendidos.
O Rio Uruguai te banha,
o teu verde abraça
e nas folhas verdes
a poesia reverencia
esta gentil cidade
e o acorde italianidade
da gaita imigrante.
Nas tuas águas ricas,
repousam as rimas
e remo no tempo
com coragem,
do Vale das Águas
és doce paragem.
Caibi, meu amor
tupi-guarani,
herdeira tropeira
e além mar,
por tua beleza
deixei-me capturar.
Desfila a falta
De compromisso
Com a razão bem
Na cara do povo,
Não sei se tenho
Dó, medo ou receio.
De quem assumiu
A Revolução como
Vingança e não
Como evolução,
Temo pela vida
De todos os que
Foram injustamente
Levados à prisão.
Desejo em prosa,
Verso e oração,
Todo o dia
Que ali paire e fique
O diálogo e a compaixão.
Ao POVO Russo…
Sois cento e quarenta e quatro milhões;
de habitantes da nossa Linda Terra;
não deixeis, pois, putin, com esta guerra;
fazer de todos VÓS, pobres vilões.
Pois, todos cá na Terra, bem sabemos;
que a tantos de VÓS trata como escravos;
por serdes, europeus, POVOS ou eslavos;
por serdes, um POVO em que tão cabemos.
Jamais o deixeis usar o arsenal;
nuclear, ou todos nós morreremos;
tal como VÓS, bom POVO deste MUNDO…
Não deixeis, pois, que o tal, o ache banal;
pois, nem VÓS, nem nós, nos esconderemos;
como ele, a ele o fará; no mar profundo!
Escondendo-se em submarino imundo:
nuclear, onde nós não caberemos;
a ver NOSSA destruição, TOTAL.
Com esperança em TODOS vós, bom POVO RUSSO;
Como as rodas
de um caminhão,
Gira o sonetário
pelo mundo todo,
Pelo seu povo
ele pede socorro;
Ele caminhoneiro,
petroleiro
E leal guerreiro,
também é Mãe
da Nicarágua
Que reclama
pelo bom filho.
Mãe oceano de amor,
de coragem e poesia,
Fazendo frente contra
aquilo que não serve:
Rejeita o autoritarismo.
Vai além e enfrenta,
materializando bem
Mais que a ousadia
celebrada pelos poemas
Que enervam os tiranos
Só para provar
Que o amor é eterno,
e que os poetas estão vivos.
As letras nos pertencem, nós poetas conseguimos com talento relatar
a conjunturade mais
de um país num único poema.
A consciência tem dado
Voltas em círculos,
Porque levantar
Não tem conseguido,
Há um povo coagido,
A Justiça em exílio,
Quem pensa tem sido
Preso ou perseguido.
A Ditadura ganhou
Um jogo por ela perdido
Feito de falsa promessa;
As flores do calabouço
Devem ter desaparecido,
Nem os generais mais
Antigos escaparam
Do brutal autoritarismo.
A firmeza das ruas vazias
Tem feito a sua cabeça
Com a melodia, eco e refrão,
O mundo vê a agonia
Da Estrella pedindo justiça
Em nome do amor no coração.
A Literatura move o mundo e o retrato de uma sociedade, representada em uma época, por um povo, cultura, lingua e história.
Democracia significa alternância de poder. O sentido da coisa é cada um que entrar ajudar o povo a melhorar, mas, a única ajuda que vejo é para o povo se lascar.
"Povo armado
Jamais será
Escravizado!"
Com que
Dinheiro?
Em andamento
Algum mimo
Eleitoral
"Meu trabuco
Minha vida?"
O povo brasileiro esta mudado, deixamos de lado o dialogo e as boas ações para dar lugar a ignorancia e falta de empatia. tudo por culpa de um governo ditatorial o Brasil não é mais o país acolhedor.
Os filhos de Stefania foram
pelos algozes levados,
os filhos de Stefania pelo
povo estão sendo lembrados,
Os filhos de Stefania pelo
Kalush foram homenageados
e da História não serão apagados.
Vou viver e não vou entender
prometeram que iriam trocá-los,
Não cumpriram a palavra
e agora eles estão sequestrados
por quem invadiu, roubou e matou,
e se sente apto para julgá-los.
Deixaram o filhos dela ser levados,
os filhos de Stefania foram abandonados,
Entregaram os filhos dela
de mãos beijadas,
os filhos de Stefania
não serão jamais esquecidos.
Vou viver para recordar que
não se dá a mão e nem se credita
uma chance para quem nunca
cumpriu na vida com a palavra,
Vou viver para contar que
sou testemunha que poderosos
comeram das mãos de uma Pátria
e a deixaram escorrer entre os dedos.
PETROLINA
Petrolina é a cidade
encravada no sertão,
de povo acolhedor,
muito bom anfitrião.
Quem vai lá pra visitar
tem vontade de ficar
e morar na região.
O mundo gira veloz,
o povo vive apressado,
correndo não sei do quê,
passa o dia estressado.
Só existe um lugar
onde a vida é devagar:
é aqui no meu roçado.
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