Portão
Seus Pais Me Proibiram
Seus pais me proibiram, fecharam o portão,
disseram que o amor era tolice, ilusão.
Que eu não era digno do teu doce olhar,
que o mundo era vasto e eu devia parar.
Mas como deter o que nasce no peito,
essa força que grita e transborda de jeito?
Lutei contra o medo, contra o impossível,
por nós, tornei-me o herói invencível.
Subi montanhas de preconceito e dor,
enfrentei olhares que negavam o amor.
A cada barreira, o desejo crescia,
teu nome era luz que ao longe eu seguia.
Roubei minutos do tempo tirano,
cruzei madrugadas em passos insanos.
E cada "não" que tentaram gritar
foi força pra mim, pra não desistir de amar.
Até que um dia, o destino cedeu,
teus pais, com o tempo, viram quem sou eu.
O jovem que enfrentou o que fosse preciso,
pra viver contigo o maior paraíso.
Hoje, ao teu lado, eu posso dizer,
que amor verdadeiro não pode morrer.
Seus pais me proibiram, mas eu persisti,
e agora, contigo, sou mais do que feliz.
Você pode sim proteger a sua saúde mental com um muro emocional. Todo muro tem um portão, a pergunta é quando você tranca e quando é que você abre este portão? Se você estiver fechando para as coisas que deveria abrir e abrindo para as coisas que deveria fechar, aí está a resposta para os seus medos e inseguranças.
O melhor amigo do Serralheiro é o cão mijando no portão. Vai ter serviço de montão!
Att. Cãoferruge
O mundo – vertigem ascendente
Queda, barreira, fundo do mar
Estrada de pedras, pesado portão
... dois leões
O mormaço petrificado
A porta fechada
Bater? A intenção derrete nos dedos
A esteira vazia no canto da sala
A televisão ligada – a viagem de amanhã
Eu não vou chegar.
Não há tempo, só mormaço.
O Infeliz Colecionador de Selos
No portão
Que
Não mais
Existe
Se lembrando
Que lembrar
É sempre
Bom
O êxtase
Do primeiro
Selinho
Ei moça
Você pode fechar a janela;
a porta, o portão...
Só não fecha o coração
Você pode se esconder no quarto;
no pensamento, no sorriso
Só não pode no olhar
Você pode inventar caminho;
sonho, solução
Só não pode desculpas
Você pode apagar a luz;
a escrita, o olhar
Só não pode a memória
Autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 08/06/2022 às 18:45 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
"A placa sempre diz "CUIDADO COM O CÃO", mas o portão nunca está trancado.
Talvez porque o cão já tenha aprendido que morder dá mais trabalho do que assistir. Agora quem entra, entra por sua conta, sabendo que o funeral não está incluído".
Rosário Bissueque - "Que a poesia continue a ser um meio de libertação"
A felicidade não se espera sentado, e nem no portão, se espera com a plena certeza, que ela está por aí.
Título: “Lembra o Que Vem Depois”
[Verso 1]
Te esperei até as três, sozinha no portão
Enquanto o frio apertava, sangrava o coração
Mentiras brancas, doces, mas cruéis
E eu ali chorando, quebrando meus próprios anéis
[Verso 2]
Você dizia "te amo", mas nem voltava
O dia amanhecia e a dor só aumentava
Sua cama eu esquentei, sua ausência eu enfrentei
Você se achou um herói... mas olha o que deixei
[Refrão]
Lembra o que vem depois?
Minha vingança feriu nós dois
Você brincou com meu amor
Agora sente o gosto da dor
Plantei carinho, colhi ilusão
Mas não vou mais cair na contramão
Lembra o que vem depois?
Minha vingança feriu... nós dois
[Verso 3]
Fiquei na minha, cansei de implorar
De quem só mente, não dá pra esperar
Eu dei amor, você deu traição
E agora vive preso nessa contradição
[Ponte]
Hoje eu renasço, do chão eu levanto
Deixo pra trás o seu desencanto
Você partiu, e eu aprendi
Que quem fere... um dia vai sentir
[Refrão Final]
Lembra o que vem depois?
Minha vingança feriu nós dois
Você brincou com meu amor
Agora sente o gosto da dor
Fui verdade, você foi engano
Agora é tarde... siga seu plano
Lembra o que vem depois?
Minha vingança feriu...
Feriu nós dois.
Poema Fronteira sem portão sem porteira.
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Na linha divisória, um muro imaginário,
Sem porteira ou portão,
Um passo em Ponta Porã,
Um pulo em Pedro Juan Caballero,
Duas nações, um só coração.
Cidades gêmeas, fronteira seca,
Onde culturas se entrelaçam,
Chipa, tereré, mate e chimarrão,
Sopa paraguaia, parrillada e polca,
Churrasco e a tradição do barbacuá.
Histórias antigas, memórias vivas,
Tropeiros e viajantes,
Estâncias e fazendas,
Erva-mate nativa,
Que ajudou a construir,
Essas cidades irmãs.
Valentes patrulhas,
Expulsaram os bandidos,
Lendas e causos,
Contos de um passado,
Que ecoa na história,
De um povo misturado.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pela tradição,
Onde o Brasil encontra o Paraguai,
E a vida segue em comunhão,
Duas cidades, uma só canção.
Uma estrela
No apagar das luzes, findado o espetáculo
A plateia dirige-se ao portão de saída
De prazeres raros e poucos aplausos
Baseia-se o que chamamos de vida
Na escuridão da madrugada, silêncio
Um eco, entretanto, que causa espanto
A ausência fere muito, minha amiga
Há almas sem melodia para o canto
No despertar do inverno, pura agonia
Congelados os sentimentos de outrora
Sem abrigo, sem sossego, em prantos
Vê-se a vítima do seu destino agora
No céu, só há uma estrela brilhando
Ela, lá em cima, me dá a certeza
Que ao admirá-la, você irá lembrar
De quem costuma realçar sua beleza.
Casa azul
Passei pelo portão da minha avó
Cruzei uma rua sem asfaltamento
Me dirigi à convidativa casa azul
Bati na porta por algum momento
Um homem de meia-idade abriu
Cumprimentei ele e segui o rumo
As escadas eu subi sem fraquejar
Havia lá uma garota com aprumo
O quão real pode ser um sonho?
Desejo muito então que se repita
Para tentar recordar o nome dela
Seria este um relato enfadonho?
A magia conhece quem acredita
E eu estou persuadido pela bela.
E lá estava a minha saudade de novo no portão, esperando as tuas lembranças passarem, para te abraçar mais uma vez.
A felicidade é uma visita discreta que nunca chega na hora errada. Ao ouvir suas batidas no portão, abra a porta e as janelas do sorriso. Acomode-a com requintada gentileza no melhor cômodo da sua casa, o coração.
Quando o medo bater palma em teu portão, não se intimide, arme-se com o teu melhor sorriso, encha-se de fé e deixe que a tua coragem abra a porta.
Seis da tarde
Como era de se esperar
Ela pega
E me espera no portão
Diz que está muito louca
Prá beijar
E me beija com a boca
De paixão...
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