Por Tras da Janela
Chuva, podias vir de leve, molhar a terra...
Ouvir seu barulho na janela...
Se resolver chegar, chega de mansinho,
Falando baixinho, pra não me acordar.
Seja singela, molhando a terra, sem nada esperar...
Doce chuva, que falta você faz.
A minha janela
É uma televisão
onde a cada manhã
assisto a caminhada sem nenhuma direção.
Homens andando
de cima para baixo
procurando por um tostão.
Conheci o mundo
sem sair de quarto.
Pela minha janela
Assisto as gargalhadas
nas ruas,
tristezas e namoricos
a mais esquerda da parede.
Assisto as crianças
falando dos maus tratos.
e reclamando da fome.
Na minha tv-janela.
Assisto a novela do mendigo.
todo sujo pedindo esmola
no homem rico
todo arrogante.
Autor: Massivi S. Odisseia.
Se o destino fecha uma porta, em vez de abrir uma janela, trancamos a porta com chave. Ficamos fechados, isolados, paranoicos. É como se o mundo inteiro estivesse contra nós. A partir de agora, façamos diferente. Quando o destino fechar uma porta, se não conseguir abrir uma janela, façamos frestas na parede, nem que seja a marteladas. E assim abriremos novas amizades, novos amores, novas possibilidades. Precisamos entender que o destino não está contra nós, ele só está mostrando que existem caminhos melhores para seguir.
Foi da janela que eu me encantei
um olho viu e o outro se encantou
com a poesia que parecia perdida
nos braços daquele homem
Foi do meu olá
que eu assisti o sorriso dela
e todas as flores de cor amarela
brilharam para mim
Mesmo eu não sendo amigo dessa cor
meu olhou verde
se misturou com o amarelo
e assim se fez a tinta
que pintou o jardim que nos deitamos
Do batom vermelho que lhe vestia
ela bordou um coração bem grande
que se dividia entre nossas mãos
e todos os pássaros azuis
cantavam a nossa paixão
Da botina surrada que eu calçava
ela tirou o marrom que pintou os olhos comuns
de quem nos observava
de quem não entendia todas as nossas cores
nem o calor de um coração
vermelho
que se dividia entre nossas mãos
Assim eu a segui até em casa
e lá acendemos alguns cigarros
com o fogo que já era nosso
e com a músicas que dariam inveja nos velhos discos
Com a voz francesa
embaralhava, confundia, e retocava as letras
com as cores que eram dela
e com ousadia eu clamava para serem nossas.
E no tardar de mais uma pincelada
ela pintou o coração mais vermelho
grande
e nosso
que já vi.
Bata na panela, quebre a janela, grite ordem, force a ditadura...Ah, faça mil favor, todos são fantoches nas mãos daqueles que julgam ter poder, acorda, somos uma nação maior que eles!
Amanheceu,
Novo dia nasceu.
O sol brilha no céu da minha janela,
Nuvem cizenta entra por ela.
Trazendo-me a oracao do dia,
Gracias te dou Senhor, pela vigilia,
Peco tambem que vigie o meu dia.
Alimenta de amor o meu pobre coracao,
Encha-o de fé, para que eu nao caia em tentacao,
Reconheco, sim, sou pecador, por isso peco perdao.
Imoral
Espere ele voltar
Não vai aparecer na minha janela cantando serenata
Então deixa ele vazar
Vou correr atrás se não seria ingrata
Então deixa ele pinar
Existem mil formas de definir isso casualmente
Tomar algumas miligramas de moral para reforçar
Distúrbio de deixar partir me faz doente
VARANDO A MADRUGADA
Pelas frestas da janela
o som de um suave bailado
são as rhapis da vizinha
fazendo festa com cautela
parece que elas adivinham
que alguém cá acordada
ouve tudo encantada...
mel - ((*_*))
Mas um dia o meu amor tinha ficado tão grande, que não cabia mais numa janela sobre o mar
Nem no espaço que nos separava. Nem nos sonhos que nós dois tínhamos em comum. Nem no diário que eu escrevia para ela. Nem nas estrelas que costumavam iluminar as minhas ilusões. Nem nas canções que tocavam a minha alma como se fossem suas mãos. Nem em nenhum outro lugar
E então ela passou a ser meu tudo.
Não coloco cortinas na janela pro sol escorrer pelas paredes e os dias começarem diluídos em amarelos.
Infinitas possibilidades..
Hoje acordei pensando na grandeza da vida..
Muito além da janela do meu quarto..
Infinito é o mundo e sempre cheio de possibilidades e desafios que vão muito alem da janela do meu quarto..
Agora mesmo muitas pessoas podem..
Chorar ou sorrir..
Desistir ou prosseguir..
Desesperar ou acreditar..
Duvidar ou confiar..
Eu aqui da minha janela continuo olhando e desejando..
Que sorrindo..prosseguindo..acreditando e confiando..
Vamos todos aproveitando as infinitas..
Possibilidades da Vida!!
Eu entendo,eu sei como é ruim estar sentando em um banco olhando da janela vendo a vida passar sem que você consiga acompanhar os passos de alguém e o tempo.
Meu presente,passado e futuro esta construida pela metade.
Tenho medo desse mundo cruel, tenho medo de ir lá fora e acabar chorando novamente
Pois meu sofrimento é doce e todos provam desse doce
É nesses momentos de dor e angustia que penso:o livro da minha vida esta todo escrito e já foi publicado e agora não posso fazer mais nada para impedir que todos leem.Sinto que minha alma já esta morta e que meu corpo vaga pelo mundo por obrigação, por lei porque se dependesse de mim me alto suicidava.
Os meus cortes no meu pulso mostra as dores,cicatrizes que não chegam nem perto das do coração, uma dor alivia a outra e saber que meu sangue escorre pelo meu pulso alivia toda raiva que sinto.
Vivo em vão sabendo que independente das coisas boas que aconteceram ninguém notará e que todas iram embora deixando um gostinho de quero mais e,é nessa hora que a raiva me consome trazendo de volta o desejo de vingança,pois depois que vão embora mais uma edição da minha vida é lançada e todos julgam.
DESAFIANDO A PREGUIÇA
Da janela do meu quarto observo
O dia que passa marrento
E vejo o sol com preguiça
Por ser sol de outono
Lá fora, correm galinhas e patos
No terreiro mesclado pelo cimento
Onde descansam os cachorros e os gatos
Também preguiçosos
Me chamam as tarefas diárias
Mas a preguiça é contagiante
Nesse dia de sol indolente
Que parece estagnar a gente
Da janela do meu quarto observo
O quintal sem menino correndo
Ta tudo tão silencioso
Que parece natureza morta na tela
Vejo mato, cimento e ribeirão
E casas de vizinhos fechadas
Só a minha está aberta
Por preguiça minha de fechar
Deixa passar esse dia
Enquanto eu aceito o desafio
E vou fazendo poesia
Com preguiça e um assobio
(Nane-15/05/2015)
CHUVA DE OUTONO
A bater na minha janela
Gosto de sentir os pingos da chuva
Ao olhar para a rua eu vi-me
Naquelas folhas secas....
Sem vida, que são varridas pelo chão.....
No silêncio, eu não ouço os meus gritos.....
A solidão, é como a chuva que admiramos
De vez em quando há necessidade de chorar......
E quando a lua, as estrelas e o sol brilham..
São a luz que sentimos, na alma e no coração......
O importante é não olhar para as estrelas como cruzes....
É sentir a cruz que carregamos....
Como os pingos da chuva da nossa própria solidão.
Me perdoem meus amigos mas a televisão eu não ligo
Pois, ver coisas melhores consigo
na janela escancarada qual telão,
aonde acesso o canal da imensidão!
Ali o astro principal do dia
preenche minha vida de alegria,
com nuances de cores nunca vistas
interagindo com esse artista
que quando humildemente se retira
sob aplausos da tarde zelosa,
um tapete de estrelas se estira,
para a passagem da lua vaidosa!
Quando o mar, dela reflete o brilho
ao meu orgulho humilho
olhando o barquinho que ao longe vai
em meio a tarde que cai
E ao Criador agradeço,
Por ter Dele, esse apreço
De ter mais do que mereço!
Odair flores
As paredes frias do meu quarto me matam
lentamente, na janela do quarto uma cortina
de ceda cor de pele fechasse há minha frente,
lá fora a chuva cai e se misturam ao meu choro,
uma poça se forma a cada lágrima, se movendo
rumo aos escoamentos dos esgotos, tudo se
parece tão complexo e tão voraz que as paredes
azuis e os os azulejos do banheiro já não existem mais.
Memórias se alastram e aparecem há minha
frente, o trinco da porta minhas mãos já não
sentem..
Anjos de luz clareiam o quarto, velas se acendem
e do meu corpo se esvaziam os pecados, parece
que tudo me é familiar, paredes desabam mas não
me mecho do lugar, pernas, braços e boca não se
movimentam, olhos ficam atentos, parece que
estou entrando em outra dimensão, mas na verdade estou saindo de uma depressão.
Suave vento que visita minha janela, que traz nas asas o cheiro da flor
Suave vento, encanto doce de pecado, que trás no olhar a pureza
Suave vento que espalha tristezas, que me trás ilusão, vem suave...
Vem vento, me traz os olhos daquele menino, o cheiro daquele rapaz.
Vem vento, leva para longe os desenganos, as saudades, a solidão...
Traz vento aquele beijo que eu desejo, abraços e sorrisos
Vento que percorre o meu corpo, que se deita em minha cama
Leva até onde puder, o mais longe...o vazio que mete medo
Leva as folhas secas do orvalho e traz ate mim as rosas do verão.
Traz o canto daquele pássaro, a voz de encanto daquele moço
Garoto de olhar perdido, de lembranças passadas, de momentos vividos.
Vem vento de magia, traz alegria aos dias meus, sonhos as madrugadas
Traz a sedução, a vontade, o tesão...traz aquela cor que me domina
Aquela voz que me fascina, seduz minha loucura...e me ganha.
Vento de olhar sereno, de perfume quente...traz as palavras que se calam
Traz a boca que desejo...traz aquele corpo e pele que me arrepiam,
Traz os passos, a presença...traz aquele homem menino, sapeca
Vem vento, ventania...traz versos, poesias, canções...melodias.
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