Por onde Passei Rasto Deixei
Não sei de onde veio, pra onde foi… mas a unica certeza que tenho foi que me alegrou muito, mesmo que por alguns segundos.
A vida é uma eterna melodia, onde cada dia é uma estrofe, o tempo em que vivemos é o ritmo e nós somos notas musicais a procura de um instrumento a ser tocado...
Sobe de dentro de mim
uma ternura vinda de antes
que se elabora da rosa onde pousas a mão
(com ela amarras o nó da solidão)
É ela que te descerra os olhos
para a manhã que se inicia..."
Nos meus pensamentos eu posso voar para bem longe daqui...onde não tenha ninguém para aniquilar o meu silêncio profundo...aonde eu possa me refugiar nos braços de um certo alguém.
Uma sociedade onde critica estilos musicais, alto rotulam em um dialeto bem popular de “musicas do Diabo”, uma afirmação tão convicta quanto a existência do “Papai Noel e o Coelhinho da Pascoa”, e tapam os seus olhos para atos bem visíveis e reais que são por sinal nem um pouco aceitáveis pelas leis dos homens e até pela lei de seu “Deus”, e ainda dizem com todo orgulho ser “cultura brasileira” uma “festa” chamado por eles de “CARNAVAL”
Ainda espero um florir
De um lugar onde
Não nasce flor.
Um florir que venha
De um canto seco,
Inesperado e sem cor.
"ATÉ ONDE VAI A BELEZA ? A INTELIGÊNIA NÃO CONHECE LIMITES."
Nesse conflito entre essência e aparência fico com essência, afinal a sua aparência é parte de sua essência.
É comum uma pessoa inteligente e interessante causar fascínio, do contrário é um pouco mais complicado. Já ouvimos muito aquela frase clichê: "beleza atrai, conteúdo convence" nada mais justo, não é mesmo ?
Só que a frase pode até ser clichê, mas não é o que vemos por aí. Hoje em dia é muito comum vermos pessoas cultuando o corpo e esquecendo a mente, já diria CONFÚCIO: "Ainda não vi ninguém que ame a virtude tanto quanto ama a beleza do corpo." Em suma o que quero dizer é que beleza é fundamental, só se vier acompanhada de um cérebro.
Você não me mostrou caminhos, não disse para onde eu deveria ir, mas eu sempre soube que você estava lá, mesmo quando eu não podia vê-lo. Apoio, eu gosto disso!
Por muitas vezes eu penso na minha existencia, o que eu sou, o que serei, pra onde eu vou, será que um dia eu saberei?
De certa forma a morte de assusta, e me consome, as vezes me sinto mal, por não saber, eu apenas preciso de respostas.
Não ser ou ser?
Todos somos , ninguém é.
Quem somos?
de onde você é?
de onde veio?
você sabe?
e porque veio de lá?
quem te fez?
quem fez ela?
e ela?
e ela?
seu tatataravô?
de que geração você é?
quem são os descendentes de seus descendentes?
e os descendentes deles?
você é morena?
é indio?
é branco?
negro?
asiático?
é mesmo puro sangue?
é uma mistura?
será mesmo?
de onde vieram?
e adão e eva?
quem os fez?
E quem fez Ele?
Ele simplesmente existe?
Adão e eva existiu?
e o universo?
existem outros?
estamos sozinhos?
existem outros?
você é mesmo o que se diz ser?
é mesmo o que faz?
ou os seus sonhos?
o que são sonhos?
você sonha?
e o que são objetivos?
você tem o seu?
e o seus destino?
ja traçou? foi traçado?
porque? por quem?
por você?
você traça , trace!
veja , sonhe , viva!
E quem disse que a vida te odeia? Na verdade ela gosta de te colocar a prova e ver até onde você é capaz de ir por outras vidas.
Meu coração questiona: ”Onde ela está?”. Eu não sei, coração, eu não sei onde sua menina está. Está por aí, pelo mundo, beijando outros corações, encantando outros olhos, sussurando em outros ouvidos e dançando o ritmo que não é o seu.
Meu coração chora: ”Onde ela está?”. Eu não sei, coração, mas pare de chorar. Tanta agonia para quem, talvez, nem vá voltar. A verdade, talvez, é que nunca tenha estado aqui, mas você tampou os olhos e sonhou.
Meu coração grita: ”Onde ela está?”. Eu não sei, coração. Não sei de mais nada, estou cansada demais para saber, depois, quem sabe, eu vou procurar, mas agora estou sentindo meu joelhos doendo e o resto do corpo moído. Pare de gritar, estou enlouquecendo.
Meu coração suspira: ”Onde ela está?”. Eu.. simplesmente não sei… coração.
É certo que toda perda vem acompanhada de um ganho. Eu tinha perdido algo, não sei onde, na verdade nem sei se perdi de fato porque a gente só perde o que já tivemos, porém, não se mantém em mim nenhuma certeza quanto a obtenção de algo/alguém, mas se o tive não o tenho mais, ou imagino o ter. Quero agora olhar o meu ganho, o meu prêmio. Você.
Vivo em uma geração onde o ridículo é lindo, onde o sentido de amar perdeu o valor, o mundo em vez de progredir esta regredindo. Estamos em queda continua em um abismo de ignorância.
Por onde anda minha calma? Por onde anda minha paciência? E minha criatividade? Para onde se esvaiu? Não tenho mais alma. Não tenho mais inteligência. O que nunca deixei levarem de mim, foi meu pobre coração. mas ora, quem iria querer esse resto de caco? Um coitado, que tanto já foi pisado, descartado, meu pobre coração. Hoje, encontra-se em pedaços, nessa longa estrada, perdi partes do meu coração, partes que nunca, nunca consegui reaver. Ah, meu pobre coração está tão destruído, tenho tanta pena dele. Tem noites, que o meu coração sente falta das partes que perdemos nesse caminho, então ele dói. Ele chora, ele chora com falta de cada parte que largamos sem perceber nessa longa estrada. Meu coração sente falta do carinho, um pedaço importante que perdemos. Meu coração sente falta da emoção, que tanto prezava! E que perdemos também. Meu coração sente falta daquela menininha boba que ele gostava de iludir. Ah, pobre coração, aquela menininha não aguentou, e morreu no caminho, e então, outra tomou seu lugar, uma menina fria, malvada, cheia de ruínas internas, sem sonhos, seca, mentalmente desequilibrada, mas que anseia por um amor. A menina é fria, porque ela foi magoada. Ela finje não ligar, mas ela liga. Ela finje não desconfiar, mas ela desconfia. Ela finje não se importar com as partes que seu coração deixou na estrada, mas, ah! Ah! Como ela se importa, como ela sente falta, como ela queria que a menininha ainda morasse dentro dela! A menina fria anseia amor, um amor que esquente por dentro. mas esse nunca vem, e menina fria sente-se frustrada. Sente-se mais frustrada ainda, ao ver o corpo ressequido da menininha na estrada. Deitada, ressecada de tantas lágrimas que derramou. Chorou tanto, que secou. Morreu de sede, uma chamada amor.
