Poetas Portugueses
Podes modificar o tempo de meus escritos e títulos, desde quê, multiplique o saber de vossa interpretação.
O muito dinheiro pode dar a um galego alma de príncipe, e a miséria pode dar a um príncipe alma de galego.
A comédia, para sair boa e prestante como corretivo, deve ser um espelho em que o espectador veja os seus ridículos.
Dor que se expande em soluços, que rejeita consolações impotentes e não espera nada dos recursos ordinários, mata depressa, ou depressa se desvanece.
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
O que vivi, senti e passei até hoje não representa a pessoa que eu sou, ou que seria! mas sim quem sou hoje!
Estas não são apenas palavras!
As repetições são criatividades prezas, oras em energias, aguardando novas possibilidades em certezas, pelas peles livres caminhou, e, enquadrou simples levezas, prá sabedoria das declarações, confirmadas em multidões de padrões.
Litúrgicos são nossas leituras, em feituras de nosso ser, escolha o que quer quando crescer, pelo bem do eterno querer.
Na era da tecnologia os conflito de convivência são definidos pela tecla do delete, e o deleite financeiro nos normatiza em escolher nossos necessários familiares.
Graça é uma oportunidade de realização em conhecimento, que antecede os tatos dentro e fora do meu lar, pra me ajudar a reformar em lapidar, harmonioso bem estar em qualquer lugar.
Tecnologia é uma porta tão belicosa, que toda geração (tema) em declarar em bom tom: há esses jovens da era da tecnologia, por certo serem falácias que sugerem sempre o nascimento desta, como se fosse sempre o agora, feliz, então, é àquele que pela sabedoria do tempo em a senhora aprimora.
Um princípio que normalmente não se refuta, se perfaz pelo respeito que um filho, que quando aprendendo admirar seus pais, respeitará um sociedade inteira quando esta lhe for porta.
Meditação do Duque de Gandía sobre a morte de Isabel de Portugal
Nunca mais
a tua face será pura limpa e viva,
nem teu andar como onda fugitiva
se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
do teu ser. Em breve a podridão
beberá os teus olhos e os teus ossos
tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
sempre,
porque eu amei como se fossem eternos
a glória, a luz e o brilho do teu ser,
amei-te em verdade e transparência
e nem sequer me resta a tua ausência,
és um rosto de nojo e negação
e eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados eu teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O deus que sem esperança te pedi.
