Poeta
Um Poeta sem sua musa é como um lápis sem ponta; por mais que queira escrever não acredita ser capaz.
ENQUANTO POETA, EU GRITO!
Se eu me calar às injustiças, fechar meus olhos às desigualdades e me fizer mouco a um apelo carente... Definitivamente, melhor seria que não tivesse mãos, do que tê-las e não ajudar um necessitado...
“O que é um poeta, se este é incapaz de indignar-se? Por ventura merecerá ser assim chamado? O poeta é alguém capaz de provar de toda sorte emoções, umedecê-las em sentimentos e transformá-las em expressão. E por que não dizer palavras? E por que não dizer poesias? Ah, é isso... O poeta é um agitador, de certa forma um arauto e, sobretudo é um pensador”!
Enquanto poeta, eu grito!
Sou uma poeta 'anônima', com pensamentos vastos.
Talvez um coração amargurado, um amor platônico e com tendencia a ser dependente de folhas, lápis, álcool e cigarros.
ME CHAMAM DE LOUCO POETA SONHADOR. POIS ENTÃO RESPONDO: AQUELE QUE NUNCA COMETEU UMA INSANIDADE POR AMOR, NUNCA ENTENDEU AS ESCRITAS DA VIDA E NEM TÃO POUCO SONHOU COM UM MUNDO MELHOR, POR VERDADE EU DIGO, ESSE TAMBÉM NUNCA EXISTIU! (Almany Sol - 28/05/12)
Mais do que palavras.
De nada me valem as palavras
Se delas tu não fizeres parte.
Sou poeta inspirado por ti.
Mais bela que obra de arte.
Que pensa que se move,
Que me ache,
Que me dome,
Que me tome,
Que me ame.
E sobre teu aconchego me desmorone.
De bravo felino a pobre homem.
Sou gatinho manso em tuas mãos.
E não me atrevo de maneira alguma.
Ainda que não ouça coisa alguma.
A dizer uma só palavra.
E mesmo assim ter pronunciado todas.
Uma a uma, ditas pelo olhar.
O silêncio do poeta
Seu olhar está distante
Num ponto nenhum
A mente divaga sem destino
Por onde andará...vai saber
As mãos parecem inquietas
Sem "estrada" para percorrer
Esquálidas, suadas, desajeitadas
Ele apenas observa à sua volta
Não conversa com ninguém
Nem mesmo vê o que se passa
Parece uma estátua
Tão só...tão solitário
Por onde andará seu pensamento...
Seu silêncio parece arrogância
Aos que com ele falam, sem respostas
Mas no fundo é só um transe hipnótico
Que sem aviso, arrasta a sua alma
Deixando o corpo inanimado assim...calado
Quanto tempo levará...ninguém sabe
Mas o tempo necessário
De um poeta operário...
É uma ausência que se impõe
Na sua busca eterna por inspiração
E só sua respiração
Diz que ele está bem, vivo
Deixem o poeta em seu casulo
É só a sua paz que ele busca
Nas palavras que procura
Para expressar a sua arte
Não o julguem arrogante
Ou tão pouco em agonia
O silêncio do poeta
É o prefácio da poesia...
O poeta quando não descoberto
Deixa seu medo o controlar.
A outros olhos
O poeta é calmo é normal,
Mas ainda sim
Não se considera poeta.
Porque é louco é culto fechado
Esquecido.
O seu interior grita
Repudia.
Quer rir...
Chora... Não consegue correr de si.
Não sabe o que é aquilo,
E que confusão inebriante é aquela.
Não se solta
Não se diz! Não se mostra!
Odeia ser chamado de poeta.
Ele simplesmente se apaga!
Sufoca-se, esperneia, grita e geme.
