Poeta
Não existe nada mais forte que um folha de papel. Ninguém suportaria os sentimentos que são escritos em uma folha de papel pelas mãos de um poeta.
O MUNDO EU VOCÊ
Eu você não pode ser?
Não sei por quê...
Temos os motivos
Pra ficar, estar
Sonhar, sorrir
Amar, sentir
Fazer valer a pena
O que a vida deu
E nos ungiu
De forma feliz e plena
Paixão, calor
Luar de amor
Constelações, poemas
Eu você poder ser!
Sei porquê.!
Ainda existe muito pra se ver aqui
Um mar em nós, um mar em mim
Cheio de momentos que serão sem fim
De não, de sim
Estão em nossas vidas
A questão é que ninguém aqui
Navegou sem deixar feridas...
A tristeza é um rio que corre em qualquer vida
De quem ama
Alegria vêm , quando esses rios encontram águas
De sonhos e sorrisos
Sendo assim o amor
Tem dó, tem ré
Tem mi, tem fá
Em toda melodia tem um sol bem lá
Em si , em nós
O som da voz
Essa é a cadência mais perfeita
Que a canção traduz
Em som, em luz, em tudo!
Esses versos são pra te mostrar
Um pouco do meu mundo
Luciano Calazans.
Num Improvável Prelúdio ao Entardecer
Governada pela extrema indagação,
Ela contrapôs e se adaptou,
Crendo nas impressionáveis surpresas,
Atrevendo alto, se aproximou,
Das desconhecidas prendas ofertadas,
No esclarecido afeto se manifestando,
Hipóteses claras de conclusões precipitadas,
Ela suspirou e seguiu inspirando...
Cristalizamo-nos num improvável
Prelúdio ao entardecer,
Acrescentamos nós aos bons discriminados,
Competentes ao enternecer.
Como pérolas e crustáceos,
Criaturas indissociadas de tuas conchas,
Carapaças e costas encrustadas,
Retaguardas protegidas,
Imunes às possíveis apunhaladas,
Governadas pela extrema indignação.
Cristalizamo-nos num improvável
Prelúdio ao entardecer,
Acrescentamos nós aos bons discriminados,
Competentes ao enternecer.
No esclarecido afeto se manifestando,
Ela suspirou e seguiu inspirando...
Cristalizamo-nos num improvável
Prelúdio ao entardecer,
Acrescentamos nós aos bons discriminados,
Competentes ao enternecer.
Emily e as Garatujas
Sucedeu quando sedemos,
Por sermos rejeitados,
Recusamos nossas dádivas,
Embarcamos nas tolices,
De sujeitos imbecis,
Rumo ao meio termo prosaico.
Emily, nunca fomos
Metades de algo menor.
Somos inteiros
Compondo um bem maior.
Abandone a segurança
Da margem medial,
Garatujas tortuosas
Percorrendo a transversal.
Abrace o que enriquece,
Traga glórias para si,
Exalte tuas conquistas,
Conquiste com benevolência,
Revigore tuas virtudes,
Praticando-as com fervor,
Recorde-se das máximas,
Dite a vida com primor.
As convicções existem
Para serem redefinidas,
Considerações consistem
Em serem desconstruídas.
Emily, nunca fomos
Metades de algo menor.
Somos inteiros
Compondo um bem maior.
Abandone a segurança
Da margem medial,
Garatujas tortuosas
Percorrendo a transversal.
Sucedeu quando sedemos,
Por sermos rejeitados,
Recusamos nossas dádivas,
Embarcamos nas tolices,
De sujeitos imbecis,
Rumo ao meio termo prosaico.
“A MORTE É A ÚLTIMA QUE DORME”
Se uma nova vida da morte brota
Vivemos em um edênico e turbulento jardim
De epitáfios
Se a morte é outra espécie de vida
Aquém e além das vãs filosofias
Além e aquém de toda analogia(mortal?)
Somos o grão e o adubo
O graal e o escudo
O horizonte que emudece quando
O sol se deita em seu leito
Se aninha em seu peito
E num novo alvorecer, brada: estou aqui! Só para você!
Somos lápides e cinzas
Não de Quartas do final
Não da Quinta do Carnaval
Tigres sem Eufrates
Estige sem barqueiro
Chama sem candeeiros
Castiçais sem sombras de vela.
A vida nova morte é certeza
Qual a certeza que estamos por ora vivos
O que nos traz um parco conforto, um alívio efêmero
Que será tragado, deglutido
Pelo espaço e tempo, em úteros, convertidos.
O céu está ao nosso lado
O inferno também
O horizonte é o que nos cerca
Nos engole e nos dejeta
Num tépido e silencioso vai e vem
Como as ondas do oceano
Como o mendigo que agora observo
Resmungando como o poeta
A tradução mexicana da odisseia de Homero.
Vai acunam! Desfruta dos braços do horizonte
E em seu brado mais que demais retumbante
Desperte em luz e nos vários tons do alvorecer.
Luciano Calazans, Salvador, Bahia, 14/11/2017
À Manuca Almeida (in memoriam)
“Já tenho algumas décadas e sei, tenho muito a caminhar. Desejo ainda ser lido mesmo depois quando enfim for encontrar minhas origens. Espero até lá parecer mais sábio aos olhos dos que me descobrirem. Não sou propriedade da minha propriedade. Tudo que tenho e fiz só faz sentido se puder ser, de alguma forma apropriado por outros. Sou poeta e a poesia não tem dono cada um que a ressignifica se torna co-autor. Essa é a a forma que encontrei de me tornar eterno a cada vez em que eu for recontado.”
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