Poesias sobre Reencontro
Desta Pátria romântica
onde é terra da única
heroína de dois mundos,
vivo para acender
os luzeiros do Universo,
e a escrever poesias
só para levantar multidões.
No teu tempo você vem
e teus olhos lindos
me pertencem além
da razão que a própria
sempre desconhece
quando o coração
está no centro da questão.
E quando você chegar
nós dois não teremos
tempo para pensar,
como o luar e as perseidas
fazem festa no Universo
para um amor que
está escrito nas estrelas.
"QUASE"
Elas vem na calada da noite
"Quase" sempre é um tormento
Dói pelo q pode ser sido um "quase"
E "quase" te arrasta pra morte
Suas lembranças "quase" são uma tortura
Elas "quase" te aquecem e em seguida sempre te gelam
Você "quase" se culpa por acontecidos serem culpa sua
E que os melhores momentos "quase" sempre acabam pra sempre
Todos os melhores momentos que você teve "quase" se tornam memorias que você ainda queria viver, e lembrar que não vai... e que nada pode substituir "quase" acaba com a sua vida...
Saber que você pode ter acabado com a sua vida e a sua felicidade por ter sido tudo um "quase", "quase" te mata por dentro.
CULPA
Você se sente culpada por não ser suficiente para os outros
Mas você não para pra pensar em você
E assim você chora por não se sentir bem pra todo mundo
Mas está tudo bem, ninguém é perfeito.
Pare de se culpar pois não é culpa sua
Você é assim e o tempo vai te mudar
Enquanto isso não acontece
Você precisa parar de se culpar.
Se não demos certo foi pelas diferenças
Convergindo entre si
Acabou sendo demais para mim
E infelizmente as coisas acabaram assim.
Você precisa deixar para trás essa culpa
Essa culpa que te consome
Logo vai se curar essa cicatriz
E assim você vai poder seguir sua vida e ser feliz.
Ninguém resiste
o teu charme sedoso,
Respiro ares
do teu charme fogoso,...
Despertada
carinhosamente cetim,
você nasceu para mim,
és vigoroso.
Quando amor é capaz
de grande revoluções,
Os teus olhos
reconhecem e fascinam,
Sublimes corações
em plenas florações
Sedentos de bem querer,
e plenos de intenções...
A tua boca e tuas mãos
Formam uma bela esquadra,
Navegarão no meu corpo,
E farão um vagaroso ruído;
Meu amor, não te nego,
Não serás resistido
- pressinto
Com toda a beleza
terás o meu corpo
dos pés a cabeça.
Os dois extasiados a curva,
Seremos a nossa imensidão,
Só um grande amor é capaz
de trazer essa iluminação;
Os nossos caminhos
deslindados a fio
- só nos fará bem
Juntos não sentiremos frio,
só viveremos de arrepios.
Tens a posse do meus cais,
Tens a posse da minha boca,
Quando tivermos os nossos
corpos coladinhos
Ficaremos com gosto
de quero mais,
Nos amaremos demais,
Amo cada loucura de amor
que você me faz,
o nosso amor é uma
navegação em paz.
ENFIM O SILÊNCIO
Os cães já não ladram mais...
Parado encontra-se o vigilante relógio
Perdeu-se no espaço a ultima nota musical vinda da velha vitrola
Longe estou
Infindável túnel escuro
Sigo em frente
Aguardando o projétil para a cabeça encontrar
Lenta é a folha seca que cai em silêncio
Jaz o corpo sepultado no próprio corpo
Enfim, o silêncio.
SENTADO EM CATACUMBAS
Alta lua
Sentado em catacumbas
Rasgou a noite o último expresso
Convidado dos vermes
Vi o banquetear-se da putrefata carne
Do Eu defunto
RAZÕES
Sussurros navalhas
Ferem o ego dormente
Razões sustentadas,
Razões quebradas,
Razões que nada valem.
Tenho ratos como amigos;
Devoradores vorazes
Das razões guardadas
No porão sombrio
Da mente empoeirada.
SER
Sou apenas o que sou!
Nada importa
Além
Da mente,
Da alma,
Amém.
Mesmo se meu desejo fosse...
Jamais conseguiria parar
O pulsar
Do coração nascido
Em versos andarilhos.
Não me fale nada,
Não me conte nada,
Não me faça nada
Apenas aproveite o dia.
Não quero ninguém chorando em cima do meu caixão ou se lamentando quando eu morrer.
Só quero que sorriam e sigam suas vidas, peçam para que Deus me aceite no céu, se assim eu merecer.
Explosão de mim
Eu fico na penumbra de meu quarto,
em minha cama grande e fria.
Entre meus gatos, busco calor.
Distanciamento e divórcio
tudo ao mesmo tempo.
Fecho me em meu mundo,
vivendo de utopias e devaneios,
escrevendo poesias,
ouvindo Rock n’roll
viajando, nas letras e nos sons
á busca de almas poéticas
porque me sinto sozinha,
e vejo as pessoas tão vazias
perambulando com seus olhares perdidos
procurando se preencher,
enquanto eu, transbordo.
Minha Pátria adorada,
nos passos do teu heroísmo
permaneço derramada,
Nas tuas mãos me tens
de corpo, alma e coração,
A tua Independência ainda há
de ser perpétuo orgulho e glorificação.
Eu não tenho nada
Apenas uma escolha
Uma escada a pular
Um sol a escalar
E uma lua a imaginar
Imaginar um encontro desencontrado
Imaginar a lágrima que não rolou
Mas molhou um rosto
Queria te encontrar agora
Te dar aquele abraço
Teu pôr do sol
Mas vou ficar na vontade
Pois anoiteceu
A madrugada chegou
A vontade passou
E o que posso levar
E a vontade que ficou
Se você é apolítico,
não é nenhum defeito.
Perigoso mesmo
é ser apoético.
Se você é apoético,
os seus sonhos
não sobreviverão
ao quê é apocalíptico.
DESPEDIDA
Hoje tive que deixar você
Te deixar de lado pra eu poder viver
Essa despedida eu sei que vai doer
Mas não resta nada que eu possa fazer.
Tive que te deixar seguir com sua vida
Pra poder também seguir a minha
Ou acabava agora ou mais tarde
Você não viu que essa amizade tem prazo de validade.
Eu gosto de você e você não gosta de mim
Não consigo sustentar uma amizade assim
Te olhar e não poder te tocar dói demais
Faz mal pra mim e eu não aguento mais.
Essa despedida é necessária
Mas não esqueça que o tempo passa
E que um dia vou aprender a viver
E de você não vou mais sentir falta.
Morta, acabada
É assim, que minha alma,
Vaga desesperada.
Na esperança de um dia,
Encontrar a tal sonhada felicidade.
A Morte
Gavetas mortuária cheias.
Uma geração que daqui se foi.
Junta-se os ossos do passado,
coloca-os em sacos plásticos,
o nossos ancestrais, esquecidos.
Abrindo jazigo para os próximos,
que chegam o fim da vida.
É somente um buraco,
oque precisamos ao partir.
Nessa hora as novas gerações se olham,
se questionam, ficam assustados.
Por que enquanto o tempo passa,
a fila da vida segue, e a morte chega.
Sem avisar e sem pedir licença,
e sem ordem etária, sem motivo algum.
Sim a senhora morte e desorganizada, e ansiosa.
E anda faminta nesses últimos dias.
O cavalo descorado cavalga solto,
anunciando o apocalipse.
As pessoas seguem descrentes,
Quiçá cansadas e desanimadas.
Simplesmente seguem a trilha,
O rasto o caminho largo o mais fácil
Que leva ao mesmo lugar vazio
O nada, o fim!
"Folhas secas destorcem meu caminho
Antes eu era o sol
Hoje sou apenas a brisa leve
De uma tarde de inverno.
Meus passos ainda cansados
Procuram repouso
Mas só vejo folhas
Encobrindo o rastro que um dia
Criastes para mim...
A natureza desta vez foi mais forte
E me perdi de você..."
Pala amigo
Meu velho pala amigo
Companheiro de vaquejada
Contigo rodeei os muros
Das geladas madrugadas.
Meu velho amigo, meu pala
Do aço provaste o gosto,
E sem fazer muito esforço
Cerzi alguns buracos de bala.
Agora descansa ai...
Deitado sobre os pelegos,
Feito a velha gaita surrada
Pelo tempo e pelos dedos.
Minuano aguerrido,
Não te faz de distraído...
Com certeza tu sabes
Da enorme saudade
Que sibila na tua canção,
Pois traz na tua garupa,
Mais que frio... traz solidão...
Brasão farroupilha
Meu velho manto sagrado de pala a coberto
Sempre com muito valor te levei na minha encilha,
Hoje te trago por cima dos meus joelhos dobrado
Pois sei que no meu passado, muito tu me cobriu
Da chuva, do vento e do frio...
Hoje... porém, estou velho não monto só pastoreis...
Quando me despedir dos arreios que encilham esta vida
E se fizer liberta minha alma farroupilha,
Te levarei jaz ali... jogado por cima,
Minha mortalha, o meu brasão farroupilha.
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