Poesias sobre Pássaros
Tenho uma vaga lembrança
Do mato, do passarinho que beijou a flor
E a traiu com voo livre
Tenho uma vaga lembrança
Do cheirinho de terra molhada
Tenho uma pequena esperança, que o seco da garganta, ira se irrigar de saliva
Tenho chão, não tenho sapatos
Pés que riam, hoje só rachão.
Secou todo o meu Nordeste, mas não secou o coração
Ta vazio o grande rio que me banhei
Ta cheio de água salgada, tenho o mar nos olhos
Mas, não dá pra por no copo
Tiraria um gole se fosse doce!
Assim mataria a minha cede ao invés de morrer com ela
Saudade da nuvem preta, ela chorava de felicidade quando nos via
Dava pra escrever uma historia, minha paixão por ela era grande
Eita vento galanteador! Faz sete anos que não vejo minha preta, em um sopro você a levou.
Neste domingo, na sensível floresta doce, existe um passarinho bonito e doce, com um carinho que contagia. Cada detalhe da floresta é uma inspiração e uma experiência visual e espiritual. A floresta é uma obra de arte, tanto emocionalmente quanto espiritualmente. O seu encanto e magia invade o ar, enchendo o coração de emoção e tranquilidade.
Tinha um passarinho que passava sempre em frente a janela.
Ele cantava e cantarolava, esperando sempre um sorriso dela.
A saudade é como um pássaro, que as vezes
se perde na imensidão azul, levando consigo
uma gota de lagrima
Pássaro Prisioneiro..
Olha aquela gaiola moço
Pendurada na parede,
Nela tem um canarinho
Que tornou-se um prisioneiro
E seu canto é um desabafo
Ao ouvir um outro pássaro,
Na arvore livre a cantar.
Ele foi aprisionado sem
Nenhum crime cometer,
E confinado na gaiola
Em seu canto ele chora
Sem entender o porque.
E quando chega a alvorada
Ali próximo a passarada
Anuncia um novo dia,
E o pássaro prisioneiro
Pulando naquela gaiola
E seu canto é um lamento,
Outrora naquele lugar.,
Abra esta gaiola moço,
E deixe o pássaro voar,
A natureza te implora
Então deixe-o embora
Para a alvorada alegrar.
Desvario
O amor vermelho
Tem muitos segredos
E o pássaro preto a voar
Nuvens brancas e azuis
Casas pintadas de luz
Eis a vida não há quem diga
Que beleza flutua meu bem
Algodão voando
Quero aprender a ler
Os segredos do destino
O cão vadio
E não há regras
Pra quem ama
E coração preso
Quer ser solto
Como um pavio
Não pega fogo
Quando assobia
O tempo marcha
Em outras direções.
No baile
Na regra
Um mundo na régua
Conserva
A lei
Quem manda
É feroz
E perde-se a palavra
Quem dizer a verdade
Será expulso do paraíso
E viverá na terra
Pra toda vida.
Você já ouviu a voz de um anjo?
É como o canto dos passarinhos,
o sorriso de todas as crianças do mundo.
É como um sussurro da brisa da manhã e as gotas de orvalho que se equilibram nas pétalas das flores. A brandura dos anjos nos inspira a sermos melhores...
Profª Lourdes Duarte
Algemas
Triste ecoa o pássaro veloz
enjaulado asas condenadas
no cárcere seu canto lamenta
coração silente regido por algoz
sonha com suas presas afiadas
rasgando nuvens sem tormenta.
Anúncio da presença de Deus
cativo a liberdade pressente
passivo espreita a hora do adeus.
A espera do impiedoso ausente
a voz do silêncio será ouvida
grita o pranto que nele habita.
Silêncio! Um pássaro cantará
se liberto num dia de felicidade
asas tem para seu vôo alçar
a voz de Deus o algoz tocará
num momento de sobriedade
liberto ecoa o mais belo cantar.
(Bia Pardini)
Pássaro na Janela
E o tempo cuida, o tempo domina e mantém, você rega e o tempo passa, ela toma sol e não toma tempo,o tempo a seca em meio à seca, mas, o tempo toma o tempo que ela não és minha.
Poeminha: “Se todas as crianças fossem pássaros.”
Ah, se toda criança pudesse voar
Ah, se toda criança pudesse voar na imaginação através de um livro.
Se toda criança pudesse ganhar asas através da educação.
Ah, se toda criança pudesse voar para onde quisesse.
Ah, se todas as crianças pudessem não sofrer
Pudessem não chorar, pudessem não passar por nenhum tipo de sofrimento.
Ah, se todas as crianças ganhassem asas
Asas através da leitura
Através das oportunidade
Ah, se todas as crianças pudessem voar e construir um lindo e brilhante
Ah, se todas as crianças pudessem ser livres
Ah, se todas as crianças pudessem conhecer um lindo vôo
Um vôo tão alto, tão alto que encontrassem a esperança para o nosso Brasil
Ah, se todas as crianças fossem pássaros!
Metódica da Verdade
Uma gaiola está sempre à procura de um pássaro, e homem não está condenado à morte, está condenado a viver.
Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós, e a culpa de todos os erros humanos, é a impaciência, que se torna uma interrupção prematura de um trabalho metódico.
Em filosofia, uma designação tradicional de verdade, diria que é aquilo que permanece inalterável a quaisquer contingências, um conceito que não está em concordância com o senso comum e que trás um problema.
A verdade é, tudo aquilo que o homem precisa para viver, não pode ganhar nem comprar dos outros, todo homem deve produzí-la sempre no seu íntimo, se não ele se arruína. Viver sem a verdade é impossível, mas não exagere o culto da verdade. Não há um único homem no mundo, que não tenha mentido muitas vezes e com razão.
Depois de ter dado abrigo ao mal, ele não mais pedirá que você acredite nele,desde que alberguemos uma única vez, este não volta a dar-se ao trabalho de pedir que lhe concedamos a vossa confiança.
Tudo é assim....
O sol nasce
A planta cresce
O rio corre
A lesma escore
O pássaro canta
O amor aparece
E tudo floresce
Um dia desses...
Sol radiante, pássaros surfando ao soprar dos ventos,
água cristalina, um belo rosto se vendo no seu espelho,
linha solta, um coração ganhando o espaço,
chinelos no chão, uma rede balançando e no passar das nuvens uma Lua cheia e sorridente.
Me sinto tão liberta quanto um pássaro em um viveiro,que tem como referência de liberdade outros pássaros aprisionados em gaiolas.
Passarinho da megalópole,
Acorda já no fio,
Galho elétrico no poste,
Canta bem cedo,
E depois foge,
Passarinhada sem nome,
Eles erguem os bicos,
Gregários voadores,
Festejam alto,
A chuva que chega,
E desce precípite,
Do seu salto feminil,
Um pedaço do tempo presenciado,
Desprendido de novidade,
Da Paulicéia alvoroçada,
No fim desta tarde veranil,
Pássaro Kinnara:
Seu canto veio anunciar
Que uma nova estação vai começar
Nuvens negras a se dissipar
Noite escura a se passar
Seu voar é oração
Seu mover é uma canção
Que revela a direção...
O mapa está no coração
PÁSSAROS
"..os pássaros da praça cantaram
na tarde de sol. Levaram o seu canto
às folhas das árvores. E os galhos
abertos sorriram de amor.."
Não Há Lei Maior que Esta, Amor
Desenhei um pássaro com nanquim
Peguei o papel
Fiz um aviãozinho
E o joguei na direção do paraíso na Terra
Eu estava em algum lugar no submundo
Separado de minha amada
Que dentro do paraíso estava
Lá não tinha o pecado
E o prazer carnal era considerado um
E delirante de Amor
Vi o aviãozinho fazer um vôo perfeito
Fez um vôo tão perfeito
Que se transformou em uma ave
Eu estava no comando
O pássaro foi até a casa dela
Ao pousar no chão diante dela,
A ave se materializou em mim
E fizemos amor como a primeira vez
Mas logo que o ato foi consumado,
Eu fui capturado
Como pássaro, fui colocado em uma gaiola de madeira
Os arquitetos do lugar
Decepcionados disseram:
“Agora a gente vai ter de dar um jeito
Disso não acontecer de novo”
Assim disseram os maçons do lugar
EM: 11/09/2021 | P. DO SUL – RJ
SOBRE PÁSSAROS E POETAS
O pássaro canta suas tristezas
Celebra sua liberdade
Só sabe voar e cantar
Canta porque é pássaro
O poeta chora em poemas
Faz da pena sua liberdade
Só sabe escrever e voar
Voa porque é poeta
Ou é poeta por que voa?
Já nem sei.
