Poesias que Falem em Mãos

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⁠A adultez e a infância que estão de mãos dadas, representando um laço muito forte, apoidas na profundez de um amor puro e respeitoso, através de uma, na outra, a gratidão ao Senhor se propaga, um divino tesouro.

Quiçá, na fase mais relevante ao passar tão rápido e logo estará no passado este presente tão edificante, então, o tempo compartilhado é honroso e certos momentos são raros e marcantes.

Os quais manterão este vínculo fortalecido mesmo que os caminhos fiquem separados, os reencontros serão sempre benquistos e o carinho recíproco será felizmente demonstrado.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Entre crentes e ateus,
alguns humanos, a meu ver,
entregam-se às mãos de Deus
quando o Diabo não os quer.

Inserida por AntonioPrates

⁠INVOCAÇÃO
Então ergueu as mãos pro céu
Na infinitude do acaso
Quase convocando um milagre
Um anjo pintado a pincel
Revoa tirando do arraso
Esperando o golpe do sabre!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠LEGADO
Dos meus amigos levei tudo
Num caminho de duas mãos
Divisão que soma e é rica

Não é concordando "com"tudo
Por vezes até uma sanção
Boa intenção tudo ameniza

Cresci um gigante pro mundo
Com a força de um Sansão
O maior legado que fica.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Santo



Seus passos eram lindos, por entre a multidão,
seus olhos brilhavam de fogo e luz, e mansidão,
Sua voz era amiga, nas palavras que dizia a todos.
Aos outros só abençoava, e curava a todos.

Chorou por Lázaro e por outros como humano,
por onde ia só fazia o bem, por ser só amor.
Cansou-se como os homens e teve dor,
sofreu perseguição com ódio tamanho,

Foi zombado como um enganador e maltratado.
Lhe disseram: Tens demónio tu és maldade.
Mas ele não teve nenhum do homem engano.

Estas mãos santas que só o bem fizeram
cravejadas numa cruz elas, por nós foram.
Morreu e ressuscitou. Mas é Santo! Santo!

Inserida por Helder-DUARTE

════════♥════════
"Ao plantar, plante algo que floresça!
Mas para que tal aconteça;
examina bem o terreno,
para que não fiques com o vazio nas mãos
e o deserto no olhar."
☆Haredita Angel ══════♥

Inserida por HareditaAngel

⁠Teus Detalhes

A lúnula dança em seus dedos,
uma lua mínima que esconde
o controle das próprias marés,
branca de silêncio e segredos,
como se as mãos fossem ninhos,
guardando sonhos que dormem
nas linhas de sua palma.

Em seu coração, quatro cavidades ressoam;
os átrios recolhem memórias,
enquanto os ventrículos sopram sonhos.
A aorta, em silêncio, germina,
levando o amor e o sangue às extremidades.
E, nesse compasso oculto,
cada batida floresce.

Nos seus olhos,
a luz se desenha sob as escleras,
em lemniscatas, um caminho sem princípio ou fim,
um infinito que repousa entre o tempo,
que envolve sem pesar,
um laço suave de ternura
que flui entre a glabela e a pele.

É tão leve, tão profunda,
como flor que se abre na espera,
desabrocha em silêncio e cresce no cuidado.
Sua beleza é quieta,
uma prece que o coração faz
sem saber que está rezando.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠O que verdadeiramente importa!?
A busca por felicidade é uma ação constante na vida do homem,
na qual ele faz e desfaz os seus atos, contrariando continuamente
as suas verdades, que são instáveis, não pela característica
antropológica do ser, mas pela sua falta de veemência no que acredita.
A sua incerteza caracteriza-se não apenas no objeto da busca, mas no
sentido do porquê se busca. Sendo assim, a pergunta que se faz é:
O que verdadeiramente importa? ....Para abandonarmos
essa busca incessante e sermos definitivamente felizes?
Será que o quê buscamos
pode está onde estamos, onde não precisamos buscar, onde o esticar das mãos,
o direcionar dos olhos, o movimentar das pernas, o modo de agir ou pensar seja o lugar?
Pergunte a quem não tem, a quem não pode estender as mãos, a quem não pode olhar,
a quem não pode andar, a quem não pode agir ou pensar, o que verdadeiramente importa
para sentirem-se felizes.

Inserida por joseni_caminha

⁠A outra

Voltei a ser a outra...
cansei desta que todo mundo vê...
assustada, desesperançada
da vida esperando nada.
Voltei... do meu avesso fiquei.
Nas mãos um monte de sonhos
estranhos...
esperando o dia chegar...
a noite sem fim acabar.
Voltei a ser a outra...
esperança não tenho pouca...
dessa vida... que coisa louca...
espero com uma esperança louca
que me dê não coisa pouca.
Sonhos demais?
Nunca olhe pra trás...
a vida é a vida que você faz.
Cansei de ser a outra
com as mãos vazias
esperando o dia
e ver o que ele preparou pra mim...
Esta outra encontrou seu fim.

Inserida por RosangelaCalza

O Cordel da Amizade

Como duas mãos se tocam
No encaixe do momento
Chega a parecer destino
Um tamanho sentimento
De uma pessoa aqui
Que encontra outra ali
Sentindo pertencimento.

Os olhos da amizade
Descortinam muito além
Que só na sinceridade
Sabe lhe enxergar também
O amigo que te ama
Nunca que ele te engana
Nem te entrega pra ninguém.

Não se faz de esquecida
A memória da amizade
Sobre as linhas tracejadas
Que separam as cidades
Seja numa tela escrita
Ou na lágrima escorrida
Inda vive uma saudade.

Se o céu cair inteiro
Tudo sendo escuridão
E o joelho fraquejar
Temeroso do trovão
Eu te digo o que persiste
E em encorajar insiste:
O amigo em prontidão.

Amizade é coisa linda
Pode vir de toda forma
Não conhece preconceito
Ao chamado não demora
Não se cala na defesa
Mesmo que não saia ilesa
Regenera, se transforma.

É feroz, é bem mansinha
Maternal e protetora
Chama pra beber cerveja
Colorida e instrutora
A beleza da amizade
Está na diversidade
Disso é uma escritora

No entanto, escute bem
O que mais é relevante
Que você jamais esqueça
De quem é mais importante
O maior, melhor amigo
É o que já está contigo:
Do teu peito é habitante.

Eu sinto minhas mãos trêmulas
Minhas pernas fixas e fracas ao mesmo tempo
Minha respiração acelera
E, por instantes, eu esqueço de como respirar
Uma coisa tão simples, uma coisa tão habitual
Agora é a vez da visão, uma visão embaçada
Às vezes tudo se apaga
Eu tenho medo.
Meu peito incha
Meu coração dói, dói muito
É a pior sensação, é a pior dor
Eu não sei o que está acontecendo
Eu tô caída no chão, sem forças
Sem voz para pedir ajuda
Sem pensamentos
É um vazio, um lugar de trevas
Só consigo por minhas mãos trêmulas e quase sem força em meu peito
Quero me consolar
Aos poucos, acho um ponto fixo
É Evangeline
Evangeline conta comigo
1...2...3...4...5
Consigo respirar, consigo ver as nuvens escuras se afastarem
6...7...8...9...10
Meu corpo volta ao meu controle,parte dele
Consigo olhar em volta
Fecho os olhos sentindo as lágrimas escorrendo
Respiro fundo, imagino meu corpo uma máquina
E o ar é o óleo percorrendo por ela
Ajustando e lubrificando, voltando a funcionar
Abro os olhos e ela se foi
Evangeline não está mais no meu campo de visão
Eu sei que ela não se foi
Quando eu precisar, ela vai estar lá
Mas será que eu vou estar quando ela precisar?
A dor no coração não passa
Ela só se esconde
Eu tenho medo de não aguentar mais
O que será de mim ?
Serei enterrada
Serei deixada
Por cima dos sete palmos, haverá flores também esquecidas
E por cima de tudo
Evangeline
Evangeline ajudando outra pessoa
Eu não a culpo
...Eu me culpo.

Eu entrego tudo nas mãos de Deus, ele resolve tudo da maneira mais certa...
Não vou me adoecer com causas alheias. Cada um tem sua conta a acertar com Deus, quem errou ou errar será cobrado pelo seu erro, não cabe a mim julgar somente a Ele.

No
Meio
Do
Caminho
Tinha uma pedra
Cinzenta e preta.
Nas minhas as mãos uma marreta

(marreta)

Entre Flor e abrolhos

És a rosa
Rosa dos meus sonhos
Mágica...
Floriu em minhas mãos
Em uma estação...
Era de noite
Abriu-se
Entre as hastes
Dos dedos
Que tocava.
Flor rara!
Mas carrega em si abrolhos
A ferir-me.
Não sei quantas noite
Eu chorei
Desde que te toquei.

– Minhas mãos estão registradas como armas letais. Se nós dois entrarmos em uma briga e eu acidentalmente matar você, vou para a cadeia.
– Se uma pessoa acidentalmente mata outra em uma briga, ela vai para a cadeia. Isso se chama homicídio.
(Diálogo entre Bruce Lee e Cliff Booth)

Observo tudo que já tive, passar pelas minhas mãos... Até quando viverei me enganando? Será que vou continuar sempre preso à um mundo, onde a sociedade nos vê como
diferentes? Meus pensamentos!, minhas reflexões!
Foda-se o mundo em que querem que eu viva, em ruínas estão meus sonhos, enquanto procuro uma solução para tanto ódio, para tanta dor, olho com tristeza meu mundo obsoleto se destruir.

Um só corpo

Tomei-te pelas mãos
E lhe entreguei o meu coração...
És para mim o caminho
Por onde eu ei de seguir.

Quando a nuvens tenebrosas
Trouxera-me tempestuosas
Sombras da solidão,
Acolheste-me no teu coração.

Trouxestes ao meu rosto
Frondosos risos de alegria...
A minh’alma exulta feliz
Jubilosa em contentamento.

Do cinzento e outrora incerto caminho
Fizeste brilhar a luz da tua presença.
Levaste-me contigo
De um mundo sem forma e vazio.

Para habitar na tua alma
Em um só corpo, uma só carne...
Firmaste comigo uma aliança
Para caminharmos eternamente juntos.

Deixaste-me encontra o teu amor.

Edney Valentim Araújo

267

Deixa.me te ver na luz
Que aos meus olhos conduziu,
E num gesto me tocou,
Suas mãos me seduziu.

Nunca conheci o amor
Que de ti, tomou.me a alma,
Por você se apaixonou,
Conquistou.me a sua calma.

Tua paz me abraçou
Acalmou meu coração,
Bem na luz, que eu te vejo,
Deu.me um beijo de emoção.

Palpitou por dentro a alma
Sentimentos aflorou,
Eclodiu como um vulcão,
O amor que me tomou.

Depois vens no teu sossego
E me traz encantamento,
Seduziu.me o seu apego,
Me envolveu de sentimentos.

Elvando Santoscerqueira
260418

ARTE POÉTICA

Escrever um poema
é como apanhar um peixe
com as mãos
nunca pesquei assim um peixe
mas posso falar assim
sei que nem tudo o que vem às mãos
é peixe
o peixe debate-se
tenta escapar-se
escapa-se
eu persisto
luto corpo a corpo
com o peixe
ou morremos os dois
ou nos salvamos os dois
tenho de estar atenta
tenho medo de não chegar ao fim
é uma questão de vida ou de morte
quando chego ao fim
descubro que precisei de apanhar o peixe
para me livrar do peixe
livro-me do peixe com o alívio
que não sei dizer

À volta de incerto fogo
Brincaram as minhas mãos.
... E foi a vida o seu jogo!

Julguei possuir estrelas
Só por vê-las.
Ai! Como estrelas andaram
Misteriosas e distantes
As almas que me encantaram
Por instantes!

Em ritmo discreto, brando,
Fui brincando, fui brincando
Com o amor, com a vaidade...

— E a que sentimentos vãos
Fiquei devendo talvez
A minha felicidade!