Poesias para um Futuro Papai
O quarto era pouco revelado
pela penumbra,
minha mão que escrevia
poesias em sua cintura,
nem se importava
pela roupa jogada nessa altura.
Ela que estava de olhos serrados,
prestes a entrar no teu sétimo sono.
Ainda falava comigo,
de voz abafada pelo peso do sono,
mas carregada de carinho.
Me pedia cafuné,
no meio de todo
aquele cabelo de pé.
Pensei em escrever porque alguém me perguntou:
“Cadê suas poesias? Tem escrito?”
A resposta veio assim:
Nem todo dia tem poesia.
Tem dia que amanhece seco,
sem metáforas, sem rima, sem vontade.
Tem prosa crua,
comunicado de despejo,
recado na geladeira,
mensagem não lida.
Tem carta escrita às pressas
só pra não dizer que ficou calado.
Palavras que se alinham não pra explicar,
mas pra confundir, provocar, desarrumar.
Nem todo dia tem bons pensamentos.
Tem dia em que o peito pesa,
e os sonhos dormem mais do que a gente.
Tem vontade de sumir,
e tem lembrança que insiste em ficar.
Tem o corpo presente e a alma ausente.
Tem desejo partido,
tem carta de amor rasgada antes de ser enviada.
Tem dia que tem só o silêncio —
mas é um silêncio cheio de barulho por dentro.
Tem dia que o mundo cala,
e mesmo assim, a palavra teima em transbordar.
Sai pelos olhos,
escorre na pele,
explode no papel.
E é nessa bagunça que, às vezes,
sem querer, a poesia volta a acontecer.
Desejo que as inspirações convertidas em versos e poesias apresentadas nesta obra pioneira nos provoquem tão variadas reações, motivem a leitura, a reflexão e produções artísticas como expressão dos sentimentos favoráveis e antagônicos inter e entre si, envolvendo-nos no mesmo vento em que, como bem traduzido por Luiz Fernando Veríssimo “Os tristes acham que o vento geme, os alegres acham que ele canta”, em razão nossos diferentes estilos e subjetividades.
Trecho do prefácio do e-book "Fragmentos de Inspiração: versos e poesias"
Poesias jogadas ao vento, rostos revirados pelo ego.
Países em desafensa, mundo em caos, leis e princípios desorientados.
Mas por quê?
Por que o certo, dando certo, torna-se errado como uma criança
que corre desafreadamente pelos pais ao se distanciarem,
pelo medo do desconhecido.
Triste considerar, mas o “não” precisa surgir.
Triste reconsiderar, mas o “sim” precisa surgir.
Lamentável dizer que ouvidos tampados não fazem sumir os gritos —
as dores do esquecimento de um povo, de uma luta em comum.
O progresso...
Extermínio de valores que se perderam com aqueles que os fizeram surgir.
Não precisa de palavras — precisa de ações.
Precisa destampar ouvidos,
para que as mãos possam ajudar quem precisa levantar.
A criança que corre desfreadamente
não consegue acompanhar aqueles que, em direção contrária, se vão.
Mas nutre, a cada passo,
a coragem que não sonhava ter.
Assim é possível que países em desafensa façam o impossível acontecer —
como a poesia que dá luz ao impensável.
Basta soltar os óculos escuros
e ajudar tudo que venha ao seu caminho.
Falamos dialeto...
Conversamos por gestos...
Fazemos prosas com poesias...
Contamos com olhares...
E andamos na luz...
A terra é marrom e vermelha...
O sapato só tem um buraco...
Andar é preciso para ser feliz...
JPS
Deitada na relva,
envolvida no aconchego
da leitura das tuas poesias.
Cada verso teu que leio, me eleva
e todos eles eu não nego,
criam na minha mente fantasias,
e assim tão real, sinto tua presença.
***
Feridas.
Vivendo...
Respirando...
Caminhando...
Estou ainda aqui...
Na pele...
Ficou as poesias....
Daquilo que senti e escrevi...
Na minha face...
Criou uma cratera de feridas....
E o que foi...
Eu ja não sei mais....
O meu corpo...
São as folhas secas pisadas...
Que ficou na memoria....
Dis dias vividos...
E uma linda história
E nele...
Ficou também as manchas...
Flechas vieram...
Perfurando-me até o profundo....
Sangrando-me....
Até a última gota....
E quase me levando a morte...
Doeu sim...
E ainda dói...
E Hoje....
Restam somente as sequelas....
Das palavras faladas..
Das pedras atiradas...
Sem eu ter feito nada...
Feriu demais...
Mas o tempo é o tempo...
E ele irá curar...
As marcas profundas que ainda restam....
Do âmago do meu coração....
E de minh'alma...
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Você é minha Diva
É você inspiração para. Minhas poesias vc é aquela que me faz sonhar tanto a noite quanto ao dia.
Você é motivo de meus devaneios é a deusa do amor constante em minha vida.
Quisera eu ser um poeta pra estar ao seu lado e poder cantar em prosas e versos todo esse sentimento que lhe escrevo.
Você é rosa ,você é flor ,você é a mais pura essência do amor
Por isso seras sempre a minha Diva a Deusa que me ensinou a amar que esta presente em todos os meus pensamentos e que me leva a delírios constantes dentro da minha imaginaçao por isso quero estar sempre perto de ti e fazer de sua vida a minha eterna canção movida tão somente de paixão minha Deusa minha Diva e pra você que faço esse poema com amor ,carinho e gratidão .....Luiz flavio
Sentindo falta do SOL
Das tuas POESIAS...
Onde você se escondeu,
será que o ARREBOL
SOL das al-mas
Te encobriram nas areias
quentinhas deste mar de fantasia!?
***
Quero passear
A minha juventude
Renascida
Por entre tuas brumas.
Sensitivas poesias
Enfileiradas
No meu outono.
Não tenho pressa
Já esperei uma eternidade
O correr dos dias
Que adiam essa promessa.
Pois tenho que o tempo
É instintivo
É mera ilusão
E não apaga
O que nos vai n'alma.
E finalmente, você chegou, deu sentido a todas poesias de amor.
Essa palavra de quatro letras me fazia chorar, com você ela tomou outro sentido, agora me faz rir sem razão, me faz até sonhar.
Acredito com todas as forças que ainda vou te conhecer, não desse jeito, por telas, mas de pertinho, você vai ver.
Farei de tudo para que da sua boca eu possa escutar "fica mais pouco", não vou parar até você falar "Esse amor me fez esquecer todos os outros".
A lua, como sempre me inspira a escrever mais poesias e pensar
em soluções de fácil uso nesse planeta!!!
Anuência
Permitas-me cortejar-te
com poesias e momentos
caso não, com lembranças;
pois as rimas me levam a imaginar
aconchegado nos teus braços.
Consintas-me sem suspicácias
aquele beijo ardente e alucinado
que instiga devaneios desvairados
se não, contentamentos imaginários
furtados dos teus lábios adocicados!
Muito se fala em morrer de amor, em versos e poesias,
mas por falta de amor morrem muitos, todos os dias.
...qu4tro dizeres...
Vou ler todas poesias que conseguir
Sua falta vou matar
Talvez volte a sorrir
Talvez deixe definitivamente de amar
Apreciadores de poesiasestão em extinção, O romantismo agora é raridade.
Amor de verdade só nas, telasde cinemas,
falar de amor tornou-se um dilema.
O amor é muito mais do que versos e poesias,
É entrega, renúncia, e muita harmonia
Que a cada dia se completa
SUPERAÇÃO
Quando poesias de amor eu escrevia
Entre poética e sentimentos singelos
Cercados de mágicos enredos, belos
De agrados e de venturas, eu me via
Eu era só agitação sem a monotonia
A essência atraente da emoção, elos
Onde construía a ilusão e os castelos
De um bem querer, o que mais valia
Cá estou, seguindo, e ainda escrevo
Sensações, estórias e em nada devo
Ao tempo... audaz... ligeiro... voraz
A esperança que no fado se repara
Com o oportuno desenlace, ampara
E que no prosseguimento se refaz!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 de julho, 2022, 16’29” – Araguari, MG
- Relacionados
- Poesias de Carlos Drummond de Andrade
- Poesias de Amor de Vinícius de Moraes
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Poesias de Amor de Fernando Pessoa
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Poesias românticas
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
