Poesias de Pedro Bandeira Mariana
Levo uma bandeira comigo que:
Renascer dói, dilacera e sangra mas necessário para evolução humana.
Quando fetos a Mãe Natureza se encarrega do nascer, porém após alguns anos há necessário de fazer um contorcionismo para sair que outrora teve ajuda da Mãe Natureza ou dos médicos. Faz-se necessário olhar para si de frente para o espelho e enxergar o que em você dói....Admitir que precisa de ajuda é um ato de coragem.
Tia Rozzi explica: Símbolos nacionais são: Bandeira Nacional, Hino Nacional, Armas Nacionais e Selo Nacional. Camisa da seleção brasileira, não!
Obrigada! Dinada
A borboleta voa leve no seu mundo mágico, carregando sua bandeira de felicidade
Aprendeu a viver o amor,
E a Colecionar as memórias dos doces momentos
Guarda tudo numa caixinha de música
E sozinha, abre o coração em doces canções da mocidade.
Dança na arte, refúgio do seu ser,
Onde não há dor, solidão nem tormentos
Batendo as asas, a caixa se abre
E mergulhada no jardim de lembranças, revive os melhores momentos da vida
Em sua arte, não há solidão, apenas saudade
Entre flores e melodias, dança a borboleta, uma eterna miragem
Vi uma bandeira muito feia.
Era feita nas cores amarelo doente e azul tristeza.
Olhei mais atentamente e não pude crer:
aquela bandeira era a minha!
Então agora ela seria amarelo ouro
e azul céu de beleza. Infinita!
"As cores da bandeira brasileira não são meros adornos; elas carregam a alma de uma nação. O verde pulsa com as riquezas naturais, o amarelo brilha com o ouro de nossa terra, o azul abraça os céus infinitos, e o branco sonha com a paz. Quando o patriotismo enfraquece, essas cores perdem o brilho não por si mesmas, mas porque esquecemos o valor de nossa identidade coletiva, nossa história e a promessa que carregamos como povo."
Roberto Ikeda
Cela da Alma
Entre concreto e ferro, a mente vaga no fluxo... Liberdade não é bandeira, não é hino é ter a parada certa no peito, mesmo se o mundo te engoliu no trecho. Na cela escura, o coração é o único rolê sem custódia.
Quem tá de consciência limpa não teme a sombra do juízo. “Mano, o sistema pode trancar o corpo, mas o pensamento voa tipo pipa sem linha.” Na quebrada do cárcere, a paz é o traço mais rebelde: não se vende, não se rende.
Enquanto o tempo rasteja na parede, a alma dá um grau... Saber que não deve nada é a única cela que não tem grade.
Primavera de Setembro
Nosso amor seja de ordem e progresso a vida inteira.
A bandeira que eu levanto de coração trás seu nome "da cor do fogo".
Pintada com sangue lilás seu rosto um tom de flor marron que consome.
A fome morena de devorar sua pele e seus olhos castanhos.
É pátria minha esse lugar na sua alma...
Eu desejo com calma florir todos os dias,
Para sentir entre as borboletas seu beijar a flor.
Esse vento do amor é esperança que hoje me inspira.
Sem nenhum pudor sentir seus lábios me tocou!
Com a beleza do sol da manha uma magia despertou,
O eu defender a pátria esse lugar de sonhos,
Ainda desejo ser a flor na boca do beija flor.
Esse nossos desejos sagrados tem nada de grito dos excluídos,
Nosso amor é bonito diferente e de tom bandido,
É um fugitivo que também gosta das ruas,
quando preciso sabe esconder-se na sombra da lua.
Essa mistura de cores e fantasias camufla a sabedoria de estarmos juntos.
E a gente está bem aqui!
Junto no gosto do outro!
Se fazendo de morto na saliva!
Para não deixar o amor louco.
Desfile de setembro
aquarelas, amor e ventania
Alegria e sangue das escolas
O que seria sem elas
a cultura sem passarelas?
Hoje é segredo amanhã puro inredo
Não é Carnaval é festa de Parintins.
É a Paris que brilha dentro de nós,
É cultura e inspiração nosso amor.
Ainda é setembro e vem chegando a sua primavera.
As flores o seu cheiro no meu canteiro,
O segredo de minha alma o espetáculo o senário perfeito.
Dentro do palco do meu peito
O coração é só amor a flor e o desejo.
Emoção é o desperta que já enraiza nas veias.
A brasa o fogo teu de um corpo inteiro colado ao meu,
O verdadeiro brilho da alma
na cor verde o amor lilás,
tem mais castanho nos seus olhos vermelhos,
Esse espelho seu,
que desagua no mar azul do meu olhar sempre teu.
07.092022
não à reinado sem súditos
Não a bandeira que se sustente sem um mastro na luta bandeira que não tenha um soldado para segura-lá vira pano de chão...
Lucio Ricardo amorim.
Fugere urbem
"Vou-me embora pra Pasárgada",
Como Bandeira, me cansei...
Portas e janelas abrirei...
Se chover, então fecharei.
A poesia convida: 'carpe diem'.
Aqui nesta metrópole está difícil...
O barulho na avenida é ensurdecedor...
veículos - e seu potente motor.
o ar está difícil de respirar...
meus olhos chegam a lacrimejar...
O belo que a mãe natureza tanto se esmerou...
A fumaça das fábricas tudo acinzentou.
Ah! Minha Pasárgada...
vou respira o mais puro ar...
bucolicamente pelas pedras dos rios todos eles atravessarei...
Com banhos de cachoeira minha alma renovarei.
Cansei de pensar igual...no padrão
Com medo de ser quem sou
Balançarei essa bandeira com orgulho
Contendo as cores do arco-irís
E direi me apaixonei por uma garota
E quem me confrota?
Sou assim e esse é o melhor de mim
O melhor de nós
Auténticos as vezes com medo
Mais jamais com o semblante derrotado
Seja você mesmo.
Quem primeiro levantará a bandeira da paz...
para que tanto sangue em uma guerra sem tréguas...
não haverá vencido e tão pouco vencedor!!!
Até quando seremos expostos em um picadeiro de arquibancadas vazias?
não temos mais o tempo que passou... chegou a hora do resgate...
Se lhe deixa feliz a certeza de que todos saibam do meu amor por vc ... eu lhe digo agora que vc é tudo que eu sempre sonhei...meu amor por vc é genuíno!!! Agora por favor mande desligar os holofotes...
Todas as lições foram aprendidas!!!!!!!!
Más por favor... desligue os holofotes...
Para Mara...
"O MANIFESTO DO CAOS'
Texto de 2005
Uma bandeira vermelha, o manifesto do caos.
Verde, amarelo e azul manchados por um vermelho sangue, o sangue derramado do povo, o suor e as lágrimas do sofrimento. Somos escravos de um sistema, completamente dependentes de um contrato social, uma infame chamada democracia, um pacto de sangue com o estado denominado constituição.
A verdade não governa este país, mas a mentira, a traição e a usurpação.
É um conjunto de regras sociais elaboradas sem nosso consentimento, uma violação da ordem e uma destruição do progresso. Somos uma vergonha.
Ruisdael Maia - Rescrevendo meus próprios textos
A sede do (a)mar
Abala as minhas estruturas.
As ondas vem e vão
No dia de bandeira vermelha com suspeita de furação.
Queria eu ser
Aquela espuma da superfície
Límpida e flexível,
Ora ora ingênua buzela do mar.
Os Brasis: de Brazilão, Brazil ou Brasil
O que é ser patriota?
É ficar balançando a bandeira igual um débil
que sinceramente não é nem um pouco sutil,
ou é destituir a floresta?
Vivo sonhando com um Brasil harmonioso,
E um Brasil formoso,
um Brasil culto,
mas isso é pedir muito...
Brasil, meu Brasil brasileiro,
o Brasil da Maria,Izadora, o Brasil do confeiteiro e do padeiro.
Mas também existe o Brazil,
o Brazil de Elis Regina, Nara Leão e seus céus de anil.
O Brasil não é dos patriotas, é do mundo,
já que de todos os Brasis, somos o mais lindo.
O Brazil da bossa, o Brasil do funk, o Brazil do jazz e da salsa,
todos esses Brasis se completam,
e isso é ser brasileiro....
Bandeira branca
E a bandeira da paz?
Não é branca?
Parecia...
Mas está tingida de vermelho
E de tempos em tempos,
Uma outra demão é espalhada.
Ouvi dizer dos ignorantes
Que a nova cor é revolucionária,
Forte e de opinião!
Mas ao vê-la sinto medo
E tenho a impressão de ouvir dela,
Vozes sofridas, já em rouquidão.
Talvez, quem sabe um dia
O vermelho entre no esquecimento?
Apostando assim no diálogo
Que há de devolver a bandeira
O branco da paz,
Símbolo do renascimento!
Um novo sol iluminou
De azul e branco essa bandeira
São 100 anos de histórias
Portela, passado de glórias
Salve Osvaldo Cruz e Madureira *(BIS)*
Num centenário de felicidades
Portela faz vibrar seu pavilhão
O mundo se rendeu a esse manto
Que Antônio Caetano assim criou
Paulo Benjamim de Oliveira
Edificou essa raiz
Natal, homem forte da Portela
Tornou essa raiz mais bela, vitoriosa e feliz (.feliz) *Refrão*
Aniceto da Portela,
Alberto Lonato e Ventura
Antônio Rufino e Mijinha
Alcides Malandro Histórico
Chico Santana, Armando Santos, Manacéia e Casquinha
BANDEIRA
Quando a bandeira for içada com humildade e não prepotencia, nos
momentos de alegria e não de tragédias, para apaziguar e não agredir.
Quando as demonstrações de superioridade, conforto,
luxo e fartura não mais servirem como ferramentas de humilhação
e arrogância, não serão mais alvo dos excluidos.
Então, teremos a tão desejada paz, de uma forma ampla, generalizada.
"Enquanto isso, sob a batuta do Maestro Maior, a natureza vai punindo, corrigindo e ensinando a lição ao pássaro predador"
Bandeira
Belo, belo, belo
Surge no horizonte da estrela da manhã
E se perde na estrela da tarde
Em busca de uma alma única
Uma luta pela vida inteira.
Chega o poeta do lirismo
Da vida cotidiana
Do sentimento universal
Aquele que engoliu os sapos
Num garboso manifesto da poesia.
Ao bater da cinza das horas
Uma mágoa, uma melancolia
Um ressentimento de perseguição
A morbidez: Pneumotórax
A vida um poema-piada.
Foge de um satânico carnaval
Indo embora pra Pasárgada
Em um ritmo dissoluto
Vivendo na libertinagem das palavras
Na labuta da lira dos cinquent’anos
Um legado de brincadeiras com formas e inspiração.
PAÍS SEM FRONTEIRAS
Tiveste semanas inteiraspra gostar de mim.
Rasgaste a minha bandeirae me deixaste assim
Num país sem fronteiras
Inventando maneiras pra eu ser feliz
Como um naufrago perdido
Numa ilha do atlântico sul
Com o pensamento sem vela
Num barco sem mar
Sobre um céu azul
Descobrindo espaço
Dentro daquilo que faço
Pra ser o que eu sempre quis
Como se entrasses em parafuso
Tendo uma rosca sem fim
Foste arrancando em giros confusos
O que restou dentro de mim
Agora percebo que viver me importa
Lendo Garcia Lorca eu descobri
Que o seu corpo é este país sem fronteiras
Onde eu fiz mil besteiras
Mas que só em sonhos vivi.
