Poesias de Dor
Me feri com a dor de amar
E para amenizar
Veio para mim
A pior solução de todas
O fim da emoção
E o esquecimento
Abraços que curam almas...
Abraços que amenizam a dor...
Abraços que trazem paz...
Abraços que confessam o amor.
Ivânia D.Farias
Saudade, palavra agridoce da dor
Oh Saudade! Eu tentei tanto
Esconder de ti na melancolia
E ainda te revelas no meu pranto
E na angústia de minha poesia
É de um alguém, um lugar
Se afirmar, estarei a mentir
Se minto é pra me preservar
Se tu vens, rendo-te no sentir
Se povoada está a minha nostalgia
Nas palavras gosto de amarga aflição
Frouxo estão os ponteiros da fantasia
Que ritmam os temperos do coração
É vazio cheio sem que se possa ver
Solidão da alma no pleno amor
Grito na escuridão sem comover
Saudade, palavra agridoce da dor...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/05/2011, 01’33” – Rio de Janeiro, RJ
Monotonia!
Monotonia, dor incômoda e persistente
Sintoma normal do virtualismo insaciável.
Envelhecemos e os mortos se rejuvenescem,
Sem imaginação perdemos a insensatez poética.
O poeta procura ser apenas um anarquista sincero.
Os lógicos procuram contê-los em seus silogismos
Débeis como os chapeleiros que medem cabeças ocas
Não podem habitar os céus dos visionário lunáticos.
Enfadonho claustro dos incessantes cálculos mentais.
Andar por aí, assobiar, cantarolar, esfregar as mãos,
Para os sensatos são atos menores sem causa explicável
Fico com os insensatos que são felizes nas coisas inúteis.
O Poeta é um louco que perdeu tudo, exceto a razão
Ele não importa que o mundo negue seu mundo
Ele não oferece argumentos, o que são premissas?
Ele deposita seus versos no esparramo que é a vida!
O poeta é livre, olha, vê, sente e cria, mata o tédio.
A visão lógica tem o cristalino opaco, cataratas, ranhuras
Estrelas são apenas pontos desconexos na escuridão.
Livrai os poetas de toda lucidez mórbida, Monotonia!
O poeta somente na desordem se sente bem, mergulha
Até nas ruas do paraíso estará descontente, quer viver
Poesia e amor não são ângulos retos, insensibilidade
Precisa experimentar todas as atrações da irrealidade.
Extravagante, ensina a arte da indisciplina do amor
Com ar de desprezo, excita todas as neuroses, amem
Interroga o sentido da vida sem temer o ridículo, ri
Palavras e versos sem emoção= obituários!
Sorriso
Sorriso pinta a tua dor
Da cor que se desejar
É ofertar com uma flor
O triste pra se alegrar
Sorriso abrevia o vazio
Se nada mais restar
Sorria um mirar macio
Aprazendo o alheio olhar
Sorriso traz à vida luz
E aos dias só encanto
Sorria para a sua cruz
Sorria pro seu pranto
E assim sorrindo, amar
Num teatro fulgente
A maioria irá pensar
Que és um ser contente
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – cerrado goiano
Além
Para além do tempo, a quimera
Para além da era, o amor
Para além da dor, a lágrima
Para além das palavras, porfia
Para além da vida, a glória
No epílogo da alma em poesia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio de 2017 – cerrado goiano
amor,dor, odio e rancor
todos querem brilhar
nas mais bonitas primaveras
muitos fogem do ódio
do inverno
todos querem ser felizes
poucos são os que aceitam suas dores
poucos não sente rancor
muitos fingem que não sentem
todos esses sentimentos
florescem nos jardins mais belos
todos eles morrem no inferno
ou no passar do inverno
quem diz que nunca os sentiu
assim como cristo disse
quem nuca sentiu
que atire a primeira pedra
Tempestade cessou,
Depois de eu perseverar,
Pois quando você chegou,
Minha dor virou gota no mar.
Sem demagogia meu medo se foi confesso e te juro,
Não há o que temer quando o barco a deriva acha porto seguro.
Dessa dor
Tivesse eu um dia
O mesmo amor
Que de mim te prometia,
Eu não seria
Alma triste e vazia...
Flores crescem nas campinas
Onde ao longe nos fascina.
Se me é assim, tão distante o teu amor,
Eu vivo aqui
Tão de perto a minha dor.
Quem sabe dela eu esqueça
Que por uma noite me amou,
E de bom eu me lembre
Desse amor que em mim ficou,
Quem sabe assim
Eu me afaste dessa dor...
Edney Valentim Araújo
1994...
Em meu rosto se escorrem lágrimas sem motivos
Meu coração sente uma dor jamais sentida antes
Meu corpo anestesiado por não saber o que fazer
E a esperança se despedaçadando depois de ser desmascarada
E demônios controlando minha mente por ter perdido a esperança jamais existida.
Quando Deus se sente dor
Se você me ama, guarda meus mandamentos. - João 14:15
Um grupo de homens estava discutindo as razões para viver uma vida moralmente pura. Um homem argumentou que era o medo que o mantinha na fila. Outro insistiu que era amor. Mas um terceiro homem sugeriu que era um medo motivado pelo amor. Sim, ele temia a vergonha, a desgraça e a punição que poderia suportar por transgressão, mas o pior de tudo era o medo de fazer sua esposa sofrer. "Eu prefiro ser espancado até a morte", ele exclamou, "do que ver a dor nos olhos da mulher que eu amo."
Isso lança alguma luz sobre a declaração de nosso Salvador: “Se me ama, guarda os meus mandamentos” (João 14:15). Se quebrarmos esses mandamentos, sofreremos perdas. Mas também deve ser importante para nós como Deus responde à nossa desobediência. Oséias 11: 8 nos diz que Deus Pai sente angústia amorosa. Por causa do pecado de Israel, Ele disse: “Meu coração se agita em mim; Minha simpatia está agitada.
Jesus também sente dor quando desobedecemos. Ele chorou pela cidade de Jerusalém quando rejeitou o Seu amor (Lucas 13:34). E em Efésios 4: 30-31, Paulo exortou os crentes a não entristecerem o Espírito Santo por serem de coração duro.
Se considerarmos quanta dor Deus sente quando somos desobedientes, encontraremos uma ampla motivação para evitar o que está errado e buscar o que é certo.
Ajuda-me, Senhor, a ter medo
de desobedecer-te;
E posso lhe trazer mais louvores
Em tudo que faço. —Sesper
O maior motivo para servir a Deus é o desejo de agradá-lo. Vernon Grounds
EU SABOTADOR
As vezes eu penso,
Que em dias tensos,
Chegando a noite a dor vai se esvair.
Inocente desejo obtido,
Por um coração submisso,
Que ausente de amor presente se põe a doer.
Um cumulado vazio merecido,
Já que fui eu meu bandido,
Roubando de mim,
E entregando assim,
Sem titubear,
O que de mais valioso tinha.
Indaguei-me....
E com a resposta obtida fiquei eu mais aflito,
Por saber que embora esquisito,
Eu tomara esse rumo por medo da felicidade encontrar.
Sabotei a mim mesmo,
Numa espécie de achismo,
Que o melhor para mim é viver só de dor!
Mas o desabor na verdade,
Embora triste seja a realidade,
É saber que encontrar a felicidade findaria a procura.
Cheguei então a conclusão,
Que tornei-me meu ladrão porque gosto de jogar.
E sigo a vida,
Fazendo despedidas,
Até aprender a deixar que um alguém,
Que também medo têm,
Fique comigo em noites tristonhas.
Duas metades perdidas,
Amargas e doídas,
Tornem-se inteiras então.
Esquecendo as sequelas,
Daqueles que perdidos e aflitos,
Como nós hoje nos sentimos,
Deixemos de culpar.
Superados entao os medos,
Talvez sejam encontrados os desejos,
E por fim deixemos de jogar
Aceitando a felicidade,
E tendo na verdade,
Alguém para amar!
Danilo Castilho
A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor
O seu amor, um amor tão delicado
Ah, por que você foi fraco assim
Assim tão desalmado?
Ah, meu coração
Quem nunca amou não merece ser amado
" Poesia é a minha dor
pelo teu amor que já não tenho
mas suponho, que mesmo distante e te amando
sou mais feliz,
pois o que é meu, nem eu, nem tu sabes mensurar
e certamente meu sonho, um dia haverá de te acordar
numa levada de desejos e toda molhada,
querendo amor
tu haverás de te encontrar
e eu estarei te esperando
querida...
❝ ...Que Deus ouça a minha prece,
meu coração chora a dor das
lembranças difíceis de serem
esquecidas, as vezes o passado
ainda me assombra. E nesse
momento de dor eu peço a Deus
que os fantasmas se afastem da
minha vida e que eu tenha força
para prosseguir minha jornada
pois é minha fé em Deus é que
me mantem em pé...❞
--------------------- Eliana Angel Wolf
Foram oito meses
Sem mais e sem menos.
No primeiro mês, com dor no peito eu escrevia a minha poesia
Conheci essa morena, um amor a primeira vista
Me ganhou com seu sorriso e carisma.
No segundo mês, eu a encontrei,
Já estava apaixonada, eu dizia,
Mas o coração ainda doía.
Lembro de segurar sua mão pra baixo e pra cima.
No terceiro mês, o seu bom dia era tudo o que eu queria
Seu sorriso iluminava o meu dia
Então parei de escrever versos
Sobre um passado que já não me feria mais.
Ela já fazia parte de mim ainda no quarto mês
Juras de amor e de carinho
Eu te escrevia versos de paixão ao vivo.
Sua voz eu ouvia ao anoitecer
Sussurrando bem baixinho á me aquecer.
A insegurança às vezes batia,
E você me batia mais ainda.
Você jurou seu amor no quinto mês
Me cativou e se esquivou
Você se importou, mas nunca se apaixonou. Palavras aqui, palavras ali
E você diz que já não sentia.
Me machucando mais uma vez
Eu me afogando em embriaguez.
No sexto mês você se disse arrependida
Se comprometeu,
Disse que o amor da sua vida era eu.
Então ele apareceu
E você se escondeu
Com todos os meus pulmões eu gritei
Mas você não respondeu.
E meu mundo a escurecer
Voltei a escrever.
Por que você me deixou se eu era o seu amor?
E o fim da nossa história se concretizou.
Você foi o motivo pelo qual parei de escrever,
E o mesmo motivo pelo qual voltei à o fazer.
numa noite tragedia seja o fato de desejar,
apenas tenha o medo de perder,
o prazer se tenha a dor absoluta,
de todos motivos sejam drogas,
que te fazem flutuar num mero sonho,
num instante fatídico sua alma é roubada,
nem lagrimas pode cumprir o sentimento
as tensões esperam imagem da mente perturbada,
quando a singularidade tem afio de um porão
mais a mais um motivo ao algoz...
AO QUE FOI EMBORA
A minha dor é um grito rouco
E no silêncio lamenta essa triste vida,
Tudo se troca por tão pouco
A lida, os dias belos e os dias loucos.
E por aí, na imensidão da noite
eu te procuro, por caminhos escuros...
no frio da madrugada, onde a lua se esconde
oh, triste fim! Oh, triste açoite!
E enfim, outro dia amanhece
Em que da esperança me descanso
Outra noite há de chegar, mas o tempo,
nenhuma alegria tece no manto um alento,
como lençol estendido a enxugar meu pranto .
E aos testemidos que buscam na distância
a alma daquele que foi embora:
Não, não voltará nunca mais em nenhuma aurora.
JOANA DE OVIEDO – DIREITOS RESERVADOS
Não sei se sei viver
se sei acolher o parto da vida,
ver a dor do nascimento
e distingui-la do milagre
da existência,
posta, ensanguentada,
evidentemente escondida
Mas sei ver o homem
sua angustia, seu desespero,
sua euforia, seu desapego
Vejo um mar de águas profundamente desconhecidas
E no meio exacto do oceano imenso, reina o medo
No meio do medo, não reina a vida,
flor mais bela dum cego artista
Me sinto triste, melhor me fechar
Não é o Certo, mas é minha formar de lidar
dor que sinto
motivos que não quero falar.
Sozinho não estou, tenho deus para me ajudar
só com ele posso contar
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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