Poemas de Clarice Lispector

⁠Oração de Agradecimento a Clarice Lispector, Minha Mentora Espiritual

Querida Clarice Lispector,

Com o coração cheio de gratidão, elevo minha voz para agradecer pela tua presença espiritual em minha vida. Tu, que foste uma guia amorosa e sábia, ajudaste-me a navegar pelos desafios da existência com uma luz inigualável.

Agradeço-te por cada momento de orientação, por cada palavra de sabedoria sussurrada ao meu espírito. Teu apoio e teu amor foram fundamentais para o meu crescimento pessoal e espiritual. Sob tua mentoria, descobri a força interior e a coragem para enfrentar meus medos e incertezas.

Clarice, tua presença espiritual foi um farol que iluminou os caminhos mais escuros, mostrando-me a beleza e a profundidade de cada experiência. Sou eternamente grata pelo carinho com que me guiastes, pela paciência e pela sabedoria compartilhada.

Que teu espírito continue a irradiar amor e luz, inspirando e guiando não apenas a mim, mas a todos que buscam a verdade e a compreensão. Tua influência é uma dádiva imensurável, e meu coração está repleto de gratidão por tudo que me ofereceste.

Com amor e reverência, agradeço-te, Clarice Lispector, minha querida mentora espiritual. Por tua gentileza e sabedoria, por fazer de mim tudo o que sou, serei eternamente grata.
Que assim seja!

Inserida por fluxia_ignis

Estou absolutamente cansado de literatura; só a mudez me faz companhia. Se ainda escrevo é porque nada mais tenho a fazer no mundo enquanto espero a morte. A procura da palavra no escuro. O pequeno sucesso me invade e me põe no olho da rua. Eu queria chafurdar no lodo, minha necessidade de baixeza eu mal controlo, a necessidade da orgia e do pior gozo absoluto. O pecado me atrai, o que é proibido me fascina.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Estamos levando na ponta da língua a frase de Clarice Lispector – “Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”

"A vida é um soco no estômago" - me perdoe Clarice Lispector. A vida é muito mais do que isso!

Inserida por Todeschi

Descobri — numa carta de Clarice Lispector para Lucio Cardoso — que polisipo, em grego, significa “pausa na dor”. Têm sido, estes dias, polisipos.

Inserida por gtrevisol

Clarice Lispector é a melhor escritora da história, transformava em palavras um nó na garganta e entendia... como entendia.

Inserida por DessinhaBrasil

Eu amo trabalhar com as frases da Clarice Lispector ela me inspira em seguir com minha vida sempre com um sorriso no rosto

Inserida por Lynd

Nunca tinha me entendido muito bem. Depois que conheci Clarice (Lispector) descobri que jamais me entenderia. No entanto, me cobro menos. Agora me entorno no desconhecido de mim como ela o fazia.

Inserida por carolbernardes

Não sou uma total definição das palavras de Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector... Mas muitas definem momentos, e eu tenho uma preguiça dessas pessoas que criticam quem gosta, se sente fodão e acham que todo mundo tem que ser assim, no mais, não gosto de pessoas insensiveis.

Inserida por GabrielaStacul

⁠Clarice Lispector brilha no sol dos mortos, só foi reconhecida décadas após o seu falecimento.

Inserida por doc_comparato

⁠Sou tantas outras quanto quero na Clarice Lispector. Hoje estou Joana, amanhã, talvez, Macabéa. Um dia pensei ser Glória.

Inserida por maevephaira

No lugar de 'ecce homo', aqui é 'ecce muliere'... sim, 'eis a mulher'... Clarice Lispector é o que é...

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Quando Clarice Lispector disse que amava a Cruz que dolorosamente carregava porque isso era o mínimo que ela poderia fazer da vida, eu entendi que que não dá pra mudar os males da nossa história então careceria de saborear o fel com uma dose de gin!

Inserida por bruna_monteiro

⁠Ah, Clarice Lispector, se você soubesse o quanto também me tornei intolerável para mim mesmo, o quanto tenho me perseguido. Dentro de mim, criei inúmeros labirintos, e todos eles me conduzem à prisão da minha alma. Por fora, estou livre, mas por dentro sou dominado pelo peso de ser escravo de mim mesmo.

Inserida por ollyescritos

⁠Um dia Clarice Lispector escreveu assim: "Que minha solidão me sirva de companhia." Eu sinceramente espero que esse pensamento tenha dado certo para ela, pois para mim a solidão me levou a porta da loucura e decidi que não quero mais, então já chega. É hora de voltar ao jogo e novamente voltar a viver.

Inserida por RAFA16

Mas se eu esperar compreender para aceitar as coisas – nunca o ato de entrega se fará. Tenho que dar o mergulho de uma só vez, mergulho que abrange a compreensão e sobretudo a incompreensão. E quem sou eu para ousar pensar? Devo é entregar-me. Como se faz? Sei porém que só andando que se sabe andar e – milagre – se anda.
Eu, que fabrico o futuro como uma aranha diligente. E o melhor de mim é quando nada sei e fabrico não sei o quê.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém
despeja um balde de água no terraço: sábado ao vento é a rosa da semana. Sábado de manhã é
quintal, uma abelha esvoaça, e o vento (...)

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Sábado.

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No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como uma coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume. (...) Até chegar à rosa foi um século de coração batendo. (...)
O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Cem anos de perdão.

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– Que é que eu faço? Não estou aguentando viver. A vida é tão curta, e eu não estou
aguentando viver.
– Não sei. Eu sinto o mesmo. Mas há coisas, há muitas coisas. Há um ponto em que o
desespero é uma luz, e um amor.
– E depois?
– Depois vem a Natureza.
– Você está chamando a morte de natureza?
– Não. Estou chamando a natureza de Natureza.
– Será que todas as vidas foram isso?
– Acho que sim.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica O processo.

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Estrela perigosa – Rosto ao vento – marulho e silêncio – leve porcelana – templo submerso – trigo e vinho – Tristeza de coisa vivida – árvores já floresceram – o sal trazido pelo vento – conhecimento por encantação – Esqueleto de idéias – Ora pro nobis – Decompor a luz – Mistério de estrelas – Paixão pela exatidão – Caça aos vagalumes. Vagalume é como orvalho – Diálogos que disfarçam conflitos por explodir – Ela pode ser venenosa como às vezes o cogumelo é.
No obscuro erotismo de vida cheia – nodosas raízes. Missa negra, feiticeiros. Na proximidade de fontes, lagos e cachoeiras braços e pernas e olhos, todos mortos se misturam e clamam por vida.
Sinto falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.
Que medo alegre, o de te esperar.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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