Poesias de Animais de Estimação

Às vezes sou gato, noutras vezes, macaco. Perturbo o sossego de quem quiser ter. Sou silêncio, sou carinho, um redemoinho. Sou paz, aspas e até reticências. Sou o barulho e a estrada vazia. Sorrio, pra ver se me notas. Silencio, pra perceber se me ouves. E sigo caminhando assim, até que as minhas pegadas encontrem as suas, e só se percam de novo, se for de amor.

Devias recear-me, como um gato ao derradeiro oito que se espavori da noite. Devias desconsiderar meus convites pela madrugada, como quem se ensurdeceu há muito.

A menina esta no 9 ano quem compra o absorvente dela é a mãe e ela post no FACE: GATO MEU CORPO PRECISA DO SEU, depois não sabe por que Jesus morreu na cruz. Parei pulei a Pascoa.

Um som malandro ri-se chamando o nome do meu gato desvairado, és preto e branco, de bigodes pareces um senhor.

A mulher do mágico fazia dele gato e sapato para usar de linguagem figurada. Aí ele resolveu fazer dela gato e sapato literalmente.

"Alguns ratos, não são ratos apenas por si! Precisam de um gato ideologicamente idiota para lhes garantir comida e guarida".

Eu não quero alguém popular, ou o mais gato, que quando chega em um lugar todos comentam e cobiçam, eu quero você!

" Se for necessário enfrentar um leão selvagem; deve-se agir com o instinto de um gato doméstico."

Nas eleições, a maioria dos eleitores que, por motivos diversos, são desatentos, vota em gato como se fosse lebre.

Não é porque você é gato que eu vou cair na sua. E se eu cair na sua, não foi porque você é gato.

Faça-me de gato e sapato e me iluda para que você consiga fazer que eu acredite que estou doente de amor por você nas entrelinhas do coração... Que afirmarei cada verdade direcionada a você;

A maior indignidade humana é mostrar o que não é; é vender “gato por lebre”. Por isso, um dia pensei que seria maravilhoso se todos os homens fossem como livros expostos nas prateleiras de uma livraria... E, antes de compra-los, seria possível ler o seu prefácio e até mesmo um pouco do seu conteúdo.

O gato tem saudade do rato, o rato tem saudade do queijo, a galinha tem saudade do milho, o pato tem saudade da lagoa, o sapo tem saudade da princesa, a princesa tem saudade do príncipe que não seja um sapo, a roda gigante cansou de ficar em cima e embaixo rodando o tempo todo, o dia ficou com raiva da noite e por isso clareou, a noite ficou com saudade da lua e se escureceu, o céu ficou vazio e a terra se embruteceu, o que falta agora depois de tudo isso? A fala de um poeta louco por causa das palavras que brotam feito água dentro de si? Pelo amor de Deus, isso não.

Eles eram como cão e gato. Os dois brigavam indispensavelmente todo dia, mas independente disso eles tinham um carinho diferente. Ele implicava com ela, ela brincava com ele, ele a visitava e vice-versa. Ele não passava mais um dia sem ela, mas ela não se imaginava sem ele. Ela tinha apenas cinco anos e ele sete. O tempo foi cruel, e a distancia mastigava ambos. Ele foi obrigado a ir embora, e ela impedida de viajar com ele. Ele não queria ir, e ela também não queria ficar. Muito tempo havia passado e as lembranças iam vagamente se sumindo. Não havia mais ressentimento quando ela terminou o último ano de faculdade. Ela mudou de cidade e preferiu não casar, e a única notícia que se tinha dele era que havia ido embora de vez para o exterior. Ela já tinha um filho e esse queria fazer novas amizades. A vizinhança havia se mudado e o garoto já houvera se enturmado com a nova coleguinha. Ela queria dar boas vindas aos novos vizinhos, mas tudo o que viu foi aquela mesma imagem de quando eram crianças e viviam felizes como cão e gato.

Dá de comer o teu cão para ele salva-guardar bem a tua casa e deixa passar a fome o teu gato para ele comer todos os ratos que estão na tua casa.

Se o gato tem sete vidas o ser humano tem dezenas, pois vive morrendo de amor, morrendo de medo, morrendo de cansado...

Tudo o que precisamos é de amor. Amor de mãe. Amor de pai. Amor de vó. Amor de filho. Amor de gato. Amor de cachorro. Amor de marido. Amor de mulher. Porque sem amor nada na vida nos interessa.

Para o Zippo, meu gato: A única vida pela qual eu me sinto responsável, além da minha. O único amor que nunca me pediu provas. O ronronar a cada chegar, o miado desesperado a cada partir. As partes boas e as ruins, quem diria que eu ia cuidar um vagabundo, assim?

Vou colocar o nome do meu gato de expectativa, só assim posso alimenta-lo e não me ver sofrendo por isso.

Malandro é o gato que nasce e não arranha a mãe, mora no telhado e não paga aluguel e usa bigode.