Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond

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Minha Mãe, Meu Mundo

Mãe é o primeiro amor
É aquela que nunca se esgotou.

Mãe é a única flor do jardim
É aquela que exala cheiro dentro de mim.

Mãe é o aconchego do frio e calor
É aquela que abraça sem saber onde estou.

Mãe é o alimento do prato na mesa
É aquela que nos sacia com sua riqueza.

Mãe é o choro diante da dor
É aquela que nos consola com todo fervor.

Mãe é a experiência de toda uma vida
É aquela que cuida das nossas feridas.

Mãe é simplesmente uma peça principal
É aquela que quando parte é uma dor sem igual.

Mãe é uma saudade antes mesmo de ir
É aquela que nos ama sem nunca iludir.

Mãe é, verdadeiramente, amor…
É aquela que representa a mãe do Senhor…

Mãe, que bom um ser Mãe…

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠Mãe é o primeiro amor
É aquela que nunca se esgotou.

Mãe é a única flor do jardim
É aquela que exala cheiro dentro de mim.

Mãe é o aconchego do frio e calor
É aquela que abraça sem saber onde estou.

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠Amor, eu não sou cacata, Não sou pobreza ou escassez, Não me chame de mão de vaca, Se não pode me dar um centavo sequer.

Eu sei que o dinheiro é importante, Mas o importante, eu já tenho aqui, São os sentimentos que são vibrantes, E que não têm preço, nem um valor fixo.

O amor não é contado em cédulas, Nem em moedas, nem em cifrões, É a conexão que nos vincula, E que transcende as convenções.

Não quero ouro, nem prata, Nem riquezas que o mundo tem, Quero apenas sua alma grata, E o amor que juntos construímos além.

Então não me chame de mão de vaca, Pois não sou feita de moedas e papel, Sou um ser humano que ama, E que não se mede por dinheiro, afinal.

Inserida por abdulrehemane_chomar

⁠Vamos conversar, em versos me expressar,
Pois tanto se fala de amor a propagar.
Há quem o renegue, negue sua existência,
Mas outros sabem bem sua importância.

Amor, sentimento sublime e verdadeiro,
Tecido com fios de afeto e companheirismo inteiro.
Unindo corações em laços profundos,
Espalhando amor, sem medo do mundo.

Alguns dizem que é só coisa de novela,
Fantasia irreal, apenas na tela.
Mas eu te digo, com voz serena e pura,
O amor é real, na vida, uma aventura.

Não se expressa apenas em palavras vazias,
Mas em gestos sinceros, em pequenas harmonias.
No abraço apertado, no sorriso sentido,
O amor se revela, nunca é escondido.

Então, vamos conversar, desvendar a magia,
Do amor que nos envolve a cada dia.
Deixemos de lado as dúvidas e descrenças,
Abracemos o amor, suas infinitas crenças.

Pois na vida real, ele está presente,
Nos gestos mais simples, na alma ardente.
Vamos conversar, compartilhar esse bem,
O amor é real, maior que qualquer além.

Inserida por abdulrehemane_chomar

ASAS

O que o amor tem de ave
são asas do bem querer
voa intenso ou até suave
deriva do com quem haver

O seu voo agitado ou leve
são com as asas da emoção
podendo ser longo ou breve
depende do pouso no coração

Então, voa alto paixão!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Paráfase Abel Silva

Inserida por LucianoSpagnol

À ALMA DE MINHA MÃE

Partiu-se o cordão do amor absoluto
No meu desditoso fado então trincado
E as preces no rosário assim de luto
Rezam tristuras no chão do cerrado

Lacrimoso eu, debalde na dor soluto
Soluça a baixa deste relicário delicado
Minha mãe, tão jovem em seu atributo
Pôs suspiros no meu peito instigado

Tal um ramo que seca sem dar fruto
Em um outono tão frio e desfolhado
Assim, o meu afeto se faz convoluto

E na continha de saudade, ao lado
Das lembranças dum amor resoluto
À alma de minha mãe, louvor ofertado!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Ah! Se todos entendessem,
que a alma transmuta e a morte vence.
Teriam o amor como pertence...

Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O amor tem vária faceta
Ao fraco, é assustador
No caminho, diversa seta
Ao apaixonado, factível amor

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Palavras

Conjunto de sons articulados
Quando de gestos de amor
Ao coração tem significados
Quando de brilho no olhar
Ao espírito vem acariciar
Quando redige sorriso
Aquece a alma, tira o griso
Quando repleta de emoção
Denota histórias de paixão
Quando de lágrima furtiva
Vem da operação acusativa
Quando sem sensibilidade
Ao medo traz autoridade
Quando nos da liberdade
Dá asas, sonhos, finalidade
Sempre expressando a nós
Diversidade. Desatando os nos
Que deixa o nosso viver calado
Aí então grifa elocução ao fado...
Palavras, sentimento ortografado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

DESTERRO

Já do amor findo? Chega! Na tristura sou exilado
Irei, trôpego, embriagado, no amor assim sozinho
O silêncio em coro, nas rosas também há espinho
Choro, angústia, no cerrado, vazio no peito calado

Neste amor, como num sonho, sonho sonhado
Sorrisos, as alegrias espelhadas pelo caminho
Serão guardadas nas lembranças com carinho
Como quem guarda o tesouro um dia achado

Adeus, generoso afeto, prazer do meu desejo!
O mar onde navegou sonegados antigos idílios
Berço onde a quimera desenhou cada beijo!

Adeus! Esta partição, há de pesar-me tanto
Como quem na solidão suplica por auxílios
Jogado num canto, encharcado de pranto...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18/07/2019, 05’05’
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO SEM AMOR

Meu amor pouco ao meu alcance
Nas nuances até hoje em segredo
Não tive uma chance, pouca chance
Dele, surpresa, desilusão e tal medo

Meu amor, o olhar foi de relance
Na vida o desencontro foi enredo
Andou por andar, nenhum elance
Confiando no amor pra amar, ledo!

Pedinte viver, atravessou sem ter
A glória de um amor para amar
Passou por passar, pobre viver!

Aí de mim, na sina de encontrar
Nem digas, ó implacável haver
Nem sorriso, gesto, pra poetar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06 de setembro de 2019
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DIFERENTE

Pois quero parir a um soneto
Sangrado do amor adjacente
Que seja preciso e reluzente
E vire insígnia no meu projeto

Terá que vir do sol poente
De verso livre e irrequieto
Num abstrato tão concreto
Que me doe integralmente

Em cada tom, infinito teto
De textura tão irreverente
Que nunca vire obsoleto

E de tão querer o diferente
A mesmice torna decreto
E o soneto, repetido objeto

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

química

falar de amor
é tão especial
é tão boreal
é tato, afago, beijo, n'alma teor...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO SEM SORTE

Amor, quantos espinhos há na tua haste
Arranhando a solidão aqui no meu peito
Errante nos sóis e chuvas, sem ser eleito
Entre estações sós, num triste contraste

Saudades passam, e não passa o efeito
Porém, tu e eu, amor, no mesmo engaste
O fado faz que a desventura nos arraste
Por outonos, num desfolhamento do leito

Pensar que custa tanto, tanto desgaste
Quando poderia ser diferente, ser feito
Com companhia, desde que chegaste

Mas tu e eu simplesmente sem preceito
Ali onde o passado no remorso choraste
Semeamos a sorte sem nenhum proveito

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DO AMOR AO PRÓXIMO

De tanto variar no amor, não mais julgo
Sem nenhum julgamento, sem opinião
Rotular os bons e maus, não é exatidão
Somente o roteiro de quem quer indulto

As fraquezas e virtudes apenas as são
Se não... é quem quer grassar tumulto
Espelhando suas críticas do ser oculto
E se desenrugando em tola conclusão

Então, no ter harmonia deixei o insulto
Desenformei toda a minha limitação
Tentando no falível não ter berro inulto

E na aceitação, olhei com o coração
Em injustiçar, me despi do seu volto
Assim, no amor ao próximo, fui irmão...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 16 de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

UM POEMA DE AMOR (soneto)

Onde escrever um poema de amor
Se branco está o papel sem pauta
E é preciso senti-lo sem sugar dor
Falando das partes sem sentir falta

Quero escrever um poema de amor
Rima-lo tal a poesia da luz da ribalta
Com acordes tão suaves de uma flor
E o perfume da cor duma doce flauta

Quero torná-lo cada vez mais viçoso
No silêncio de estar eterno amoroso
Sereno, para a longa noite do mundo

Onde escrever este poema carinhoso
Sentindo circular num verso desejoso
Expressando este tal amor profundo

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

COMPOSTO DE AMOR (soneto)

No eu também, o que em mim vistes
Avultando o encanto, dando portento
Ao próprio feitiço, elogios e fomento
Deveras díspar das que outrora ouvistes

És amor, sem dúvida, paixão. Portanto
Pense nos desencontros que sentistes
Tão secos, ásperos e de causas tristes
Que por mim, eu me derramo em pranto

Amador, me aflige, e é tão medo tanto
Que a dor inventa, tenta, o que não existe
Em tempo algum, pesar sem algum canto

Aí, em lugar de acalmar, a aflição insiste
Não desiste, é dos loucos, sem espanto
Dos amantes, assim, o tal amor consiste

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15 de agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

REQUIESCAT IN PACE (soneto)

O amor é apenas uma negativa
Se eu um dia com ele já fui teu
Omitamos está outra alternativa
Pois, desta, o nosso já morreu

Ah! Porque alegação subjetiva
Nada mais em mim sobreviveu
Se hoje o senso está à deriva
Não és meu bem nem eu o teu

Não diz nada, se ali amamos
Nossas almas estão separadas
Não lembres mais, esqueçamos!

Deixemo-lo ir repousar em paz
As lembranças estão enterradas
E no coração, hoje, é tanto faz! ...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

UM AMOR (soneto)

Foste o amor maior de minha existência,
ou talvez o danado... o pior ou o gentio,
glória e tormento, a escuridão e luzidio,
contigo fui poesia sem uma reverência!

Morreste, e a minha solidão é residência :
ardes-me o suspiro, enches-me de vazio,
e o meu anseio tem gosto de doce arrepio,
e rolo-te no pensamento com insistência.

Amor extremo, árvore de insano fruto,
foi o tempo, muito mais que só instante
por que, feito, eu não vesti o teu luto.

Sinto-me o beijo, e no abraço te escuto,
triste olhar rútilo! e desejo tão delirante,
na ferida saudade deste amor irresoluto.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de janeiro, 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

gangorra

e nesta ciranda de querer e opor
num coração sulcado
se tem a saudade de amor

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol