Poesia te Perdi
A Geografia Pernambucana
Já fora terrenos de nenhuma edificação plausível.
Lavradores, senhores e escravos tinha de muito.
Marcado pelas revoluções, enchem-nos de emoção.
Nossa incrível cidade transparece satisfação.
Não existe lugar como este.
Pode-se até imaginar as belezas naturais,
Mas nada é mais belo,
Quanto o pôr-de-sol de Boa Viagem...
Revolução Emocional
De tempos em tempos, há sempre o amor envolto.
Nos corações que ascende a paixão de um sentimento de furor.
Sem tempo para trovejar, cai de mãos beijadas.
Àquele que não irá resplandecer algo...
Racional.
A negligência é, de tal modo,uma forma de ocultar
O existencial que padece de tal paciência.
Eficácia postergada e anulação de consequentes
Faz parecer a situação menos viril.
O sagaz pensar traz um circo ilusionista perante aquele que se descobre o dono da razão
Pena que o pesar se descansa maior na consciência
E desmorona-se o corpo e mente com facilidade:
Uma gota d'água.
Minha Casa
Minha casa não é aonde deito, nem faço as tarefas do dia
Minha casa é o lugar pra onde corro
Minha casa é você.
Minha casa é aquela que me sinto seguro, aquela que me guia, que de longe posso vê-la
Estou predestinada a essa casa
Minha casa é você.
Minha casa é o meu descanso, meu anseio depois de um dia longo
Não é construída de tijolos
Minha casa é construída de amor, de aconchego
Minha casa é você.
Minha casa é meu lar
Meu lar é você.
O sentimento de amar alguém.
Hoje ele parou, me olhou, parecia tão cansado.
Me contou os seus problemas que na hora de dormir não saíam da minha cabeça.
Foi a partir disso que caiu a ficha, caiu a ficha que perdi a minha individualidade.
Hoje penso em outra pessoa, não só o que é melhor pra mim mas o melhor pra NÓS.
Toda aquela frieza, as tardes frias foram por agua abaixo.
Com o seu toque eu senti o mundo, com o seu beijo fui ao espaço, com o seu "Eu te amo" eu entrei em desespero.
Algo que eu nunca senti estava bem ali acontecendo. O meu puro e sincero egoísmo se desfez, tornou-se pó nas mãos dele. Em meus planos ele estava incluído a partir daquele momento.
O seu beijo, o seu toque as suas palavras me fizeram voar, sair do meu "ice berg", me fizeram sentir, estou feliz por chorar de tanto amor.
Estou no êxtase e no ápice da paixão.
Eu o amo e ele é tudo pra mim.
A moldura da obra de arte era sempre a parede do quarto. Sempre não. Às vezes dividia espaço com o teto.
O quarto pequeno, com duas caminhas de solteiro e um guarda-roupas, dava espaço para o sol, todos os dias de manhã, quando ele entrava pelas frestas da janela sem cortinas e refletia na parede (e não muito raro, também no teto) o mundo lá fora.
Algumas vezes o colorido se fazia presente. Outras, só a sombra desenhava a pintura.
A planta encostada na parede de fora, a cachorra deitada no sol, e a mãe passando com o cesto de roupas sujas para pôr na máquina de lavar.
Raios de sol que entravam despretensiosamente pelos buraquinhos pequeninos da janela, faziam o dia daquela criança começar com mais imaginação.
O quarto pequeno ficava grande.
O sol era o pintor. A parede era a tela. A vida lá fora era a inspiração.
A criança que enrolava a sair do quarto para apreciar mais um pouquinho daquela pintura singular, feita sob medida na sua parede, se descobria, ainda pequena, amante da arte, mesmo sem imaginar que a arte poderia simplesmente, entrar pela sua janela enquanto ela dormia.
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(Eu sempre amei observar os desenhos que o sol faz dentro de casa. Hoje, deitada na cama e mais uma vez, apreciando a luz natural entrar pela minha janela, resolvi resgatar - e registrar aqui - a memória de quando eu comecei a admirar essas pinturas)
Já faz alguns dias que a brisa que entra pela fresta da janela deixa a casa toda gelada. As vezes não é brisa, é ventania. Em alguns momentos o vento vem tão forte que consegue abrir todas as caixas que estavam lacradas no sótão da minha memória.
Na maioria das vezes eu fecho tudo correndo pra não deixar o vento bagunçar a casa que eu levei tanto tempo pra arrumar. Confesso que outras vezes aproveito pra espiar as lembranças que ficam espalhadas pelo chão.
Enquanto tento organizar tudo de novo, me permito sentir o frio que preenche todo o ambiente, mas me protejo enrolada no cobertor e fecho as janelas na tentativa de me privar de mais um vendaval gelado.
Fecho com fita reforçada cada caixa que foi aberta. Faço um chá quentinho, me acolho no sofá e fico esperando o dia seguinte sem tentar adivinhar a previsão do tempo.
Vai que amanhã, no lugar da brisa gelada, entra o sol trazendo luz e calor pelo vão que eu deixei aberto. Se assim for, vou abrir todas as janelas e agradecer pelos dias frios, que me ensinaram que as estações não duram pra sempre, mas que se nossa mente é nosso lar, a gente precisa deixar nossa casa aconchegante para enfrentar qualquer temperatura, né?!
Sem perceber eu já havia começado a separar tudo o que gostaria de levar na viagem. Fui me desfazendo aos poucos do que não caberia na bagagem. Deixei com certas pessoas coisas preciosas. Guardei com cuidado retalhos de algumas histórias. Foi difícil jogar fora tudo que não me cabia mais. Escondi no fundo da mala algumas lembranças que não ocupavam mais tanto espaço. Embrulhei com cuidado todos os cheiros, sabores e sensações que eu já tive. Deixei a mala de mão vazia, pronta para colher novas lembranças ao longo do caminho.
Conforme vou seguindo sem mapa, aprendo a contemplar cada passo que dou, cada tropeço, cada experiência e cada um que passa por mim. Quanto mais longe eu vou, menos pressa eu tenho de chegar no destino. O desequilíbrio de andar sempre com mais perguntas do que respostas, não me incomoda.
Vez ou outra eu paro, respiro, deixo alguns pensamentos antigos no meio do caminho para seguir com a bagagem mais leve, escolho uma nova estrada e recomeço. Não sei ao certo quando essa viagem vai ter fim, mas me contento em saber que sou eu que escolho a rota, a companhia e o peso que levo comigo durante todo o trajeto.
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(Do bloco de notas pra cá. Coisa muito rara de acontecer, mas hoje deu vontade)
O nó que você desfez de nós
Tão rápido como quando se amarrou em mim, antes que eu pudesse perceber, você afrouxou o laço e desfez o nó.
Não me deu tempo para te ensinar um jeito novo de amarrar. Você alegou que aquele nó, que você mesmo fez, te sufocava.
O erro foi desfazer o nó de nós, quando na verdade, deveria ter desfeito o nó da garganta.
A corda ficava na verdade, no pescoço. Nas palavras não ditas, engolidas a seco.
Mas a opção foi sua. Deixou a corda na garganta e desfez o nó da pele, da mente, do coração.
O nó de nós não existe mais.
Não existe.
Não há mais laço que nos mantenha presos um ao outro. Não há nó que sangre a pele.
Tão rápido como quando o pai ensina o filho a amarrar os sapatos de um jeito firme, o filho puxa o cadarço com uma única mão e desfaz o laço que criou.
O laço que você me ensinou a fazer. O nó que você desfez de nós.
Se sou feliz?
Sou saudável, isso já é um bom sinal.
Tenho uma família bonita, de boas pessoas, que lutam pela vida, isso também é positivo.
Faço o que gosto?
Sim, amo fazer poemas e levo a poesia para todos os cantos, isso é sensacional.
Amo?
Sim, muito, sem amor não teria como respirar. Incluo aqui meus amigos.
Sou amada?
Sim, sinto o amor da família, dos amigos e das pessoas deste mundo virtual, que é nossa rotina e da qual não podemos abrir mão.
Posso dizer que sou feliz.
Só falta você...
As coisas mais incertas da vida são as certezas das coisas
tudo parecer estar no lugar, tudo anda como deve ser
de repente, tudo vira de pernas pro ar. O que fazer?
Não chore, vire de ponta cabeça.
Às vezes há cansaços, dores, chatices da vida, gostos amargos dos nãos, lágrimas que brotam e incompreensões, dos quais não podemos fugir.
O que importa é que passam e há mais dias de cantorias, versos e amor para viver.
Sigo a vida distraída, tentando esquecer que pessoas sobrepujam outros seres, agridem, matam, desrespeitam, roubam e há doenças, fome e guerra no mundo.
O que pode salvar este mundo distorcido?
O meu sorriso?
O meu café?
O meu poema?
Um homem e a estrada (ouvindo um som das antigas)
"Existe uma estrada,
E um homem a seguiu,
Existe essa estrada,
No fim dela o amor o homem sentiu.
Um música lá longe,
Um homem e uma estrada,
A estrada ali vai continuar,
Já o homem lá você não mais verá.
Um homem na estrada,
Seu caminho não é tão reto assim,
A estrada o levando muito além,
O homem que a Deus pede para o cobrir.
O homem tem seu nome numa lista,
Já não se importa com o passado,
Um homem e uma longa estrada,
Sua finalidade apenas sua liberdade."
Eu era humana, mas
Esqueci meu amor,
Esperei ser regada
Como se fosse flor.
Meu lado humano foi
desmanchando,
Flori nas desculpas.
Outrora dancei no sol,
Outrora chorei nas chuvas.
Criei espinhos
Larguei meu ser.
Virei cacto 🌵
🌹 Deixei rosas.
Eu já fui humana
Mas não tive amor próprio
Agora o que restou?
Vivo como flor morta.
A Vida em um espetáculo
A vida é arte,
Tropeçar e cair fazem parte,
De um grande espetáculo como o de nossa vida,
Ensaios não são permitidos,
É tudo no improviso,
A plateia é crítica,
E nada fácil de se arrancar um riso.
Muitos dirão o seus erros
Muitos mais dirão suas faltas
Mas poucos reconheceram seus acertos
E em um espetáculo como o de nossa vida
Eles ficam em sua mente como em um grande acervo
É importante lembrar que no espetáculo de sua vida
Você é diretor, ator, escritor, cantor.
E importante lembrar que só com sua brecha
Outro personagem toma conta,
E por isso as melhores canções,
Devem ser cantada de ponta a ponta.
A vida não te permite ensaios,
Aproveite enquanto ha tempo,
Pois no final a cortina fecha,
E tudo o que você fez,
Vai parecer apenas um momento.
EMBARQUE EM MIM
Três destinos cruzados
Mal posso conta-los
Tristes e sozinhos
Destinos inamaveis
Tanto quis que fossem anéis
Tristes histórias de amor
Embarque em mim
E desta vez, com amor
Raça Negra
ANAJATUBA.
Oh! Querida anajatuba.
Tao distante de ti estou.
Minha princesa de belos campos.
Voltar para te ver eu vou.
Sinto o perfume dos teus campos.
Tu que és de mistérios e magia.
Amo-te terra minha.
Tu és minha poesia.
Tantos são os teus encantos.
De modo que nao se pode contar.
De filhos altivos e honrados.
Terra de crendices e de anajá.
Terra de campos verdejantes.
Tenho-te profunda afeição.
Terra de encantos e mistérios.
Terra idolatrada do meu coração.
Nem tente, agora,
Conter minhas lágrimas:
Esse rio já fez transbordar o mar
De esperança e fé...
No amor de outra mulher.
Nem tente, agora,
Fazer o impossível:
O tempo já mudou a rota do meu coração
Rumo a uma nova paixão.
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