Poesia te Perdi
UTOPIA
Em cada manhã
Acordo sempre
pensando com seria bom viver na utopia,
longe da tristeza
e da agonia,
dormir e acordar
no abraço da amada,
Quem me dera,
disfrutar da segurança
que oferecem essas ruas,
sair as madrugada
sem medo
das vozes gritantes,
nem das sombras
humanas.
Massvi Suburbano Odisseia
Numa batalha jamais nos entregamos por derrotados.,
não nos desafiem porque podemos ser grandes marados.
o meu povo vai encher avenida dos aliados,
para projetamos rimas verbais de pesos pesados.
A vida não se tem valor
se não se vive com intenso amor
A vida não tem sentido
se não se vive com o que se tem aprendido
A vida não teria ousadia
se no mundo não existisse poesia
Tempo gente...
Tem gente que nunca se viu,
com um pouco de tempo
uma afinidade que segue a vida toda.
Tempo gente,
Tem tempo que não passa de saudade da gente,
da gente que já foi, da gente que um dia nós fomos,
da gente que amamos, da gente que queríamos esquecer.
Tempo gente,
Tempo que muda, muda a vida,
muda tudo, muda até a gente,
tempo que vem, tempo que vai,
tempo que as vezes magoa e machuca,
tempo que era bom se voltasse atrás.
Tempo gente,
Gente que sorri um sol e te pensa tempestade,
gente do bem, gente do mal, gente diferente,
gente tão iluminada que carrega a lua e o sol em cada olhar,
Tempo gente,
Tempo tanto junto que os sentimentos mudam,
o "amor" acaba, o inseparável vira distância,
esse tempo gente, transforma a gente em estranhos.
Tempo gente,
Que as vezes o coração aperta e a gente queria de volta,
tempo gente que segue sem freio, trombando outra gente,
na cara da gente.
Tempo gente,
que eu queria pra gente um tempo,
um tempo pra gente, em todo esse pouco tempo gente.
Amorim Junior.
https://www.facebook.com/pages/Amorim-Junior-Escritor/228319517206327
Eu amo e você gosta;
Eu falo, tu ingnoras;
Eu chamo, mas tu não olhas;
Eu grito...
Eu choro...
Eu canso ...
E vou embora.
Só eu que me sinto sozinho
Só eu que fico a chorar
Só eu que te quero comigo
Mas não posso te esperar
Só eu que faço charminho
Só eu que quero brincar
Só eu que amo sozinho
E prefiro me calar
Só eu, apenas eu!
O vento parou
As ondas calaram
O tempo passou
As lágrimas rolaram
Hoje entendi
O que me falaram
Das coisas da vida
Que me anteciparam
Teu corpo que eu quero
Sem ver teu passado
Hoje só espero
Estar do teu lado.
Motoristas buzinam;
Gritos calados.
Olho meu relógio,
Estou atrasado.
Pego meu "Mobil",
Procuro o contato.
-Amor, sinto muito!
Chegarei atrasado.
Sinto falta do teu cheiro
Do calor do teu abraço
O seu corpo me envolvendo
Do teu olhar meio disfarçado
Com toda essa saudade
Dá meio que uma vontade
De ir correndo até você
Pra tentar me aquecer
Sei que agora isso não posso
Isso não posso fazer
Agora somente espero
Amanhã pra ver você.
Quando digo que te amo,
[ Tu me amas?
Quando forte te abraço
[ Tu me abraças?
Quando tua boca eu beijo
[ Tu me beijas?
Quando nos teus olhos olho
[ Tu me olhas?
Pois quando eu te olho
[ Só nos teus olhos olho
E quando te beijo
[ Apenas tua boca beijo
Quando te abraço
[ Só nos teus braços quero estar
E claro, que quando o amo
[ Te abraço, te beijo, te olho
Te vivo e te amo
GIRATA
Rosto triste nas areias
um barco a distanciar
as melancólicas sereias
lagrimas de lua cheia
choro a beira do mar.
Lá vai o vento no rosto
lembrança sem entender
saudade dança desgosto
ausência no contra gosto
o corpo esta sem querer.
Rosto triste nas areias
horizonte desprovido
sonhos que encandeia
peias pelas mãos cheias
maribondos com zumbidos.
Antonio Montes
SONETO TRISTE II
Eu estou assim: da tristura cativo
Intrusivo num túnel dum calvário
Rodeado de sentimento solitário
Mesmo entre olhares como vivo!
Do peito rezam vozes num rosário
Da casa um silêncio tão opressivo
Frio, sem graça e, sem incentivo
Que lá fora fracasso no itinerário
Olho-me num soluço pensativo
E vejo sonhos perdidos no diário
Desfolhado num jardim subjetivo
E me pergunto: por que o cenário?
Quando é meu tempo? Respectivo!
Pois, se o tempo no tempo é vário!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
05/02/2017
Cerrado goiano
Poeme-se
Penso, incansavelmente, penso. Quase como faço no respirar. É um penso torto, claudica ao pronunciar.
Costuma contrariar o óbvio, e enaltecer o olhar. Conjectura o improvável, por isso eu o chamo; de meu pensar.
Língua artificial não, por favor, chame de neologismo do pensar.
Não é pra fazer sentido, poesia é pra fazer caminhar.
Adeus ao cerrado
Oxalá
Que eu volte então
Para o poetar de lá
E assim na retribuição
Só saudade sinta de cá
Oxalá
Que de lá eu só despeça
Em breves idas ali e acolá
E então volte bem depressa
Sem ter que servir de escala
Uma coisa é certa, a gratidão
O cerrado foi recompensa
E um bem ao meu coração
Luciano Spagnol
Maio, 2016
Cerrado goiano
Até depois se Deus assim permitir
Eu vou, pois lá é o meu lugar
Oh, cerrado! Devo ir
Te gosto mas pra beira mar vou voltar
O fado é quem determinou
Despeço de ti com gratidão
Se vim agora vou
Pois o meu poetar aqui sente solidão
Pode até ser
Que vá saber
Do teu amor
O dia que for
Que foi impar
No meu amar
Luciano Spagnol
Maio, 2016
Cerrado goiano
Passo a passo
Eu vim passo a passo errando
Parei no cerrado, hoje solitário
Chão árido, místico templário
Me vi na sorte contemplando
Então pus asas no imaginário
Em vagidos ocos, murmurando
E como peregrino venerando
Em silêncio, orei neste sacrário
E assim o meu poetar ficou perdido
Entre sonhos aos sons estradivário
Devaneando em suspiros indefinido
Já fiz o que vim fazer, involuntário
Fui nobre reverência e saio provido
A alma cheia de um amor solidário
Luciano Spagnol
Maio, 24 de 2016
Cerrado goiano
E toco meu piano loucamente...
Prisioneira que sou dessas melodias...
Que me levam a um voo imaginário...
E sonho... E fantasio... E devaneio...
Enquanto meus dedos deslizam sobre o teclado
E as notas musicais invadem a sala e o meu ser...
E caio numa bruma interior
Nas bordas destes sonhos perco-me em ilusões loucas...
E penso que preciso despertar do silencio das lembranças...
Ficar para sempre cingido aos sentires
Gritar e responder ao chamar de tua alma...
Afogar a solidão na insolência de minhas mãos...
Assim posso escutar teu coração ardente... E sinto que a minha loucura tomou conta da razão...!
A Formiga
-Sou a formiga mais genial de minha geração!
Ela disse a mim.
Ri, como se caísse em penas.
-Sou o Deus que mais os homens amam!
Ri, pois nunca amei ninguém.
Eu quero atenção! Eu quero atenção!
Fabrique um boneco, arrume um cão!
-Não posso parar agora!
-Tenho que entregar á tristeza,
mais seis litros de lágrimas!
-E á solidão, rascunhos com dúvidas.
-Ei, psiu, é a formiga de novo!
-Fale formiga, o que esqueceu aqui!
-Nada, só ia perguntar-lhe como por esses lados!
-Só mudamos de tamanho e número de pernas mas você, tem uma vantagem!
-O mundo é bem maior!
-E as estrelas? Retrucou a formiguinha.
-Não apitam nada!
-Mistério é só mistério, não enche barriga!
Vamos lá no sol que as nuvens estão a passar.
E fomos eu e a formiga universalizar pensamentos no calor da manhã.
- Relacionados
- Poesia de amigas para sempre
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Frases de Raul Seixas para quem ama rock e poesia
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho
- Poesia de Namorados Apaixonados
- Primavera: poemas e poesias que florescem no coração
