Poesia Sufoco no Peito

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ACOLHIMENTO

Medindo assim, como me mede
fico ébrio, como quem bebe
nesse grogue entregue, me pegue!

Arraste-me para sua teia
com sua luz que me encandeia
e com seus clicks, e seus rashtag.

Eu quero esta, em sua linha de segredo
e pousar no seu inbox de aconchego.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Caminhe até onde o mundo deixar,
Sonhe até onde puder imaginar
Sendo assim morrerá em paz
E se orgulhará de tudo que ficou para traz

Inserida por pqptelo

O CHEFE E O SÚDITO

O tempo passa, a raiva não,
Pergunto Deus, Qual solução?
Pra fugir desse inferno, onde um homem de terno,
Aprisiona minhas forças e coração.

Aproveita do meu suor pra construir seu império,
Que é repleto de ouro, mas com a pobreza de um cemitério,
Onde sua família não vive, mas sobrevive,
As custas da ira, de um demônio interno...

Trabalhar é uma coisa, ser escravo é diferente,
Se queres construir algo, faça agora no presente,
Para que no futuro, seu filho possa viver,
E não sobreviver do que tu não pode comprar...

O amor, esse sim se conquista,
Não ha dinheiro que pague essa sensação benquista,
Que alegra a todos, e irradia felicidade,
Por onde passar, e em qualquer outra cidade...

Desse mundo não se leva títulos, dinheiro e ambições,
Por isso sempre viva, pensando nos corações,
Dos que vivem a sua volta, pra que a revolta nunca exista,
E tu insista sempre em busca de soluções...

Soluções essas que não mudam todo o mundo,
Mas pode mudar o mundo dos que vivem ao seu redor,
Filhos, primos, pais, tios, irmãos e avós,
Que se orgulharão em ter você como parente,
Que sempre presente, transborda paz e calor,
Que o dinheiro nunca compra, aliás, compra uma paz ilusória,
Que mesmo contraditória, causa perda de valor...

O súdito finalmente se libertou,
As amarras de si arrancou,
E as jogou para o alto de uma montanha,
Que o levará ao topo, fazendo o que se ama...

O chefe? Esse sim pirou, tentou incriminar o súdito
Com uma armadilha que criou,
Sua tentativa foi falha, ele não passa de um canalha,
Que desprezou seu valor...

Inserida por IsaacSantiago

VANGUEJAR

Quantos pratos
quantos copos,
Quantas louças pra lavar!
colheres, panelas e facas
espumas sabão e água
... Água para enxaguar.

Todos os dias, como o sol
e ventos aos arrebóis
estrelas além do céu
os fazeres na cozinha
de manha à tardinha
vida ida, vindo vinda
vida, vida...
Vida, vida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O RIO

Todos os dias...
Um rio passa por aqui
a todo momento e hora
flui correndo, correndo...
Fazendo... Redemoinhos e quedas
e em suas curvas devagarzinho
a noite e no frescor da aurora
ele vai para o mar, ele vai embora.

Todos os dias, esse rio esta ali
e ao mesmo tempo, se vai...
Mas volta com suas voltas
e de suas voltas, não sai.

Em suas margens, quanto verde!
tanto peixes em sua rede
um dia desse o rio se vai
e para de matar a sede.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

BANZÉ

Sacode, sacode o bode
pra parar de bordejar
esse pobre bode, esta de porre.

Bode de porre, comove
em seu implore, nem pode...
Ser pobre, não tem esnobe.

Um dia, esse pobre bode, escapuliu
subiu no prego, e comeu a banana do café.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Ter o dom,ou a estranheza de pensar
E se aprofundar em cada detalhe dos arredores
Ouvir e sentir os Sons da poluição
E me arder os ouvidos
com a rotina incerta de meus pensamentos

Cada detalhe me prende de alguma forma
As luzes da cidade não são muito observadas
Mas eu as conto e observo
Como se fossem estrelas no céu

Todos os ares que por lá passam
São lembrados por mim
E de alguma forma eu os recordo
Como se fossem experiências de vida

Para alguns pareceria nojento
Lembrar do gosto de ferrugem
Que ficou em meus dedos
Quando toquei os corrimões do parque

Mas para mim,isso é poesia
Os gostos dos ares
E o rangido dos pés na calçada
Como as pessoas são distraídas
Não, eu que sou observadora
Ou somente louca poetiza

Inserida por marilia88

Tinha sabedoria e ela resplandecia,
ele, porém, se escondia
dentro da sua própria humildade,
ela brilhava e iluminava corações.
Era mestre, maestro e menestrel do amor,
viva Chico Xavier,
salve, salve ChicoAmorXavier

Inserida por RaymundoCortizoPerez

Manda-me um pouco de ti,
eu gosto de lembranças...
Saudade é coisa boa,
é algo que nos fez feliz...
Há tempos não tenho notícias...
manda-me um pouco de ti,
manda o que está lendo,
se está rindo ou chorando,
conta-me sobre qualquer lugar,
fala-me de qualquer coisa, qualquer uma...
Diga-me que lê pensamentos
e que lê os meus...
E, quem sabe, talvez...
Diga-me que não me esqueceu
e que espera que eu não te esqueci.

Inserida por RaymundoCortizoPerez

Quando uma pessoa fica em silêncio,
olhando a outra, sem que ela perceba,
é como se só ela existisse no mundo.
É algo que não se explica,
só quem olhou sabe o que significa,

Inserida por RaymundoCortizoPerez

Era literalmente um amor de outro mundo,
nosso mundo.
O dia a começar a pela noite,
noite de encontros sagrados,
totalmente imaginados,
mas ainda sim tão verdadeiros quanto os reais.
A razão que se esfria de longe quer caminhar,
aos passos curtos e longos tomar,
querendo o amor tropeçar.
Mas a noite de estrelas,
que vestida do infinito reflete a imensidão do universo,
não é grande o suficiente para esse sentimento explicar,
o porque das lágrimas rolar,
junto ao sorriso se misturar,
criando a confusão que é amar.
Se meus pés te alcançassem,
juro que não estaria longe,
estaria perto, tão perto que a distância desistiria de existir entre nós,
e nós desistiríamos de existir nela.
Esse amor de outro mundo que tento descrever,
Se sente uma vez,
e se levanta rápido.
Se houve falar,
mas não se escuta vê-lo.
Se ama aqui,
amor de lá.

Inserida por LUCASJUSTO

SESSENTA

Já fiz sessenta
Agora sou adulto
com formação de velhice e tudo.
É... Cheguei aqui, estou vivo sim!
E tudo que aprendi...
Aprendi com o mundo.
Apanhei de palmatória...
Meu pai, mina mãe, não passavam
a mão sobre a minha cabeça,
e hoje eu agradeço-os, pois com isso...
Aprendi a ser da hora
e não dá cesta.
Penei com meu indulto de vida, mas
aqui, poderei ampliar a maluquice
... Ser velho, é querer ser jovem criança...
Até brinco de esconde-esconde
pena que hoje, a minha
parceira, é a tão esperada saúde.
Aprendi a temer a esperança,
voar na paranóia...
D'aquilo que hoje tornou-se grude.
Recebi um bilhete do presente...
Usando óculos de graus,
e mãos tremulas...
Eu li as cláusulas dos meus apegos...
Minhas manias
meu tempero curto
o silencio p'ro meu pensar...
E o chorar pelo viajar
dos novos defuntos.
O bilhete me chamou de museu
e ainda disse que as coisas...
As minhas coisas!
São misturas, mais que eu.
Ora bolas... Mas que bilhete audacioso!
Eu já fui criança, jovem feliz,
Ao comer, já mordi, pedaço de carne
segurando-o com, as minhas mãos...
Já brinquei de bola de gude,
já tive pião, estilingue, bola peteca
já pulei corda muro amarelinho
já rascunhei o mundo
apenas com um pedaço de giz.
É... Já fui feliz, sim, sim!
Muito feliz.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O SALTO

Gato no muro
n'um pulo...
Saltou do outro lado
mundo gato
gato mundo
pula tudo
pula mudo
da à volta
salta a porta
anda, desanda inventa...
Por quinhentas ventas
por milésimas bandas.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

COISINHA

Sabe coisinha...
Se não fosse, tantas coisas!
Eu iria comprar uma coisa.
_ Que coisa! Coisa p'ra que?
_ A coisa, p'ra coisá por aí.
_ Por aí... Por onde?
_ Pela estrada pela rua
pela linha de bonde.
Pelo dia e fantasia
pela noite que se zua
na gola na prata da lua
no açoite da gula sua.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ALVORECER

No horizonte distante
morre o sol atrás dos montes,
a terra sucumbe nossos pés...
e o silencio sobressai aos sentimentos.
Vem a noite o rompante
... Surge a lua, triunfante...
O amor, encrua no quarto.
A ganância expande nas ruas...
Dias noites, momentos efêmero
Sol brisa, bolhas...
Sobre a linha do mar atenua,
as velas de um navio, uma canoa
cascatas de ondas, ventos, garoas...
redes, e esteiras de taboas.
Quirela de milho, charque uma boa broa...
Os astros circulam suas linhas
estrelas seguem o rei.
A tarde vem para atender as decepções
dos sonhos, e se deita sob a noite, para
sanar o cansaço mental e físico.
Tudo gira nada para de correr
cada mundo em seu mundo, cada ser...
Todos e tudo cada um, cada você,
Se você tomba, seu mundo para ti,
deixa de alvorecer.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CLÁUSULAS DO PODER

Quem fez, quem não fez...
Quem fez... Quem não fez!
E a demanda segue pelos bastidores
de suas leis, e nesse emaranhado todo,
mesmo quando vão presos, saem em
poucos meses. Nem com foto, nem com
filme, gravação aprova... A prova da prova
dos mandões desviadores do poder, onde
eles próprios, estão mais preocupados
em editar nas leis, cláusulas que lhes safem
dos seus fardos do que arrumar algo bom,
para a população.
A democracia esta ai, toda rendada, as
condenações d'ela é rede p'ra peixe pequeno
e só pega, aqueles que não tem nada, nada
do país. E a grande população dança com
chamego todo vesgo, tanto imposto, tanta
terceirização, os poderosos da democracia
terceirizam até mesmo, a sua profissão
seu cargo, seus embargos e os bam, bam,
bans... Ganham com isso, uma duas três e
muito mais vezes do que deveria de ganhar.
Seus atos ilícitos, seus caminhos farpados...
Seus jogos fictícios, seus falsos mandados...
Tudo para desviar e perseguir os salários dos
assalariados. Quem fez, quem não fez...
Quem fez essas leis, tão áspera aos pobres!
quem fez essas proteções aos desviadores
ricos... Os grandes nobres que pegam de cá
o que não é deles... Para depositar do lado
de lá.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Infinito querer

Primeiro deseja o pouco,
Mas do pouco deseja o muito.
Não sustentado,
Do muito queres muito mais.
O pouco só é desejado,
Pois primeiro só á ele tinha.
Aquele muito,
Jamais será bastante,
Pois sempre tornarás pouco.
Afinal,
De pouco em pouco,
Vai se tornando muito,
De muito em muito,
Vai se tornando pouco.

Inserida por intensidade_poetica

Pingos harmônicos

Chove chuva,
Chove alegria,
Chove amor,
Chove calmaria.
Algazarra dos pássaros,
Risos das árvores,
Ar aos peixeis,
Café ardente.
E entre os edredons,
A pausa dos problemas,
Centrando
Aos barulhos que correm.

Inserida por intensidade_poetica

Mulher-espetáculo
(Victor Bhering Drummond)

Pra você solto balões e muito mais
Só pra ver o seu sorriso e nada mais
Carrego Marias Alices
Só pra sentir sua energia
E pinto arco-íris dentro de minhas poesias
Só pra que que meus versos sintam sua alegria

Você nasceu festa, sons, seresta
Nasceu intensidade
Nasceu felicidade
É a irreverência em pessoa mais tradicional
Ao que realmente importa: aos velhos amigos
Ao amor, ao resgate das doçuras e simplicidades
Pra quê adivinhar a sua idade
Se carrega dentro de si uma infinidade de crianças
Uma porção de adultos
Com a energia de uma adolescente
Da risada mais contagiante e indecente

Ah! Se todas as indecências do mundo
Fossem iguais a você
Não haveria guerras
Frios, sinos que não soam.

As igrejas seriam coloridas
As noivas mascariam chicletes nas portas dos casamentos como você
E os noivos entrariam apaixonados
Por terem encontrado mulheres que transformam seus mundos, suas crenças.

As cortinas dos teatros não se fechariam
Porque você é o espetáculo em pessoa.
Então venha nos alegrar
Venha nos comover
Venha nos contar um pouco
Dos segredos de quem realiza o mundo com essa energia.
O resto, deixe com a gente.
A plateia que se comove e se enche de vida
A cada passo seu, a cada nova descoberta sua.
Suas palmas, louvores e amores estão garantidos.
E levaremos impressos na alma as cores deste seu circo, Fran mulher rainha coroada
De amores celebrada.

Novembro colorido de 2017

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Inserida por victordrummond

Todo dia um poema na janela
Traz o canarinho cantador
Me fala que sonho não tem tamanho
Que o beija flor é tão pequeno
No entanto é grande encantador...
de flor.

Inserida por SoniaMGoncalves

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